24 de maio de 2022 - Terça-feira 20h30 (Leilão presencial e on-line) Lote 1 a 150 Clique na imagem para visualizá-la em tamanho maior

	001	Parte de jogo de copos de cristal com lapidação em facetas, composto de: 11 flutes, de 20,7 cm (duas com bicado); 12 copos para água, de 19,5 cm; 10 taças para vinho tinto, de 18 cm (dois com bicado); 11 taças para vinho branco, de 16 cm; 12 cálices para vermute, de 12 cm. Algumas poucas peças apresentam relapidação. Total de 56 peças. Europa, séc. XX.
	002	Nivouliès de Pierrefort, Marie. Jardim de Luxembourg. Óleo sobre papel colado em placa, 66,5 cm x 76 cm. Assinado embaixo à direita: Nivouliès de Pierrefort.
	003	August Wilhelm Goebel. Tänzerin mit Tambourin - «Dançarina Oriental com Pandeiro». Escultura Art Deco de porcelana policromada e dourada, modelada de forma naturalista, na figura de dançaria com pandeiro, em pose de dança, sobre base almofadada oval onde, em seu reverso, encontram-se: marca do fabricante gravada em verde e, em baixo relevo, marca do fabricante, FF566/1; 19 cm de altura total. Alemanha, séc. XX. Desenho criado por volta de 1925.
	004	Autoria não identificada. Jovem Retratada. Óleo sobre cartão, 24 cm x 19 cm. Sem assinatura.
	005	São Miguel. Imagem em madeira esculpida, policromada e dourada, com belo movimento de sua túnica drapeada e rico traje de soldado. Capacete encimado por penacho e sandálias de canos altos rematadas por pseudo cabouchons, também em madeira. Acabamento em esgrafitos arrematam os "rolos" de nuvens sobre as quais se apoia o Arcanjo, num todo de grande movimentaçao barroca; 41,5 cm de altura. Brasil, séc. XIX/XX. Estão ausentes os atributos desta iconografia, a espada e a balança.
	006	Luca Madrassi (1848 - 1919). Frade Franciscano. Escultura de bronze patinado de marron, modelada e esculpida de forma naturalista, na figura de um Frade de pé sobre base escalonada de mármore preto rajado. Cabeça encoberta por capuz, rosto e pé direito de marfim, braços dobrados sobre o peito com as mãos escondidas pelas mangas de sua túnica atada por cordão com três nós, que representam a pobreza, castidade e obediência. No reverso da base assinatura incisa: L. Madrassi; 46,5 cm de altura total. França, séc. XIX / XX. Luca Madrassi Escultor francês de origem italiana. Começou seus estudos artísticos em Roma antes de estudar na École des Beaux-Arts em Paris, onde foi aluno de Pierre-Jules Cavelier. Juntou ao estúdio de Albert-Ernest Carrier-Belleuse. Entre 1876 e 1880 Madrassi foi o praticante de Gustave Doré. Expôs no Salão da Sociedade de Artistas Franceses em Paris a partir de 1879, obtendo, por seus temas muitas vezes alegóricos, menções honrosas em1881, 1882, 1883 e 1885, e medalha de terceira classe em 1896. Obteve a nacionalidade francesa e tornou-se membro da Sociedade de Artistas Franceses em 1890. Também expôs no Salão da Sociedade Nacional de Belas Artes em 1896.
	007	J. Baptista. Paisagem. Óleo sobre tela, 19 cm x 24 cm. Assinado embaixo à esquerda: J Baptista. No reverso: inscrições ilegíveis.
	008	Lapinha com Menino Deus. Grupo escultórico de madeira, policromada e dourada, representando Menino Deus coroado, na sua representação de Bom Pastor sobre rocha de vários níveis ornamentada por animais. Na parte inferior espelho, como se lago fosse, diante de gruta, ornamentados com pequenos caramujos. O todo, protegido por grande redoma de vidro e sobre base circular dourada com aba revirada, terminada em quatro pés de volutas; 31,5 cm de diâmetro da base e 51 cm de altura total. Brasil, séc XVIII.
	009	Par de cadeiras de madeira envernizada. Encosto vazado com reserva central em palhinha, três colunelos e dois peões laterais.
	010	Hans ACHTZIGER, para Hutschenreuther. Escultura de porcelana policromada, Art Deco, modelada na figura de bailarina em pose de dança, sobre base circular de contornos irregulares onde, em seu reverso, encontram-se marcas de identificação: Hutschenreuther / Selb / brasão com leão encimando as letras LHS / Germany / Kunstabteilung em verde e, prensada, Achtziger; 22 cm de altura total. Alemanha, séc. XX. Hans Achtziger foi designer e modelador de porcelana, membro da 'Werkbund alemã. Treinou de 1937 a 1939 na Staatliche Fachschule für Porzellanindustrie em Selb, Baviera. Depois de 1946, estudou na Bau-und Handwerker Schule em Munique antes de ingressar na Hutschenreuther AG, onde foi diretor do departamento de arte de 1961-64 antes de dirigir o estúdio de decoração e forma. Criou serviços de jantar e um grande número de esculturas de animais para a empresa.
	011	Claudia Faissol. Alegria. Óleo sobre tela, 90 cm x 115 cm. Assinado embaixo à direita: C Faissol.
	012	Nossa Senhora da Conceição. Imagem de madeira esculpida, policromada e discreta douração; apresenta-se em pé com a cabeça desproporcional, cabelos soltos, panejamento primitivos, mãos postas, base circular com rosto de anjo; 31 cm de altura. São Paulo, Brasil séc. XVII.
	013	Pequena mesa de apresentação de madeira nobre. Tampo retangular de duas seções, estando a mais estreita ligeiramente solta, de lados recortados. Saia formada por grandes perolados rematada nas extremidades por peões, encimando quatro pernas torneadas centralizando prateleira; quatro pés esparramados e movimentados; 65,5 cm de comprimento, 44 cm de largura e 82,7 cm de altura total. Brasil, séc. XX. Necessita de tratamento profissional.
	014	Edouard Drouot (1859 - 1945). Rumo à Liberdade. Escultura Art Deco de bronze fundido e patinado de verde, modelada na figura de homem acorrentado. Corpo atlético seminu com pano amarrado à cintura onde, em sua ponta apoiada sobre a base, encontra-se assinatura fundida em baixo relevo: E. Drouot. Ajoelhado sobre a perna direita, com a esquerda esticada, braços dobrados com as mãos tracionando a corrente para libertar-se. Base retangular dupla e em degrau, sendo a superior de mármore preto rajado e a inferior de ônix medidndo 60 cm de comprimento e 25 cm de largura; 51,5 cm de altura total. França, início séc. XX. Édouard Drouot. Aluno de Émile Thomas e Mathurin Moreau na Beaux-Arts de Paris, membro do Salon des artistes français, Édouard Drouot apresentou um grupo em gesso, Le Crépuscule, em 1929 e obteve uma menção honrosa em 1889 e uma medalha de 3ª classe. 1892. Recebeu ainda menção honrosa na Exposição Universal de 1900. Ele é conhecido por suas esculturas de bronze e mármore de cenas alegóricas e mitológicas que são caracterizadas por uma sensação de movimento e um toque expressivo.
	015	Nossa Senhora da Conceição. Imagem de barro esculpida policromada com manto azul celúrio, vestido creme nuançado longo e com lindo panejamento, mãos postas, longos cabelos sobre os ombros e costas, encimando cabeça e corpo de dragão e anjo em base globular mãos, rosto dela e do anjo, encarnados; 39 cm de altura total, com resplendor de prata. Portugal, séc. XVIII.
	016	Nayr Falque. Guerreiros em Ataque. Óleo sobre tela, 71,7 cm x 51,7 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Nayr Falque/1917.
	017	Galileo Emendabili. Adão e Eva. Escultura de bronze patinado, assinado e datado atrás embaixo: Galileo Emendabili 62; 99,5 cm de altura. Brasil, séc. XX. Reproduzido à página 89 do livro "Galileo Emendabili", do Instituto Italiano de Cultura e do Museu de Arte de São Paulo.
	018	Par de cadeiras com braços, estilo D. José I; estrutura de jacarandá; tabela vazada na parte inferior e decorada com elementos geométricos e plumas; encimada por entalhes concheados; pernas em curvas, terminadas em garras com bola; assento revestido de bordado no padrão folha de tabaco; 111 cm de altura do espaldar. Brasil, séc. XVIII.
	019	Corpo de Cristo em punjante escultura de madeira policromada. Pedras vermelhas encastoadas nos ferimentos, acentuam a dramaticidade do conjunto. Coroa em metal. Brasil, início do séc. XVIII. Antiga infestação por cupins, já tratada.
	020	Bruno Giorgi. Sem título. Escultura de bronze polido sobre base retangular de mármore; 33 cm de altura total; na parte inferior da escultura monograma e número de tiragem: BG 7/10.
	021	Artista não identificado. Deusa Artemis. Busto de bronze dourado e patinado modelado na figura da deusa Artemis em sua tradicional representação iconográfica; 50,5 cm de altura. Atrás, em baixo relevo, localização: Knossos e assinatura incisa não identificada.
	022	Hércules Barsotti. Àlbum acondicionado em capa dura de papelão; litografias 50 cm x 51 cm. A edição deste álbum consta de 100 exemlares, impressos em papel fabria 300 gramas, contendo10 serigrafias numeradas e assinadas pelo artista. Além da tiragem foram impressas 10 P.A. (prova do Artista). 10 PI (prova do impressor) e 10 H.C. (hors commerce) com as mesmas características. Exemplar nº 99/100. Ficha Técnica: Editores/Papel assinado/Pedro Paulo Mendes/Teca Lacerda. Projeto Gráfico: Tuneu. Produção: Luis Felipe de Abreu Duarte Mendes/Pedro de Abreu Duarte Mendes e Silva. Serígrafo Impressor: Ricardo Marques dos Santos (Abobrinha). Cartonagem: LPS Embalagens. Agradecimentos: Aurora Duarte/Tuneu Ano de Edição: 2006
	023	São Benedito das Flores. Imagem de madeira entalhada e policromada representando São Benedito com vestimentas típicas de um Franciscano da Ordem dos Capuchinhos. Descalço, de pé sobre base quadrada de ângulos facetados, segurando com a mão esquerda um cesto com rosas (representando o milagre dos pães) e, na mão direita, tecido estilizado (representando o milagre do sangue); 30 cm de altura total. Portugal, séc. XVIII. A base apresenta rachadura em seu lado esquerdo.
	024	Móvel auxiliar, de apresentação, de madeira envernizada. Tampo retangular, de lados movimentados, encimando caixa com duas gavetas superpostas, com chaves e vistas metálicas, sendo a superior dividida em nove compartimentos; apoiados em balaústre central e pés trípodes recurvos; 59,5 cm de comprimento, 42,7 cm de largura e 82 cm de altura total. Brasil, séc. XX.
	025	Edgard Oehlmeyer. A Modelo. Técnica mista sobre papel, 19,7 cm x 13,5 cm. Datado e assinado embaixo no centro: 1963/E. Oehlmeyer
	026	Rugendas, Maurice. Voyage PittoresquedansleBrésil; 65 pp divididas em 4 partes: Parte 1, 48 pp., 30 pranchas; Parte 2, 34 pp., 20 pranchas; P3,51 pp., 30 pranchas; Parte 4, 32 pp., 20 pranchas. As pranchas de cada parte são numeradas independentemente. Impressa por Engelman& Cie, Paris, 1835. 55 x 35,2 cm.1ª edição especial completa com as pranchas em papel china, traduzida do alemão por Colbery.Citado: Borba de Moraes II: 221 Sabin 73935; Colas 2594; LipperheideMd 12; Palau 281204.
	027	Amadeo Genarelli Pierrot. Escultura Art Deco com corpo de bronze fundido e patinado com listras escuras e rosto de mármore. Modelada na figura de pierrot de pé, com vestimenta tradicional e mãos camufladas sob bata, apoiado sobre base de mármore preto retangular e facetado onde, em sua superfície junto ao ângulo direito posterior, encontra-se assinatura incisa: A. Amadeo; 53,5 cm de altura total. França, início séc. XX. A base apresenta pedaço colado com pequena perda na parte inferior de seu ângulo direito posterior, sem interferir no conjunto. Amedeo Gennarelli (1881 - 1943). Foi aluno de Francesco Jerace. Em 1909, emigrou para a França, onde se estabeleceu em Paris. Expôs regulamente no Salão da Sociedade de Artistas Franceses de 1913 a 1936. Em suas obras utilizou materiais como o bronze, o mármore, a cerâmica e por vezes a madeira. Algumas de suas obras são produzidas e distribuídas pelo editor de arte e fundidor Jules Levi-Lehmann e por Arthur Goldscheider.
	028	Bandeja e tesoura espevitadeira de prata repuxada e cinzelada; corpo retangular, borda recortada, varanda vazada decorada com flores folhas e no plano algumas caneluras; sobre quatro pés de bola; marca de contraste da cidade do Porto (P-45) utilizada em 1853 - 1861 e de prateiro APC do Porto, não identificado; 27 cm x 12 cm e 3 cm altura. Portugal, séc. XIX.
	029	Par de cadeiras tesoura, de madeira, dobráveis com encosto e assento de couro lavrado; pernas retas e cruzadas fixadas por travas; 86 cm de altura. Brasil, séc. XIX.
	030	Anita Malfatti. Paisagem Rural. Fazendinha. Aquarela sobre papel, 31 x 46 cm. Assinado embaixo à direita: Anita Malfatti. Acompanha Documento de Autenticação de 10 de novembro de 2009, sob nº 6056, assinado por Elisabeth Cecilia Malfatti e Stella Maria C. de Mendonça, datando a obra da década de 50.
	031	São Sebastião. Imagem de madeira esculpida e policromada representando o santo seminu com pano vermelho encobrindo suas partes íntimas, amarrado em tronco sobre base de lados arredondados no formato de rocha, entalhados de forma naturalista; 32 cm de altura total. Brasil, séc. XIX. Estão ausentes os atributos desta iconografia, as flechas. Maiores informações sobre a iconografia do Santo são encontradas no lote 77.
	032	Hans ACHTZIGER, para Hutschenreuther. Escultura de porcelana policromada, Art Deco, modelada na figura de bailarina em pose de dança, sobre base longitudinal de contornos irregulares onde, em seu reverso, encontram-se marcas de identificação: Hutschenreuther / Selb / brasão com leão encimando as letras LHS / Germany / Kunstabteilung em verde e, prensada, Achtziger; 22 cm de altura total. Alemanha, séc. XX. Hans Achtziger foi designer e modelador de porcelana, membro da 'Werkbund alemã. Treinou de 1937 a 1939 na Staatliche Fachschule für Porzellanindustrie em Selb, Baviera. Depois de 1946, estudou na Bau-und Handwerker Schule em Munique antes de ingressar na Hutschenreuther AG, onde foi diretor do departamento de arte de 1961-64 antes de dirigir o estúdio de decoração e forma. Criou serviços de jantar e um grande número de esculturas de animais para a empresa.
	033	Edouard Cortes. Port Saint-Denis. Guache sobre papel, 59 cm x 30 cm. Assinado embaixo à direita: E. Cortes.
	034	Santo Antônio. Imagem de madeira esculpida, policromada e dourada, representado Santo em pé segurando o Menino Jesus sobre livro à esquerda, cruz na mão direita, olhos de vidro, bom panejamento, pés calçados com sandálias, cinto de corda, base escalonada de frente arredondada e contos chanfrados; 63,5 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII. Acompanha resplendor de prata de 11 cm de altura e cruz de matel prateado.
	035	Calixto, Benedicto. Casarios com Bandeira Francesa. Óleo sobre madeira, 26,3 cm x 15,3 cm. Assinado embaixo à direita: B. Calixto.
	036	Alfredo Volpi. Paisagem Rural. Óleo sobre madeira, 26,5 cm x 34,5 cm. Assinado embaixo à esquerda: A. Volpi. Registrado no projeto Volpi sob o n° 2306, que data o quadro como final da década de 20 e inicio da década 30;
	037	Santo Antônio. Imagem de madeira esculpida e policromada e discreta douração, representado Santo em pé segurando o Menino Jesus sobre livro à esquerda, olhos de vidro, bom panejamento, pés calçados com sandálias, cinto de corda, base retangular com cantos chanfrados; 35,5 cm de altura. Brasil, séc. XIX. Estão ausentes os atributos desta iconografia, as flechas.
	038	Excepcional cama D. José I, dita de viuvo, de jacarandá escuro. Cabeceira, pés e montantes ricamente lavrados; estrado com 104 cm x 205 cm; 150 cm de altura da cabeceira. Brasil, séc. XVIII.
	039	Manuel Santiago. Natureza Morta com Frutas. Óleo sobre tela, 46 x 55 cm. Assinado embaixo à esqueda e no reverso: Manuel Santiago.
	040	Sopeira de prata inglesa de corpo bojudo e circular, acinturado em sua parte superior, com borda movimentada e aba decorada por elementos fitomórficos e volutas; duas alças simétricas e opostas seguindo o mesmo padrão de decoração; puxador da tampa ovoide, com godrões. O todo sobre base almofada e escalonada. No corpo, próximo a uma das alças, marcas de identificação da prata de Sheffield com letra data para os anos de 1961/1962 e marca do prateiro, parcialmente legível e não identificado. Inglaterra, séc. XX.
	041	Mesa de encostar de madeira envernizada Tampo retangular movimentando encimando saia entalhada tendo, em sua parte frontal, cara de leão em relevos; sobre quatro pernas recurvas; 77,5 cm de comprimento, 37 cm de largura e 83,5 cm de altura total. Brasil, séc. XX.
	042	Oscar Pereira da Silva. Semana da Árvore. Aquarela sobre cartão apoiado em placa, 36 cm x 51 cm. Assinado embaixo à esquerda: Oscar P da Silva. No reverso da placa inscrição: Semana da Árvore/Parque da Cidade/Rio de ...../e outras inscrições ilegíveis.
	043	Chiurazzi Napoli. Furietti Centauros. Dois Centauros de bronze patinado, O Velho e o Novo, sobre bases retangulares escalonadas de bronze e mármore rajado com 36,5 cm de comprimento e 20,5 cm de largura; 59 cm e 65 cm de alturas totais, respectivamente. Sobre a superfície das bases de bronze cache em baixo relevo com inscrição: Chiurazzi / Napoli. O Velho - Centauro barbudo, com expressão de dor, é representado com as mãos amarrdas nas costas, cabeça e tronco inclinados para para trás à direita; perna dianteira levantada com cauda caida para o lado direito. Nas costas, uma ligeira depressão mostra que um pequeno Eros, deus alado do amor, costumava sentar-se em suas costas. O Jovem - Centauro retratado com rosto alegre, segurando um lagobolon (bastão utilizado para caçar lebres) na mão esquerda e apoiado sobre o ombro, pele de um javali pendurada sobre o braço esquerdo, perna e braço direito levantados, tronco e cabeça voltados para a esquerda. "Furietti Centauros" A descoberta das esculturas em mármore, do período Helenístico compreendido entre os séculos III e II A.C, ocorreu em dezembro de 1736 durante escavações realizadas pelo Cardeal Giuseppe Alessandro Furietti, antiquário e filológo, quando sua equipe desenterrou as famosas estátuas de centauros conhecidas hoje como "Furietti Centauros". Tornando-se rapidamente as mais célebres de Roma. Em 1765 foram compradas por Clemente XIII e doadas ao Museu Capitolino, sendo exibidas no salão principal do Palazzo Nuovo. Fundição Chiurazzi Fundada por Gennaro Chiurazzi sênior (1840), primeiro aprendiz e depois digno seguidor de Pietro Masulli, o famoso escultor napolitano que primeiro concebeu e pôs em prática a ideia de copiar antigas obras de arte em seu esplendor, inspirando-se no método de Cellini. Desta forma, todos os amantes da arte poderão admirar e comprar nas esplêndidas galerias cópias das obras antigas de Pompeia, Ercolano, Roma e todos os museus italianos. Por ocasião da Exposição Mundial em St. Louis (1900), o triunfo de Gennaro Chiurazzi pai honrou tanto Nápoles e a Itália que toda a imprensa americana da época deu muito espaço para escrever sobre ele. Federico e Salvatore Chiurazzi continuaram o trabalho de seu pai no período mais importante (1895 - 1939) que durou até a Segunda Guerra Mundial. Esta época deu origem às marmorarias, à cerâmica, à fundição monumental, à fundição tradicional e à fundição para a cópia de obras clássicas, e registrou o maior número de trabalhadores, 600 pessoas altamente qualificadas, verdadeiros artistas na sua área, produzindo obras monumentais para todos os países. Entre elas, a Madonna del Carmine em Cuba, o grupo equestre em homenagem ao General Artigas em Montevidéu, as obras para o Carnegie Library College em Pittsburg, a quadriga de Politeama Garibaldi em Palermo, a quadriga de Vittoriale em Roma, o monumento do Visconde Caijru na Bahia, o grupo "Civilização e Ciência" no Panamá, o grupo equestre de Diaz em Nápoles. O grande desenvolvimento da fundição monumental não impediu a atividade primária e tradicional de copiar as obras clássicas que, em vez disso, se espalharam por todo o mundo graças às demandas vindas tanto de colecionadores particulares quanto de amantes e de muitos museus, como os de Londres , Edimburgo, Cambridge, Aberdeen, Glasgow, Dublin, Cardiff, Nova York, St. Louis, Brooklyn, Boston, Baltimora, Chicago, Pittsburg, Kansas City, San Francisco e muitos outros interessados em exibir em suas galerias as cópias das obras guardadas em Museus. A alta qualidade e a perfeita fidelidade dessas reproduções, que foram possíveis graças ao prestigioso trabalho de artistas formados na escola de artesãos de Chiurazzi, trazidos ao fluxo contínuo de demandas do exterior. Só a crise que a guerra provocou em 1939 pôs fim ao esplendor daquele período extraordinário, que teria durado definitivamente num mundo pacífico e harmonioso. O filho de Federico, Gennaro Chiurazzi junior (1987), criado à sombra dos outros e amadurecido no melhor período, viu-se sozinho, com quase 50 anos, no momento muito difícil da recuperação, após a tragédia que chocou todo o mundo. A fundição tradicional das obras clássicas continuou graças à seriedade inalterada e ao amor pela arte da terceira geração de trabalhadores. À Fundição Chiurazzi pertence uma galeria exclusiva, muio famosa e importante, com moldes de gesso por ela produzidos copiando os originais guardados em vários museus italianos, desde as estátuas do Museu Nazionale em Nápoles até as estátuas do Museu Vaticano, Museu Capitolino, Museu di Villa Borghese em Roma, dentre diversos outros. A galeria de gesso de Chiurazzi constitui um patrimônio extraordinário, absolutamente necessário para a reprodução em bronze de cópias exatas de obras clássicas e modernas, especialmente da melhor escultura napolitana do século XIX. Este patrimônio, fruto de um trabalho de 100 anos, é realmente exclusivo e único em todo o mundo, pois hoje não é dada nenhuma autorização das Autoridades competentes para a reprodução em bronze das obras expostas nos vários museus italianos. Portanto, as únicas reproduções exatas e perfeitamente refinadas do patrimônio escultórico clássico e moderno só podem ser produzidas na Fundição Chiurazzi, graças à sua galeria anexa de moldes de gesso. A este respeito, pode-se mencionar a provisão para o "Museu J. Paul Getty" em Malibu na Califórnia em 1974-75, que ordenou todas as cópias de bronze e mármore dos originais guardados no Museo Archeologico Nazionale em Nápoles para fornecer suas galerias. (Dra. Carmela Iacarino)
	044	Fuga Para o Egito. Conjunto de Imagens de madeira policromada e dourada, representando Nossa Senhora sobre um burrico segurando O Menino Jesus, com São José caminhando à frente com cajado na mão esquerda e olhando para trás. Base almofadada com detalhes irregulares, como se pedra fosse, e árvore ao fundo sobre pequena elevação; 28,5 cm de comprimento e 32,5 cm de altura toral. Brasil, séc. XVIII.
	045	G. Abell. Madame Du Barry. Escultura de bronze patinado e marfim, apresentando-se de pé segurando ramo de flores, base circular de ônix, identificada na frente da base e assinada atrás, G Abell; 68 cm de altura total. França, séc. XIX.
	046	Mary Nicholl, para Royal Doulton Past Glory. Grupo escultórico de porcelana policromada, modelo HN 2484; 19 cm de altura total. Inglaterra, séc. XX.
	047	Pietá. Imagem em madeira policromada representando a Virgem contrita, na sua iconografia clássica; 44,5 cm de altura. Brasil séc. XVIII.
	048	Conjunto de seis cadeira de madeira de lei. Espaldar movimentado nas extremidades ornado na parte superior por dois peões, vazado verticalmente nas laterais centalizando encosto de palinha. Assento retangular com modura de madeira e parte central de mesmo material do encosto sobre quatro pés, sendo os anteriores torneados em seções e os posteriores de perfis retos; 109,5 cm de altura do espaldar.
	049	Roger Richard. Napoleão Bonaparte. Grupo escultórico de bronze patinado na figura de Napoleão Bonaparte fardado com condecorações; de pé sobre rocha modelada de forma naturalista com águia imperial à frente onde, em seu lado esquerdo, encontra-se assinatura incisa: Roger Richard. Cabeça ligeiramente inclinada para frente com expressão facial pensativa, braço direito dobrado com parte da mão no interior da jaqueta; 50 cm de altura total. França, séc. XIX/XX.
	050	Par de jarras de prata de lei repuxada e cinzelada; orpo bojudo decorado com elementos conchoides e fitomorficos, pescoço curto com bico no formato rosto de Bacco, alça com volutas, base circular com perolado. No reverso da base marca de contraste do Porto Javali II titulo e marca de ourives do Porto Serafim Ferreira Valente registrada em 1911; 28 cm de altura, cada. Portugal, sec.XX.
	051	Gino Bruno. Crianças a Caminho de Pequinique no Bosque. Óleo sobre tela, 65 cm x 50 cm. Assinado embaixo à direita: Gino Bruno
	052	Nu Feminino em bronze patinado na tonalidade dita "brown patinaction". À maneira de "porteuse" carrega um jarro sobre a cabeça, atribuível a década de 50; 119 cm de altura.
	053	Caldeirinha, e seu hissope de metal prateado no formato de vaso Medici; borda ornada em gomos, alça recurva e base circundada com perolados onde, em sua lateral, encontra-se marca de identificação: LF a Paris; 24 cm de altura total, (com a alça levantada). França, séc. XIX.
	054	Reynaldo Fonseca Sem Título. Pincel seco sobre cartão colado em placa, 70 cm x 50 cm. Assinado e datado à esquerda: Reynaldo / 1988. Acompanha certificado do Atelier do artista, com firma reconhecida em 2 de junho de 2019, assinado por Lucia Helena de Aquino Fonseca. código: RY.1988.PS.002.
	055	Calvário de madeira policromada, tardio, com vestígios de douração, adornado por quatro Imagens entalhadas e policromadas com suas respectivas medidas totais, incluindo os resplendores: Cristo Crucificado, 25,5 cm; Nossa Senhora das Dores, 26 cm; Santa Maria Madalena, 21,5 cm; São João Evangelista, 26 cm. Brasil, séc. XVIII. Todas as Imagens executadas por grande Mestre, necessitando de maiores e mais detalhados estudos para atribuí-las a um deles, como por exemplo ao Mestre Piranga.
	056	Guerreiro. Escultura de bronze prateado, com detalhes dourados, modelada na figura de guerreiro vestido com armadura, mão direita sobre escudo postado atrás de seu copo e à esquerda apoiada sobre espada de pé. Base circular, também de bronze prateado, encimando bloco retangular de mármore com cantos chanfrados. Sobre a base cachet com as iniciais "RM" encimadas pela letra "u", não identificado; 46 cm de altura total. Europa, séc. XX.
	057	Antônio Gomide. Espera na Estação Ferroviária. Desenho a lápis crayon, 29 cm x 47 cm. Assinado embaixo à esquerda: Gomide.
	058	Mestre Valentim. São Cristóvão. Imagem de madeira, 100 cm de altura. Pertenceu a Igreja Santa Cruz dos Militares. Adquirida pelo colecionador, pesquisador e estudioso da obra do artista no leilão patrocinado pela Irmandade da Santa Cruz dos Militares após o incêndio ali acontecido em 1924, José Mariano Filho. Participou da exposição de "Arte Sacra, Retrospectiva Brasileira", realizada em 1955 por ocasião do XXXVI Congresso Eucarístico Internacional, organizada por D. Clemente da Silva Nigra, constando do catálogo (disponível para consulta) sob o número 127, à página 30: " SÃO CRISTOVÃO. Madeira. c. 1730. Altura 100 cm. Atribuído ao Mestre Valentim da Fonseca e Silva. Da Igreja Santa Cruz dos Militares. Pertence ao Sr. Cláudio Mariano. Rio de Janeiro ". Participou do leilão do grande e saudoso leiloeiro Hernani, em 1970 "Coleção Claudio Mariano", então herdeiro do Sr. José Mariano Filho e cuja ex-esposa atesta em carta, endereçada à pessoa para qual vendeu, todas as informações acima.
	059	Santa Teresa D' Avila. Imagem de madeira policromada e encerada representando a Santa de pé com longo manto, segurando com a mão esquerda livro aberto e a direita estendida em posição de segurar a pena; 31,5 cm de altura. Brasil, séc. XVIII. Esta ausente um atributo da Imagem, a pena e duas falanges nos dedos da mão direita.
	060	Grande bule de prata de lei com corpo bojudo, decocrado com elementos florais, alça recurva com isolante térmico de marfim, bico modelado em cabeça de ave, puxador da tampa no formato de botão. O todo sobre base retangular almodadada terminada em quatro pés de garras. Sobre um dos lados da base marcas de identificação; P coroado, marca da prata do contraste do Porto Caetano Rodrigues de Araujo, registrada em 1853 e usada, segundo Laurindo Costa, até 1861- marca do ourives do Porto, dos meados do século XIX; em conformidade com Marcas de Contrastes e Ourives Portugueses, página 11, marca102 e página 90, marca 860, respectivamente; 31,5 cm de altura total. Portugal, séc. XIX.
	061	Yolanda Mohalyi. Figura Feminina Sentada. Técica mista sobre papel, 65 cm x 50 cm. Assinado e datado embaixo à esquerda: Yolanda Lederer Mohalyi / 1948. No reverso etiqueta: Autor; Yolanda Mohaly/Título: S/título (Figura de uma mulher)/Técnica: Aquarela s/papel /Dim.: 67 x 50/Ano: 1948.
	062	Nossa Senhora da Apresentação. Fatura erudita em madeira de cedro representando a Virgem com o Menino Jesus ao colo, e apoiada sobre estrutura circular significativa da abóbada celeste. Rico panejamento apresentando pintura original e cabeleira em cachos, parcialmente visível por sob o véu; 36 cm de altura. Maranhão, Brasil, início do séc. XVIII.
	063	Tarsila do Amaral. Sem Titulo. Nanquim e tinta ferrogálica sobre papel, 21,5 x 29,7 cm. Assinado embaixo à direita: Tarsila. Versão de ilustração não utilizada para o livro Sol sem Tempo II. Reproduzido sob. n° DI 320 á pagina 97 do catálogo Raisonné Tarsila do Amaral volume III.
	064	Nossa Senhora do Leite. Imagem de madeira lavrada policromada e dourada, apresenta-se sentada com o Menino Jesus no colo e seio esquerdo exposto, bom panejamento, cabelos soltos repartidos, manto com esgrafitos, apoiada sobre nuvens em volutas com cinco rostos de anjos alados, base retangular com cantos chanfrados; 78 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII. Acompanha resplendor de prata com vermeil de 8 cm de altura.
	065	Santa Rosa. Músicos. Aguada e guache sobre cartão, 31 cm x 25 cm. Dedicado e assinado embaixo à direita: Ao Dante / Santa Rosa. No reverso: P 19 8 78
	066	Giovanni Boldini. Il Buon Toscano. Óleo sobre tela, 78,5 x 59,5 cm. Assinado e datado em cima à esquerda: G. Boldini 19...ilegível por oxidação do verniz, necessitando de limpeza.
	067	Santa Cecília. Imagem de madeira entalhada e policromada apresentenado a Santa segurando harpa com a mão direita, representando o louvor e a música que ela cantou a Deus no momento de seu martírio e, na mão esquerda, uma palma representando a vitoria dos Santos sobre a morte; 63 cm de altura. Séc. XVIII.
	068	Bandeja e tesoura espevitadeira de prata repuxada e cinzelada; corpo retangular, varanda vazada decorada com flores folhas e abacaxis; plano com ramos e flores e reserva circular central, sobre quatro pés em volutas; marca de contraste da cidade do Porto (P-40) utilizada em 1853 e de prateiro IRP do Porto, não identificado, no plano e na ponteira da tesoura; 22 x 10 cm x 3,5 cm de altura. Portugal, séc. XIX.
	069	Aldo Bonadei. Brincando com Cachorro. Aguada, 20 cm x 26 cm. Assinado e datado embaixo à esquerda: Bonadei 45.
	070	Santa Luzia. Imagem de barro moldado, esculpido e queimado, policromado, representando Santa Luzia em pé, olhos puxados, cabelos soltos e descobertos, segurando com a mão esquerda pequeno cálice e patena contendo dois olhos e na mão direita uma palma, bom panejamento, apoiada sobre base retangular com cantos chanfrados; 43 cm de altura. Brasil, São Paulo, séc. XVII. Descrição pormenorizada sobre a iconografia desta Santa pode ser encontrada no lote 165.
	071	Henner Jean Jacques. Nu Feminino. Óleo sobre madeira, 27,2 cm x 22,2 cm. Assinatura embaixo à esquerda, parcialmente legível. No reverso selo do Escritório de Renato Magalhães Gouvêa Escritório de Arte e selo com inscrição: Étude de Me Guy Loudmer/30, Place de la Madeleine - Paris 8ᵉ.
	072	Par de talhas longitudinais de madeira entalhada, policromada e dourada, com belos movimentos drapeados, decorada em sua parte superior com elementos fitomórficos estilizados; 65,5 cm de comprimento. Brasil, séc. XIX.
	073	Santana Mestra. Imagem de madeira esculpida, policromada e discreta douração, representando Sant'Ana sentada segurando livro e abraçando Nossa Senhora Menina com cabelo preso, de pé à sua direita; cabelos totalmente cobertos por manto curto, bom panejamento, sapato a mostra, espaldar alto recortado encimado por florão e volutas e base quadrada com cantos arredondados; 101,5 cm de altura. Brasil, séc. XVIII.
	074	Almeida Junior. Nu Masculino. Grafite sobre papel, 63,5 x 43 cm. Assinado e datado embaixo à esquerda: Al da Jr/78.
	075	Rara escultura de madeira entalhada e policromada representando Menino Jesus deitado, pernas e braços ligeiramente flexionados e levantados, com olhar angelical para seu lado esquerdo; olhos de vidro; 47 cm x 41 cm e 21 cm de altura. Brasil, séc. XVIII.
	076	Bandeira, Antonio. Casario com Figuras e Lago. Guache e nanquim e nanquim sobre papel colado em tela, 29,5 cm x 42,5 cm. Assinado, localizado e datado embaixo à esquerda: Antonio Bandeira/I.G. 24-1-46. No reverso carimbo: Autenticação/Declaro que o trabalho no verso, com as características abaixo é obra autentica: Autor: Antonio Bandeira/Tecnica: Guache/40 x 3 cms/Data: 24-1-1946 / Assinatura ... Descrição: Paisagem com Figuras e Lago. Carimbo do MAM, parcialmente legível devidamete rubrcado.
	077	Mestre Piranga - atribuição São Sebastião. Imagem de madeira esculpida e policromada, com esgrafitos e douração, representando o santo seminu com pano vermelho encobrindo suas partes íntimas, amarrado em tronco sobre bloco de pedras entalhado de forma naturalista; 45 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII. Estão ausentes os atributos desta iconografia, as flechas. A imagem de São Sebastião, tão conhecida de todos nós, revela um momento importante do martírio deste grande santo. Francês de nascimento, nascido em 256, Sebastião ingressou no exército romano e tornou-se capitão da guarda pretoriana, cargo de confiança do imperador. Sebastião, porém, era cristão e, sempre que podia, visitava os irmãos na fé que estavam presos, levando-lhes conforto espiritual e consolo. Posicionava-se contra as perseguições e torturas infringidas aso cristãos. Por isso, descoberto pelo Imperador Maximiano, foi preso, torturado e obrigado a renunciar a sua fé cristã. Negando-se a obedecer, o imperador o condenou a uma morte lenta e exemplar. As flechas revelam-nos a primeira fase das torturas que o santo enfrentou. Tendo como algozes seus companheiros de exército, São Sebastião suportou várias flechadas em seu corpo sem renegar a fé. Quando todos pensaram que ele estivesse morto, deixaram-no amarrado para ser devorado pelos animais e aves de rapina. São Sebastião é representado amarrado numa árvore em especial: o carvalho. No cristianismo primitivo, o carvalho era o símbolo da perseverança, da tenacidade e da persistência, por causa da dureza desta madeira nobre. Assim, este símbolo nos fala da firmeza, da tenacidade e da perseverança de São Sebastião. E a força que ele recebeu do céu foi tão grande, que ele não morreu em decorrência das flechadas. Ele foi recolhido por outros cristãos e cuidado por Santa Irene até se recuperar totalmente. O carvalho simboliza toda essa força de São Sebastião. O corpo seminu simboliza a humilhação que ele sofreu por parte do império romano. Simboliza também o 'despir-se do homem velho, fraco e pecador, para vestir-se de Cristo, forte e vencedor.' O pano vermelho encobrindo suas partes íntimas, simboliza o duplo martírio. O primeiro é este retratado na imagem. O segundo foi aquele que causou sua morte física e teve causa mais nobre ainda. Depois de recuperado, Sebastião voltou a se apresentar ao imperador, para lhe pedir que parasse com as perseguições contra os cristãos, alegando que o imperador estava perseguindo o próprio Jesus Cristo na pessoa de seus seguidores. O imperador, porém, não cedeu e mandou que Sebastião fosse açoitado e decapitado. Assim aconteceu. Por isso, o pano vermelho em São Sebastião representa seu duplo martírio. A aura de São Sebastião representa sua santidade, testemunhada por vários cristãos da época. Esta santidade aparece desde o seu amor dedicado aos cristãos presos e necessitados, até à sua disposição de morrer por Jesus Cristo sem renegar sua fé. Trata-se de um grande testemunho, que serviu de exemplo para milhares de cristãos ao longo de séculos.
	078	Par de candelabros de parede com estrutura de madeira dourada, em �forma de S, para dezesseis lâmpadas cada um; 85 cm de largura por 90 cm de altura. Itália, �séc. XVIII. Pertenceu ao Palácio Barberini, em Roma. Necessitando pequenos restauros.
	079	Rebolo, Francisco. Paisagem Rural. Óleo sobre placa, 21 x 30 cm. Assinado e datado embaixo à direita. F. Rebolo 62.
	080	Nossa Senhora da Conceição. Imagem de madeira entalhada com resquícios de policromia, douração e esgrafitos, com belo movimento no seu panejamento, característico do Barroco Brasileiro. Apresenta-se de forma bem característica à iconografia de Nossa Senhora da Conceição: de pé, mãos postas, sobre três cabeças de anjos e meia lua; base elevada e facetada; 41,5 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII / XIX.
	081	Mesa de madeira de lei revestida de rádica. Tampo retangular com larga moldura centralizando vão de 125 cm de comprimento e 69,5 cm de largura, encerrado por tampo de cristal transparente. Pés recurvos apoiados em em base com degraus, sendo o primeiro de lados chanfrados; 221 cm de comprimento, 111 cm de largura e 79 cm de altura. Brasil, séc. XX.
	082	Vicente Labriola. Paisagem com Casas. Óleo sobre tela, 46 x 65 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Vicente Labriola/1966. Sem moldura.
	083	Cristallerie Baccarat. Serviço de seis taças para vinho. Selo do fabricante gravado a ácido, utilizado a partir de 1936; 7,5 cm de diâmetro de boca e 20 cm de altura. França, séc. XX.
	084	São João Evangelista. Imagem de madeira esculpida, resquícios de policromia e douração, representando São João, com olhos puxados e de vidro, nariz afilado, barba bipartida, cabelos soltos, braço direito levantado e livro na mão esquerda; bom panejamento, pés descalços à mostra, base retangular; 26,5 cm de altura. Brasil, séc. XVIII. Imagem executada por grande Mestre, necessitando de maiores e mais detalhados estudos para atribuí-las a um deles, como por exemplo ao Aleijadinho.
	085	Di Cavalcanti, Emiliano. Fusão. Lápís sobre papel, 45,3 cm x 35,3 cm. Assinado embaixo à esquerda: Di Cavalcanti.
	086	Par de peanhas de cedro com lados lavrados com ornato fitomórfico, folhas em relevos; 41 cm x 20 cm e 28,5 cm de altura. Brasil, séc. XVIII.
	087	Michael Powolny. Till Eulenspiegel - «Espelho de Coruja». Escultura de faiança policromada e esmaltada modelada na figura de Arlequim sentado, com tronco inclinado para frente, braço esquerdo apoiado sobre a perna, olhando uma coruja presa entre seus pés. O todo sobre base retangular de 30,5 cm x 9,5 cm e 1,7 cm de altura; 17,7 cm de altura total. Áustria, Viena, séc. XX. Modelo criado circa 1907. A escultura foi quebrada e devidamente restaurada profissionalmente, podendo ser visto, no reverso de sua base, diversos vestígios de restauro sem, em momento algum, comprometer sua beleza e criação artística. Michael Powolny foi um escultor e ceramista austríaco que foi chefe da cerâmica no Wiener Werksätte em Viena durante o início do século XX. Suas figuras e objetos decorativos utilizam a estética Jugendstil (Art Nouveau austríaca) semelhante ao trabalho de outros secessionistas vienenses, como o pintor Gustav Klimt e o arquiteto Koloman Moser. Notavelmente exclusivo de seu estilo é a tecelagem de elementos florais em padrões de arabescos em meio a figuras e arquitetura. Nascido em 18 de setembro de 1871 em Judenburg, Áustria, ele aprendeu o ofício de cerâmica com seu pai e passou a estudar cerâmica na Escola de Artes Industriais de Viena em Znaim, Áustria em 1894. Ele também estudou por vários anos na Universidade de Artes Aplicadas em Viena. Em 1906, junto com o artista Bertold Löffler, fundou a oficina Wiener Keramik, que mais tarde foi absorvida pela Wiener Wekstatte, uma coalizão de artistas visuais com sede em Viena. As obras de Powolny estão nas coleções da Neue Galerie em Nova York e do Museu Britânico em Londres, entre outras. Ele morreu em 4 de janeiro de 1954 em Viena, Áustria.
	088	Cristo crucificado em madeira policromada, com pintura original, cruz arrematada por ponteiras no estilo D. José I brasileiro. Coroa de espinhos entalhada no mesmo bloco e a figura do Crucifixado trabalhada em Punjante realismo da dor extremada no realismo da anatomia dorsal. Sob a tarja onde se lê "INRI", resplendor também D. José encima a cabeça do Cristo; 37 cm e 72,7 cm de altura. Brasil, séc. XVIII.
	089	Grande salva de prata Vitoriana, de formato circular, sobre quatro pés de garras com bola. Borda com godrões, dividida em seis seções, delimitadas por folhas estilizadas, e centralizadas por elementos conchoides. Plano com profusa decoração cinzelada de elementos fitomórficos, esferas e volutas, centralizado por botões florais e perolados onde, em seu reverso, encontram-se marcas de identificação da prata de Londres, para os anos de 1884/1885, e do prateiro RM/EM, não identificado; 42 cm de diâmetro. Inglaterra, séc. XIX.
	090	Oscar Pereira da Silva. Carro de Boi. Óleo sobre tela, 37,5 x 45,5 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Oscar P. da Silva 37.
	091	São Miguel. Imagem em madeira esculpida, policromada e dourada, com belo movimento de sua túnica drapeada e rico traje de soldado. Capacete encimado por penacho e sandálias de canos altos arrematadas por pseudo cabouchons, também em madeira. Acabamento em esgrafitos arrematam os "rolos" de nuvens sobre as quais se apoia o Arcanjo, num todo de grande movimentaçao barroca; 46 cm de altura. Brasil, séc. XVIII. Estão ausentes os atributos desta iconografia, a espada e a balança.
	092	Chocolateira de prata de lei repuxada, modelada e cinzelada, profusamente decorado em alto e baixo relevos por elementos fitomórficos, conchas e elementos repetitivos; bico no formato de cara de golfinho, alça em voluta invertida e puxador da tampa no formato de folha estilizada. Na borda interna da tampa marca da contrastaria de Lisboa, Javali 1º título que, segundo Marcas de Contrastes e Ourives Portugueses, volume II, página 14, nº 67, « Marca de garantia da prata do toque de, 916 usada na Contrastaria de Lisboa de 1887 a 1938"; prateiro não identificado. Na base circular, em sua borda, repetição das marcas encontradas na tampa, inscrição Leitão & Irmão/Lisboa e, em seu reverso, assinatura incisa F. Sousa/2º - 1925; 23 cm de altura total. Portugal, séc. XX.
	093	Graciano, Clóvis. Mulher com Feixe de Flores na Cabeça. Monotipia, 56 cm x 41 cm. Assinado embaixo à direita: Graciano.
	094	Nossa Senhora do Carmo. Imagem de madeira esculpida, policromada e douração, apresenta-se em pé, cabelos soltos, capa cobrindo os ombros, bom panejamento, símbolo da Ordem do Carmo no peito, segurando a esquerda o Menino Jesus, base circular alta com rosto de três anjos; 32,7 cm de altura. Brasil, séc. XVIII. Apresenta restauro; braço esquerdo do Menino Jesus colado.
	095	Ottone Zorlini. Escultura de bronze fundido e patinado modelado na figura de índio com arco, em posição de atirar flecha; 120,5 cm de altura total. Assinado na base: O. Zorlini. Brasil, séc. XX.
	096	Par de robustas peanhas de madeira policromada e dourada; corpo retangular com 22,5 cm x 31,5 cm e 54 cm de altura; decoradas com entalhes de elementos fitomórficos em relevos. Brasil, séc. XVIII. Ex coleção João Augusto de Souza Lima.
	097	Arranque de escada em madeira de cedro entalhada em volutas, elemento foleares e romãs; 23,6 x 37 x 69 cm. Bahia, séc. XVIII. Elemento decorativo associado à arquitetura, colocado no início de uma escadaria para auxiliar no impulso inicial para a subida.
	098	José Antônio da Silva. Engenho. Aguada e nanquim sobre papel, 50 cm x 65 cm. Assinado embaixo no meio e datado embaixo à direita: J A S Silva/1950.
	099	Nossa Senhora dos Prazeres. Pequena Imagem de terracota policromada modelada na Figura de Nossa Senhora sustentando o Menino em seu braço esquerdo com o pé apoiado sobre sua mão direita. O todo sobre base oval; 12,5 cm de altura. Brasil, São Paulo, séc. XVIII.
	100	Djanira da Motta e Silva. Sem Título. Nanquim sobre papel, 21,5 cm x13,7 cm (a mancha). Assinado embaixo à direita: Djanira. No reverso: Coleção Abelardo Rodrigues - Recife/Djanira/1949/N.Y./ assinatura ilegível.
	101	Santo Antonio. Imagem de madeira entalhada policroma e dourada representando Santo Antonio com vestimentas típicas de um Franciscano. Descalço, de pé sobre base retangular de ângulos facetados, segurando com a mão esquerda livro sob Imagem do Menino sentado; 40 cm de altura total. Portugal, séc. XVII. Apresenta perdas na policromia.
	102	Royal Copenhagen. Fauno com Gaita de Pan. Escultura de porcelana policromada modelada na figura de fauno sentado tocando gaita. No reverso da base marca de identificação do fabricante, em verde: Royal/Copenhagen Dinamarca, circunscrevendo coroa e nº 1980 /1736; 14 cm de altura. Dinamarca, séc. XX.
	103	Carlota Martins dos Santos (Portugal, 1916). Paisagem Imaginária. Óleo sobre tela, 31 x 43,5 cm. Assinado embaixo à direita: Carlota Santos. Pintora e restauradora. Transferiu-se para o Breasil em 1920 e naturalizou-se brasileira. Fez curso na Escola Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, conquistando os prêmios: medalha de bronze em 1955; medalha de prata em 1956 e medalha de ouro em 1957. Por duas vezes participou como Membro da Comissão do Salão Nacional de Belas Artes, 1963 e 1969. Expôs individualmente, em 1962, na Galeria Macunaima, Rio de Janeiro; GEAD, Rio de Janeiro, em 1968; e Panorama, Salvador, Bahia, em 1969. Participou do Salão Nacional de Belas Artes, medalha de Bronze, três prêmios aquisição, medalha de ouro e prêmio de Viagem ao estrangeiro, Rio de Janeiro, 1957 a 1965. Fonte: Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos - Instituto Nacional do Livro - MEC; volume 4, página 182.
	104	Escultura Art Deco de faiança policromada, modelada de forma naturalista, na figura de dançarin em pose de dança sobre base almofada oval onde, em seu reverso, encontra-se marca do fabricante gravada em verde, não identificada; 23 cm de altura total. Europa, séc. XX. Apresenta restauro.
	105	Santo Beneditino. Imagem de madeira esculpida, policromada e dourada; apresenta-se de pé com a cabeça parcialmente coberta, bom panejamento com esgrafitos, sapatos a mostra, segurando a esquerda um cajado, sobra base quadrada de cantos chanfrados; 46 cm de altura. São Paulo, séc. XVII. Acompanha cajado.
	106	Cavalo de carrossel, de madeira entalhada e policromada, apresentando os arreios pintados em tonalidade escura; 101,3 cm x 19,5 cm e 55 cm de altura, sem a base; 92,5 cm de altura total. Acompanha base de ferro, que possibilita movimento empinado. Brasil, início do séc. XX.
	107	Djanira da Motta e Silva. Candomblé. Guache sobre cartão, 52 cm x 37 cm. Assinado e datado à direita: Djanira 52. No reverso: Djanira - 1952/52 x 37 cms (guache) /«Candomblé»/Coleção Genildo Valença.
	108	Ernesto Bazzaro. Pifferaio. Escultura de bronze patinado, representando figura masculina em pé trajando roupas de época, tocando flauta, assinada à direita da base "Bazzaro" e intitulada na parte frontal "Pifferaio"; 73 cm de altura. Itália, início séc. XX. c. 1915. Flauta apresentando colado.
	109	Biombo oriental constituído por 6 painéis decorados, cada um, por quatro reservas hexagonais, em laca, sobre os quais estão apostas esculturas em pedra dura, em relevo, de animais e modelos de vasos das várias dinastias chinesas. Fundo decorado com elementos fitomorfos em nácar, enquanto o reverso traz singela decoração floral, de contornos dourados; 40 x 183 cm de altura. China, séc. XX.
	110	Tarsila do Amaral. Sem Titulo. Grafite e nanqum, 22,5 x 32,5 cm. Assinado embaixo à direita: Tarsila. Versão de ilustração não utilizada para o livro Sol sem Tempo III. Reproduzido sob. n°DI 321 á pagina 97 do catálogo Raisonné Tarsila do Amaral volume III.
	111	Malfatti, Anita. Moinho. Aquarela, 34,5 x 44 cm as dimensoes do papel. Assinado embaixo à esquerda. Annita. Acompanha documento de autenticação assinado em 23/12/2016 por Elisabeth Cecília Malfatti e Stela Maria C. de Camargo, datando a obra para a década de dez. Pertenceu ao colecionador e marchand Giuseppe Baccaro.
	112	Autoria não identificada. Cabeça de Cavalo. Aquarela, 29,5 x 23,5 cm.
	113	Escola Jesuítica Sul Americana. Profeta Jonas. Óleo sobre tela, 85 x 70 cm. Séc. XVIII. Em formato oitavado, moldura entalhada com resquícios de douramento, apresenta inscrição em cima à direita "Iona P. tª" O quadro representa o profeta em grande erudição, trajado à maneira de dignatário da coroa espanhola. Mandado pelo Senhor à cidade de Nínive para alertar a população da eminente destruição, desobedeceu, foi engolido por um grande peixe, arrependeu-se e foi vomitado na praia, quando finalmente dirigiu-se ao destino ordenado. Lá, fica fora da cidade protegido por uma árvore (representada à esquerda sobre sua cabeça, antes que o Senhor também a mandasse destruir. O profeta é reverenciado no Cristianismo, Judaísmo e Islamismo, tendo sido inclusive representado por Michelangelo no teto da Capela Sistina.
	114	São Paulo. Imagem de madeira esculpida e policromada representando São Paulo de pé sobre base facetada. Hábito de linhas retas com ligeiros dapreados, segurando livro com a mão esquerda postado entre o braço e o corpo; 40,5 cm de altura total. Brasil, séc. XIX. Esta ausente um dos atributos desta Imagem, a espada. A mão direita esta colada
	115	Almeida Junior. Pensador e Estudo de Mão. Desenho a lápis preto; 17 x 11 cm. Sem assinatura. No verso: diversos outros estudos. Origem: ex-coleção Maria Helena e Eldino F. Brancante.
	116	Pintura Hispano Americana. São João Batista. Óleo sobre tela, 75 x 98 cm. América Espanhola, séc. XVIII.
	117	Antonio Bandeira - atribuição. Abstrato. Técnica mista, 3,8 x 9,2 cm. Assinado e datado embaixo à esquerda: Bandeira/ 56.
	118	Nossa Senhora do Rosario. Imagem de madeira entalhada policromada e dourada, com a Santa de pé, com a mão esquerda espalmada sustentando Imagem do Menino Jesus. Belo e movimentado panejamento, característico dos grandes mestres do Barroco Brasileiro; 30,7 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII. Esta ausente um atributo da Imagem, o rosário.
	119	Inimá de Paula. Paisagem. Gravura, 56,3 x 71 cm (a pintura). Embaixo à direita: Inimá... Papel apresenta pequena mancha e pequenos desgastes.
	120	Ânfora de porcelana francesa policromada e dourada, com corpo de formato balaústre decorado em todo seu entorno com paisagem campestre e cena galante oposta a castelo e casas. Base campanular, azul cobalto, ornada com pinturas em dourado. Duas alças, opostas e simétricas, vazadas encimando rosto feminino. Alças no formato de botão e base movimentada, de elementos metálicos; 73 cm de altura total. França, séc. XX.
	121	Belmiro de Almeida Figura Feminina com Chapéu. Nanquim e aquarela, 30 x 20 cm. Assinado embaixo à esquerda: Belmiro. Origem: ex-coleção Maria Helena e Eldino F. Brancante.
	122	Portinari, Candido. Colheita de Café. Giclée, 40 cm x 44,5 cm. Acompanha Repografia Certificada Recriar.
	123	Joseph Macera. Nossa Senhora e o Menino Jesus. Pintura sobre cartão, 16 cm x 12 cm. Assinado, localizado e datado na faixa da cintura da Nossa Senhora: Joseph Macera - Roma – 1842. Protegida por vidro, Italia, séc. XIX.
	124	Cena da Sagrada Família encimada ao centro pelo Pai Eterno e o Divino Espírito Santo que projeta raios sobre o Menino. Óleo sobre tela, 56 cm x 58 cm. América Espanhola, séc. XVIII.
	125	São Benedito das Flores. Imagem de madeira entalhada, policromada e dourada representando São Benedito com vestimentas de um Franciscano da Ordem dos Capuchinhos com panejamento típico do Barroco Brasieiro. Descalço, de pé sobre base facetada, segurando com a mão esquerda ponta de seu hábito esticado para apoio de rosas (representando o milagre dos pães) e, na mão direita, esponja estilizada (representando o milagre do sangue); 33,5 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII.
	126	Noe Bordignon - Escola Veneziana - 1841-1920. Retrato de Gondeleiro. Óleo sobre tela, 50 cm x 37,5 cm. Assinado embaixo à esquerda: Noe Bordignon. Itália, séc. XIX / XX. O Quadro apresenta no verso estudo de casario, posteriormente abandonado pelo artista. Ativo principalmente em Veneza, onde foi membro destacado da "Academiadi Belle Artidi Venezia".
	127	Sammarco, Amleto Nicola Daniele. Marinha. Óleo sobre tela, 40 cm x 50 cm. Assinado embaixo à direita: Sammarco. No reverso: 20 Salão Paulista de Belas Artes.
	128	Andy Moss, para Peggy Davies Ceramic. The Bather. Grupo escultórico Art Deco de porcelana policromada. Edição limitada a 650 exemplares, sendo este o de nº 163; 23 cm de altura total. Inglaterra, séc. XX. Fundada por Kevin Pearson & Francis Salmon, a cerâmica Kevin Francis tornou-se conhecida por sua excepcional qualidade e criatividade em cerâmica de arte figurativa. Inicialmente focada em Toby Jugs com designs criados e inspirados pelos parceiros, a empresa rapidamente se estabeleceu entre os colecionadores. Kevin & Francis inicialmente encomendou seu trabalho à Royal Doulton. Após seu primeiro lançamento, eles firmaram uma parceria exclusiva com Peggy e Rhodri Davies para produzir todos os seus projetos através de suas instalações, Peggy Davies Ceramics. Apesar de ter sido lançada durante uma recessão, a pequena empresa sobreviveu e, no início dos anos 90, estava focando na herança da cerâmica britânica com sua coleção Toby Jug. Esta coleção foi um verdadeiro teste para a arte de produção da Peggy Davies Ceramics e os resultados foram excelentes. Também durante a década de 1990, a empresa começou a desenvolver suas primeiras figuras, construídas em torno do tema Art Deco e das obras de Clarice Cliff e Susie Cooper em particular. Em 1995, Rhodri Davies - agora proprietário da parte britânica de Kevin Francis - apresentou a cerâmica Ladies como uma figura com um prato como pano de fundo. No verdadeiro estilo Kevin Francis, as placas eram tão intrincadas e complicadas quanto as figuras. Esses lançamentos de artigos de arte/figuras de muito sucesso, que se tornaram a espinha dorsal da coleção de Kevin Francis, foram extremamente bem-sucedidos. Muitas das edições esgotam-se muito rapidamente e algumas peças já são muito colecionáveis.
	129	Edgar Maxence. Lamuria. Óleo sobre tela, 39,5 x 30 cm. Assinado e datado embaixo à esquerda: E. Maxence 1892.
	130	Fernando Chaves Gran Trianon - 2017. Fotografiaimpressa com pigmento mineral sobre papel alfa-celulose, baritado, sem ácido; formato 48,5 X 31,5 cm (tamanho da mancha de Impressão); sem moldura. Nascido na França, fotógrafo editorial, formado em Artes Plásticas pela Universidade de Paris, Panthéon-Sorbonne. Durante seis anos trabalhou como professor de fotografia na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, ECA-USP. Fotógrafo independente, trabalha para editoras e galerias de arte internacionais, entre as quais se destacam: Elisabeth FranckGallery (Bélgica); ArtModerne Internacional, Art Press, ConnaissancedesArts, Courrier de I´Unesco, Galerie Albert Loeb, Berggruen& Cie, ÉditionsGalerie Claude Bernard (França); The British Museum Press (Reino Unido); Kalejdoskopförlag (Suécia); Weatherhill, Inc, New York, Guggenheim MuseumPublications (EUA); EdicionesGaglianone (Argentina); Arte enColombia (Colômbia); Editora Abril, Editora da Unicamp, Editora Gráficos Burti, Fundação Bienal de São Paulo (Brasil). Participou de exposições coletivas, entre outras: Osaka Trienale 91 e 94, "My Dome Osaka", Osaka, Japão; Quatro Fotógrafos, 1985, Espaço Fotoptica, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo; I Bienal de la Habana, 1984, Havana, Cuba; L´Amérique Latine à Paris, 1982, Grand-Palais, Paris, França. Exposição individual: Museu do Homem, 1993, MIS, Museu da Imagem e do Som, São Paulo. Obteve Menção Honrosa na I Bienal de la Habana.
	131	Eliseu Visconti. Mulher com Chapéu. Aquarela sobre papel; 21 x 16,5 cm. Assinado embaixo à esquerda: E. Visconti. Origem: ex--coleção: Maria Helena e Eldino da F. Brancante.
	132	Escultura de faiança modelada na figura de cão galgo sentado sobre as patas traseiras, encimando base quadrada de 31,5 cm de lados; 88,5 cm de altura total. Itália, séc. XX. Apresenta alguns pontos de restauro e, no reverso da base, placa de cimento, sugerindo já ter sido assentado sobre coluna de alvenaria.
	133	Manoel Faria Guimarães (1895-1980) Interior de Floresta com Riacho. Óleo sobre tela, 65 x 80 cm. Assinado embaixo à direita: M. Faria.
	134	São Miguel Arcanjo. Belíssima Imagem de madeira esculpida, prateada e dourada, representado São Miguel Arcanjo segurando balança na mão esquerda, um de seus atributos habituais e asas movimentadas. De pé sobre nuvem, com capa vemelho camarão e partes visíveis do corpo encarnadas, usando seu tradicional uniforme de protetor e líder do exército de Deus contra as forças do mal; 82 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII.
	135	Ouseley, W. Gore.Ouseley Serra dos Orgaos - Cabeca do Fraile. Litogravura colorida, litografo J. Needham; 35 x 41 cm.
	136	Tadashi Kaminagai. Natureza Morta com Flores. Óleo sobre tela 50 cm x 70 cm. Assinado e datado embaixo à direita: T. Kaminagai 1962. No reverso assinado, localizado e datado: T Kaminagai/Rio 1962.
	137	Ivan Serpa. Natureza Morta. Aquarela, 30 x 25 cm. Assinado e datado embaixo à esquerda: I. Serpa/47.
	138	Fernando Chaves. Versailles - 2017. Fotografia impressa com pigmento mineral sobre papel alfa-celulose, baritado, sem ácido; formato 48,5 cm X 31,5 cm (tamanho da mancha de impressão); sem moldura. Nascido na França, fotógrafo editorial, formado em Artes Plásticas pela Universidade de Paris, Panthéon-Sorbonne. Durante seis anos trabalhou como professor de fotografia na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, ECA-USP. Fotógrafo independente, trabalha para editoras e galerias de arte internacionais, entre as quais se destacam: Elisabeth FranckGallery (Bélgica); ArtModerne Internacional, Art Press, ConnaissancedesArts, Courrier de I´Unesco, Galerie Albert Loeb, Berggruen& Cie, ÉditionsGalerie Claude Bernard (França); The British Museum Press (Reino Unido); Kalejdoskopförlag (Suécia); Weatherhill, Inc, New York, Guggenheim MuseumPublications (EUA); EdicionesGaglianone (Argentina); Arte enColombia (Colômbia); Editora Abril, Editora da Unicamp, Editora Gráficos Burti, Fundação Bienal de São Paulo (Brasil). Participou de exposições coletivas, entre outras: Osaka Trienale 91 e 94, "My Dome Osaka", Osaka, Japão; Quatro Fotógrafos, 1985, Espaço Fotoptica, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo; I Bienal de la Habana, 1984, Havana, Cuba; L´Amérique Latine à Paris, 1982, Grand-Palais, Paris, França. Exposição individual: Museu do Homem, 1993, MIS, Museu da Imagem e do Som, São Paulo. Obteve Menção Honrosa na I Bienal de la Habana.
	139	Royal Doulton. Dance of the World - American Cabaret. Escultura Art Deco, de porcelana policromada, modelada na figura de dançarina americana em posição de dança, segurando com a mão esquerda bengala e com a direita aba do chapéu. Trajando vestido curto preto de saia evasê, luvas sem os dedos até os cotovelos, gravata borboleta preta envolta ao pescoço nu. O todo sobre base oval onde, em seu reverso, encontra-se: assinatura não identificada/Royal Doulton/London 1815/Dances of the World /American Cabaret/HN 5642 (criada em 2013)/Hand Decorated Bone Chine/Limited Edition of 2.500/Nº 0404/© 2013 WWWRD; 24 cm de altura total. Ingaterra, séc. XX. A coleção Dances of the World celebra a dança - um tema que há muito tem sido importante na coleção mais ampla de figurinhas Royal Doulton com belas do salão de baile e bailarinas clássicas, todas presentes no passado. Inspirando-se nas danças populares nacionais e nos trajes coloridos que os artistas usam, os designers e artistas da Royal Doulton capturaram o espírito e a vibração de dez tradições de dança.
	140	Casal de black-a-moors em madeira entalhada e policromada com temas orientalistas em relevo sobre cobertura ebanizada. Cada um dos personagens porta elaborado turbante sobre a cabeça presos por fieiras de pérolas entrelaçadas. Trajam botas e, à maneirade ligas, elementos dourados arrematados por simulacro de "cabochons". No pescoço elaborados colares em relevo com pingentes em forma de gotas. Uma das mãos segura pequeno plateau e, a outra erguida, cornucópia eletrificada em meados do séc. XX e acendedor em porcelana. Parte superior da cornucópia da figura masculina apresenta restauro antigo; 135 cm e 136 cm de alturas totais. Veneza, séc. XIX/XX. Acompanham duas cúpulas de cristal Baccarat, uma delas com pequena perda na borda.
	141	Fernando Chaves. História Natural II - 2017. Fotografia impressa com pigmento mineral sobre papel alfa-celulose, baritado, sem ácido; formato 48,5 cm X 31,5 cm (tamanho da mancha de impressão). Nascido na França, fotógrafo editorial, formado em Artes Plásticas pela Universidade de Paris, Panthéon-Sorbonne. Durante seis anos trabalhou como professor de fotografia na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, ECA-USP. Fotógrafo independente, trabalha para editoras e galerias de arte internacionais, entre as quais se destacam: Elisabeth FranckGallery (Bélgica); ArtModerne Internacional, Art Press, ConnaissancedesArts, Courrier de I´Unesco, Galerie Albert Loeb, Berggruen& Cie, ÉditionsGalerie Claude Bernard (França); The British Museum Press (Reino Unido); Kalejdoskopförlag (Suécia); Weatherhill, Inc, New York, Guggenheim MuseumPublications (EUA); EdicionesGaglianone (Argentina); Arte enColombia (Colômbia); Editora Abril, Editora da Unicamp, Editora Gráficos Burti, Fundação Bienal de São Paulo (Brasil). Participou de exposições coletivas, entre outras: Osaka Trienale 91 e 94, "My Dome Osaka", Osaka, Japão; Quatro Fotógrafos, 1985, Espaço Fotoptica, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo; I Bienal de la Habana, 1984, Havana, Cuba; L´Amérique Latine à Paris, 1982, Grand-Palais, Paris, França. Exposição individual: Museu do Homem, 1993, MIS, Museu da Imagem e do Som, São Paulo. Obteve Menção Honrosa na I Bienal de la Habana.
	142	Par de luminárias de ferro forjado com instalação elétrica para três lâmpadas, decoradas com hastes de sustentação torcidas e ramos de rosas; cúpulas de pasta de vidro branco e verde de seção octogonal com 70 cm de diâmetro; 212 cm de altura. Brasil, séc. XX. Faltam algumas placas de vidro.
	143	Angelo Cannone. Rio Sena - Paris. Óleo sobre tela, 60 cm x 81 cm. Assinado, localizado e datado embaixo à direita: Angelo Cannone/Paris 55. Reintelado.
	144	Victor Meirelles. A Fugitiva. Desenho a lápis sobre papel, 14 cm x 17 cm (a mancha). Assinado e datado embaixo à direita: V. Meirelles 85.
	145	Arthur Leslie Harradine, para Royal Doulton. «The Jester» - Bobo da Corte. Grupo escultórico, estilo Art Deco, de porcelana policromada modelao na figura de Arlequim, modelo HN 2016, produzido de 1949 a 1997; 23 cm de altura total. Inglaterra, séc. XX. Nascido Arthur Leslie Harradine em Lambeth - nascida Tealby - em 1887, ingressou no estúdio de Doulton Lambeth como aprendiz em 1902. Em 1912 Leslie Harradine deixou os estúdios Royal Doulton para emigrar para o Canadá. Ao retornar à Inglaterra, não há muito tempo, Charles Noke ouviu falar dele novamente e marcou uma reunião. Ele ofereceu a Leslie um emprego como designer de figuras nas obras de Burslem, mas ele recusou. Leslie passou a gostar de sua independência e queria trabalhar apenas para si mesmo. Ele, no entanto, acabou concordando em enviar a Noke algumas amostras de seus modelos como freelancer e assim, em 1920, a primeira de suas figuras Royal Doulton, HN 395, 'Contentment' foi lançada. Harradine forneceu um suprimento regular de figuras para a Royal Doulton por quase quarenta anos, mas sempre como um verdadeiro freelancer, Leslie era quem decidia o que ele modelaria e quando, e ele os enviaria, talvez até três de cada vez, mensalmente às obras de Burslem. Diz-se que os outros desenhistas e pintores se reuniam avidamente quando sua remessa mensal era desembalada para ver o que ele havia "inventado desta vez". Muitos modelos extremamente populares fluíram de seu pequeno estúdio caseiro. "Polly Peacham" e outras figuras de sua interpretação de The Beggars Opera. "The Balloon Seller" e "Flower Sellers Children" da série de vendedores de rua de Londres. A série Dickens, que era uma das favoritas de Charles Noke. e, claro, os modelos levemente ousados de "The Bather", tanto vestidos de maiô quanto nus. Leslie Harradine adorava crianças e muitas vezes exibia suas habilidades de conjuração autodidata para sua diversão. Ele produziu uma série de "Estudos da Criança" que eram quase antiquados em sua concepção e representação, mas provaram ser muito populares com o público comprador e permaneceram em produção por muitos anos. Outros modelos, como "The Rocking Horse" só ficaram em produção por um ano ou dois e serão bastante raros. Ainda outra série de estudos infantis, chamada de série "Nursery Rhyme", tinha uma forte semelhança com o trabalho de Freda Doughty para Royal Worcester. Estes eram igualmente populares e também permaneceram em produção por muitos anos. Após a morte prematura de sua primeira esposa em 1935, com apenas 46 anos, Leslie se casou novamente dois anos depois com Jane Haley e teve mais duas filhas e um filho com ela. Mais tarde, ele se casou pela terceira vez. Diz-se que "Harradine tinha o hábito de se casar com seus modelos e todas as três esposas eram suas musas". lá. Suas novas criações foram enviadas para o continente e depois para as Potteries, como antes, até o final da década de 1950, quando ele finalmente informou a Royal Doulton de sua intenção de se aposentar. A última de suas figuras a ser lançada na série foi HN 2175 "The Beggar", que foi uma segunda versão da série "Beggars Opera". Este foi lançado em 1956. Outro modelo, "The Apple Maid" foi lançado em 1957, mas tinha um número anterior de HN 2160 e, presumivelmente, foi modelado um pouco antes, mas levou mais tempo para ser produzido. Em 1961 mudou-se para a Espanha, onde viveu e modelou camponeses locais em terracota por prazer. Leslie Harradine morreu em 6 de dezembro de 1965, em Gibraltar aos 78 anos.
	146	Fernando Chaves. História Natural I - 2017. Fotografia impressa com pigmento mineral sobre papel alfa-celulose, baritado, sem ácido; formato 48,5 X 31,5 cm (tamanho da mancha de impressão). Nascido na França, fotógrafo editorial, formado em Artes Plásticas pela Universidade de Paris, Panthéon-Sorbonne. Durante seis anos trabalhou como professor de fotografia na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, ECA-USP. Fotógrafo independente, trabalha para editoras e galerias de arte internacionais, entre as quais se destacam: Elisabeth FranckGallery (Bélgica); ArtModerne Internacional, Art Press, ConnaissancedesArts, Courrier de I´Unesco, Galerie Albert Loeb, Berggruen& Cie, ÉditionsGalerie Claude Bernard (França); The British Museum Press (Reino Unido); Kalejdoskopförlag (Suécia); Weatherhill, Inc, New York, Guggenheim MuseumPublications (EUA); EdicionesGaglianone (Argentina); Arte enColombia (Colômbia); Editora Abril, Editora da Unicamp, Editora Gráficos Burti, Fundação Bienal de São Paulo (Brasil). Participou de exposições coletivas, entre outras: Osaka Trienale 91 e 94, "My Dome Osaka", Osaka, Japão; Quatro Fotógrafos, 1985, Espaço Fotoptica, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo; I Bienal de la Habana, 1984, Havana, Cuba; L´Amérique Latine à Paris, 1982, Grand-Palais, Paris, França. Exposição individual: Museu do Homem, 1993, MIS, Museu da Imagem e do Som, São Paulo. Obteve Menção Honrosa na I Bienal de la Habana.
	147	Ernst WENCK, para Rosenthal. Fortuna. Escultura de porcelana, Art Déco, modelada em figura feminina, parcialmente coberta por véu verde degradê, equilibrando-se sobre esfera verde escuro que encima base circular almofada cinza e branco, como se craquelê fosse. No reverso da base marcas de identificação: Marca prensada Ernest Wenk (Projetista) - Rosenthal Germany em verde; 31 cm de altura total. Alemanha, séc. XX. Desenhado por Ernst Wenck por volta de 1932, executado por Rosenthal por volta de 1940. Ernst Wenck d, 1885 a 1889, foi aluno do Kunstgewerbemuseum e da Academia de Artes de Berlim. Depois de algumas estadias no exterior (1885-1891), se tornou um membro e depois se tornou o segundo presidente da Secessão de Berlim. Em 1901 recebeu uma pequena medalha de ouro na Grande Exposição de Arte de Berlim. Em 1922 tornou-se membro da Academia de Artes. Além de alguns monumentos notáveis, algumas estatuetas de porcelana de Rosenthal foram preservadas.
	148	Par de colunas em madeira entalhada, com vestígios de douração. Fuste em forma de balaústre, com pança ligeiramente proeminente a meio corpo, decorado em torcido ascendente à maneira Salomônica. Encimado por capitel clássico, também outrora dourado. Base quadrangular, de fatura posterior; 89 cm de altura. Brasil, Minas Gerais, séc. XVIII.
	149	Ingres Speltri Instrumentos Musicais. Óleo sobre placa, 33,5 x 48 cm. Sem moldura. Assinado embaixo à esquerda: Ingres Speltri. Sem moldura.
	150	Floreiro Art Nouveau de regule prateado no formato de balaústre; profusamente decorado em relevos de forma realista por elementos fitomórficos e figura feminina com coroa de louros, seminua, ajoelhada, sentada sobre arbustos e mãos seguras em galhos; 55 cm de altura total. No entorno da base circular assinatura: Guy Moureau. França, séc. XX. Apresenta dois pequenos furos, próximos à base.