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Lote 1 a 180

(Leilão on-line)

Segunda-feira - 3 de outubro de 2022 - 20h30

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001

Adorno para sela de cabeça modelado em metal prateado com Brasão de Armas do Brasil, em relevos, centralizado por dois pássaros, entre ramagens e dois botões florais; 30,5 cm de comprimento e 13,3 cm de altura. Brasil, séc. XX.

 

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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002

Louis XVII - (1785 - 1795)

Pintura sobre placa de marfim, com moldura de madeira, retratando Louis XVII, Rei da França. Assinada embaixo à direita: Gatti.

 

Louis-Charles de France, Delfim da França, segundo filho de Luís XVI e Maria Antonieta da Áustria, nascido em Versalhes em 27 de março de 1785, morreu na prisão do Templo, segundo a versão oficial, em 8 de junho de 1795.

 

Primeiro intitulado "Duque da Normandia", tornou-se delfim com a morte, aos sete anos, de seu irmão mais velho, Louis-Joseph-Xavier, em 4 de junho de 1789. A partir de 28 de janeiro de 1793, sete dias depois, a execução de seu pai Luís XVI, seu tio, o conde de Provence, em um manifesto de Hamm, proclamou-o rei da França sob o nome de Luís XVII.

 

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003

Autoria não identificada.

Mulher com colar. Escultura de pedra, modelada em um único bloco, representando figura feminina nua, sentada sobre as pernas com a mão esquerda camuflada entre elas, braço direito levantado e flexionado sugerindo estar o antebraço e a mão apoiados sobre as costas; 40 cm de alta. Brasil, séc. XX.

 

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004

Arnold Montanus.

America - I. Itamaraca. Amsterdam, Jacob Van Meurs, 1671. 27,6 cm x 33,6 cm

 

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005

Donzela de vidro transparente; corpo bojudo e boca de corneta; 49 cm de altura e 17,6 cm de diâmetro de boca. Brasil, séc. XX.

 

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006

Arnold Montanus.

America - Sinu Onminus Sanctoru -Bahia de Todos os Santos - Salvador Bahia. Amsterdam, Jacob Van Meurs, 1671; 28,5 cm x 36 cm.

 

 

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007

Arte Africana.

Máscara Punu, de madeira; 31 x 22,5 cm. Gabão, África, séc. XX.

 

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008

Arnoldus Montanus.

Serinhaim - Pernambuco 1645. Parte do Atlas Die Niewe em Ombekende Weereld. Amsterdam 1671; 29,3 cm x 35,5 cm.

 

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009

Arte Africana.

Máscara Yoruba, de madeira; 31,5 x 21 cm. Nigéria, África, séc. XX.

 

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010

Cartógrafo Joan Blaeu ( 1596-1673)

Primeiro Mapa da História de Sergipe, 1665; 42 cm x 54,3 cm

 

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012

Cartógrafo Joan Blaeu ( 1596-1673)

Accuratissima Brasilae Tabula. Costa Brasileira; 37,8 cm x 49,3 cm.

 

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013

Arte Africana.

Totem de madeira; 33,8 cm de altura. África, séc. XX.

 

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014

Quirino da Silva

Girafa. Medalhão de faiança policromada e esmaltada, de formato circular, retratando uma girafa em paisagem árida com pouca vegatação, sobre fundo azul degradê. No reverso inscrição em verde: Comp Ceramica Brasileira / Mangueira Rio 933 / Quirino; - etiqueta com anotações sobre o artista; 31 cm de diâmetro.

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante

 

Quirino da Silva (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1897 - São Paulo, São Paulo, 1981). Crítico, pintor, escultor, desenhista, ceramista, gravador. Entre 1920 e 1925 estuda escultura no ateliê de Modestino Kanto (1889 - 1967) e pintura com Modesto Brocos (1852-1936), na Escola Nacional de Belas Artes (Enba) no Rio de Janeiro. Em 1923 expõe suas pinturas no 1º Salão da Primavera, do qual é organizador. Esse evento se encerra na segunda edição em 1924. Sua primeira individual é apresentada em 1926, em São Carlos, São Paulo. Nesse mesmo ano, organiza o Salão de Outono. Em 1930 realiza painéis alegóricos para o Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, com Di Cavalcanti (1897-1976), e edita a revista Forma. Em 1933, atua como colaborador da Base - Revista de Arte, Técnica e Pensamento, criada por Alexandre Altberg. Transfere-se para São Paulo em 1934 e expõe cerâmicas na Casa Baloo. Idealiza o Salão de Maio e conta com a participação de Flávio de Carvalho (1899-1973) na comissão organizadora - o evento ocorre de 1937 a 1939. A partir de 1938, atua como crítico de arte no Diário de Notícias e nos Diários Associados. Organiza o Salão de Arte da Feira Nacional das Indústrias em 1941. Em 1947 é fundado o Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), e Quirino da Silva é nomeado secretário da primeira diretoria. Organiza em 1972, com doações de obras, o Museu de Artes Plásticas de Mococa, São Paulo, que, em 1981, se transforma no Museu de Artes Plásticas Quirino da Silva. Em 1977 o Masp o homenageia com uma exposição retrospectiva.

Fonte: Itaú Cultural.

 

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016

José Wasth Rodrigues.

Par de aquarelas sobre papel com inscrição em suas partes superiores: Esquadrão q. fez a Guarda aos Srs. Vice-Reis / Rio de Janeiro / 1786. Soldado, uniforme pequeno. Oficial, uniforme grande, respectivamente; 28 cm x 21 cm, cada. Siglados embaixo à esquerda J.W.R e inscrição à direita: Arquivo Nac. Rio.

 

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017

Arte Africana.

Totem de madeira; 37,7 cm de altura. África, séc. XX.

 

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018

Par de lanternas de procissão, triangulares e policromadas, executadas em folhas de flandres. Ornadas com elementos fitomórficos e sustentadas por varas cilíndricas de madeira. Adaptadas para luz elétrica; 200 cm de altura total. Brasil, séc. XIX.

 

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019

Jarro de faiança policromada com corpo cilíndrico ornado com doze figuras representativas em relevos, sobre fundo azul, concêntrico à base almofadada e encimado por doze reservas com inscrições em alemão relativas aos doze meses do ano e às figuras; gargalo decorado com arabescos, também em relevos, encerrado por tampa de pewter com puxador no formato de carranca, sobre alça recurva. No reverso da base marca de identificação: Villeroy & Boch /Mettlach; 38 cm de altura total. Alemanha, séc. XIX.

"Este jarro com tampa está listado como número 171 no catálogo de 1885 da fábrica de grés Mettlach Villeroy & Boch. Uma lista tabular de toda a gama fornece informações sobre a forma, tamanho e preço dos itens. Neste caso, o jarro mostra as personificações dos doze meses e tem capacidade para 3,2 litros. O preço dependia do design da tampa. Os mais baratos eram jarros sem tampa, as variantes mais caras tinham uma tampa incrustada em estanho ou feitas inteiramente de estanho. Tal caneca deveria, portanto, custar 7,50 marcos.

Mettlach em Saarland foi escolhido como local de produção em 1836, quando o negócio de cerâmica da família Boch - que estava em Mettlach desde 1809 - se fundiu com a fábrica de faiança Nicolas Villeroys em Wallerfang. A abadia barroca beneditina em Mettlach ainda hoje abriga a sede corporativa da Villeroy & Boch.

A cerâmica de Mettlach atingiu seu auge na segunda metade do século XIX e parou completamente com a Primeira Guerra Mundial e após um grande incêndio em 1921. Partes dos equipamentos de produção e documentos da empresa sobre o processo de fabricação também foram destruídos neste incêndio, de modo que os detalhes da tecnologia permanecem desconhecidos até hoje. Existem dois tipos de grés Mettlach, chamados chromolith e phanolith. A primeira refere-se a grés multicolorido - como este jarro - com decoração em relevo ou plana, riscada. A decoração em relevo provavelmente foi feita com modelos e depois aplicada ao objeto acabado. Os principais produtos da empresa Villeroy & Boch eram canecas de cerveja com capacidade de até sete litros. Mas a gama também incluía vasos, jarros, canecas, pratos de parede, taças de ponche e louça. Além do motivo dos doze meses aqui mostrado, também foram usadas sagas germânicas, bem como motivos literários e históricos."

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020

Nicola Fabricatore.

Portão Florido. Óleo sobre placa, 29,5 cm x 37 cm. Assinado embaixo à direita: N. Fabricatore.

 

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021

Arte Africana.

Totem de madeira; 25,5 cm de altura. África, séc. XX.

 

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022

Arte Africana.

Totem de madeira; 21,5 cm de altura. África, séc. XX.

 

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023

Mira Schendel.

Sem título. Monotipia, 45 cm x 21 cm.

 

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024

Antigo relógio de parede com sistema pendular, funcionando. Caixa de madeira envernizada, mostrador circular com algarismos romanos, para marcação de horas, e algarismos arábicos para marcação dos dias do mês; 82 cm de comprimento, 43 cm de largura e 11 cm de profundidade. Sem marcas de identificação aparentes. Porém, pelo modelo, trata-se de um relógio do fabricante Ansonia Clock Cº ", com identificação internamente, em seu maquinário. Estados Unidos, séc. XIX / XX.

 

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025

Hércules Barsotti

Projeto Roma. Desenho a caneta, 11 cm x 14 cm. Período 1958. Lote:

No reverso etiqueta da Dan Galeria com a ficha técnica da obra.

 

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026

Autoria não identificada.

Uruguaiana. Aquarela sobre papel, 11 cm x 23,3 cm. No meio, à esquerda, assinatura não identificada e abaixo, inscrição: Paso de los libres 11 de julio de 1895. Abaixo, no meio, inscrição: Uruguayana.

 

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Dominique Alonzo.

Tinteiro de bronze ormulu, ornado com galhos, folhas e botões florais, em relevos. Apresenta base plana e avançada com duas alças laterais, encimada por duas caixas para camuflagem de receptáculos para tinta, ladeando compartimento central. Todos com tampa de puxador no formato de botão floral. Acompanha, com a mesma decoração: abridor de cartas, sinete e mata-borrão. Sobre todas as peças assinatura, D. Alonzo; 39 cm de comprimento e 16,5 cm de largura. França, séc. XX.

Está ausente receptáculo do compartimento central.

 

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Augustin Salinas.

Copacabana - Rio de Janeiro. Óleo sobre madeira, 24 cm x 39,5 cm. Assinado, localizado e datado embaixo à esquerda: A. Salinas / Rio de Janeiro - 1910. No reverso inscrição à caneta: Efects de .... / Copacabana / Rio de Janeiro 6  ... 1910.

 

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Nossa Senhora.

Imagem de madeira policromada esculpida e modelada representando a santa de pé, braços flexionados e apontados para a frente, com cabeça recoberta por véu e manto longo; 16,5 cm de altura total. Brasil, séc. XIX.

Faltando três dedos da mão direita, braço direito aparentando a colagem e perdas na policromia.

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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Dona Leopoldina - Fazenda de Santa Cruz - Serviço dos Bichos. Atribuição por Eldino da Fonseca Brancante.

Serviço tête-à-tête de porcelana francesa policromada e dourada decorada em reservas opostas por animais, devidamente identificados nas peças, conforme descrito abaixo:

- Um bule para café de 23,5 cm de altura - La Panthére e Le Chameau

-Um bule para chá de 15,5 cm de altura - La Lionne e Le Caracal

- Uma cremeira de 18 cm de altura - somente uma reserva - Le Lama

- Duas xícaras de 6,5 cm de altura e 6,5 de diâmetro de boca - somente uma reserva - Le Renard em uma e Le Cougnar em outra.

- Dois pires com 13 cm de diâmetro - com decrações iguais - duas reservas opostas, não nominadas - coelho e cabra.

Uma das xícaras faltando pequeno pedaço da ponta da asa e o bule para chá faltando, internamente, pedaço no contorno de apoio para a tampa; os puxadores das tampas dos bules estão colados.

 A atribuição do serviço em questão foi feita pelo historiador e escritor Eldino da Fonseca Brancante, sem citarmos inúmeros outros trabalhos por ele realizados sobre porcelana, louça e cerâmica, dentre outros. Citamos dois de seus livros editados: "O Brasil e a Louça da Índia - 1930"; "O Brasil e a Cerâmica Antiga - 1981".

Devemos ressaltar, com a devida vênia, que não se tem notícias de outros exemplares do serviço em questão, não sendo encontrado em outras coleções, museus, livros e artigos sobre porcelana Imperial Brasileira. Tem-se a informação que na coleção do Museu Coronel David Carneiro - Curitiba, teria uma xícara com a mesma classificação.

 

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031

Sagrada Família. Placa com representação da Sagrada Família em madeira entalhada e policromada, encimada por Deus Pai e o Espírito Santo em meio a rolos de nuvens, de onde partem raios dourados concluídos, a cada extremidade por cabeça de querubim. O Conjunto repousa sobre superfície de madeira policromada e marmorizada, em cena que simula um portal. A imagem de São José é guarnecida de "cajado" terminado em lírios, símbolo de sua pureza. O todo acondicionado em caixa antiga, outrora protegida por vidro frontal; 66 cm x 49 cm x 8,5 cm Bahia, séc. XVIII.

 

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032

Bancada, composta por quatro tocheiros e relicário, de madeira entalhada e encerada com resquícios de cromia e douração. Tocheiro com fuste em volutas invertidas e pés anteriores revirados, sobre ponteiras torneadas. Custódia, encimada por cruz, de corpo com lados movimentados, também ornada com entalhes em volutas, e elementos conchóides, encimando base retangular elevada de laterais côncovas. Alturas totais, 46 cm e 60,5 cm, respectivamente. Brasil, séc. XVIII.

 

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Par de jarras de prata de lei repuxada e cinzelada; corpo bojudo decorado com elementos conchoides e fitomorficos, pescoço curto com bico no formato rosto de Bacco, alça com volutas, base circular com perolado. No reverso da base marca de contraste do Porto Javali II titulo e marca de ourives do Porto Serafim FerreiraValente registrada em 1911; 28 cm de altura, cada. Portugal, séc. XX.

 

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Arthur Luiz Piza.

Sem título. Arame galvanizado, zinco, acrílica e madeira; 10 cm x 5 cm x 4 cm de altura e 24 cm x 20 cm e 4,5 cm de altura. Assinado no reverso da caixa: Piza

 

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Conde de Itamaraty

Tigeja e pires de porcelana Cia-das-Índias; aba decorada com folhas de parreira e cachos de uva, no centro torres e pessegueiro, em tonalidades de azul, rouge de fer e dourado. Pertencente a Francisco José da Rocha; tigela medindo 8,7 cm de diâmetro de boca e 4,5 cm de altura, pires 14 cm de diâmetro. China, séc. XIX.

Apresenta bicado e pequeno trincado na borda do pires.

Peças do mesmo serviço reproduzidas à pág. 124 no Livro "Louça da Aristocracia do Brasil", por Jenny Dreyfus.

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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Antonio Ferrigno.

Menino. Óleo sobre tela, 35 cm x 27 cm. Assinado embaixo à direita: A Ferrigno

 

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Mestre Cabelinho Xadrez - atribuição

Santo Onofre. Imagem de madeira esculpida, policromada, apresenta-se em pé, cabelo repartido e solto, barba longa, ambos com os elementos em xadrez característicos, panejamento primitivo, descalço, mãos espalmadas, base circular; 27,2 cm de altura. São Paulo, séc. XVIII.

 

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Conjunto de coroa e pequena esmoleira do Divino, de prata de lei repuxada e cinzelada. Coroa com seis hastes curvas e recotadas, com decoração floral e pássaros, concêntricas ao topo com esfera mundi sob Pomba do Divino; base de 7,7 cm de diâmetro, ornada com arabescos; 18 cm de altura total. Esmoleira lisa, com prato de aba escalonada e Pomba do Divino centralizada por guirlanda florida; fuste ornado com anelados, encimando base campanular; 14,5 cm de diâmetro e 10 cm de altura. Brasil, séc. XIX.

 

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Anita Malfatti.

Moinho. Aquarela, 34,5 x 44 cm as dimensões do papel. Assinado embaixo à esquerda. Annita.

Acompanha documento de autenticação assinado em 23/12/2016 por Elisabeth Cecília Malfatti e Stela Maria C. de Camargo, datando a obra para a década de dez, do séc.passado.

Ex-coleção: Giuseppe Baccaro, colecionador e marchand

 

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Coroa do Divino de prata de lei repuxada e cinzelada. Seis hastes recurvas, com decoração floral, concêntricas ao topo com esfera mundi sob Pomba do Divino. Base vazada e escalonada, de borda movimentada, ornada com elementos repetivos e conchóides; 15,2 cm de altura e 5,4 cm de diâmetro da base. Brasil, séc. XIX.

 

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Weigel.

Paisagem com Cabana. Óleo sobre tela, 27,5 cm x 22 cm. Assinado embaixo à direita: Weigel.

 

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Coroa de prata de lei repuxada e cinzelada; formato circular, decorada com vazados, elementos repetitivos e volutas; sem marcas de identificação aparentes; 10,8 cm de diâmetro e 8,2 cm de altura. Brasil, séc. XVIII.

 

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Bol circular de porcelana Cia-das-Índias esmaltada. Internamente decorado com paisagem, guardando alguma similaridade com as peças do Serviço Vista Grande de D. João VI, da Fazenda Santa Cruz. Externamente ornado com reservas decoradas com elementos florais e animais; 4,5 cm de altura e 9 cm de diâmetro de boca. China, séc. XVIII.

Exemplar do mesmo serviço reproduzido à página 319 do livro “Chinese Export Porcelain in Private Brazilian Collections”, por Jorge Getulio Veiga.

Apresenta pequenos bicados na borda e dois fios de cabelo.

 

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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Menino Jesus.

Bela Imagem de madeira esculpida e monocrômica representando O Menino de pé, braços ligeiramente flexionados e levantados, com rosto pulcro, cabeça ligeiramente inclinada para baixo e cabelo cacheado; apoiado sobre base metálica preta; 44,5 cm de altura, a Imagem, e 48 cm de altura total. Brasil, séc. XVII / XVIII.

 

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Charles Garry.

A Corte. Óleo sobre tela, 61 cm x 46 cm. Assinado embaixo à esquerda: Charley Garry.

 

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Prato de porcelana Cia-das-Índias com decoração em "grisaille" de cena familiar no campo, "Les Pélérins de l'Ille Cythère; 22,9 cm de diâmetro. China, séc. XVIII. Apresenta restauro.

Reproduzido à página 372 do livro "O Brasil e a Cerâmica Antiga", por Eldino da Fonseca Brancante, com a seguinte descrição: é reprodução de uma estampa francesa conhecida por " Les Pélérins de l'Ille Cythère".

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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Oratório mineiro do século XIX, de madeira lavrada, de caixa retangular encimada por frontão movimentado e, internamente, ornado com pinturas de elementos fitomórficos; 73 cm x 30 cm x 128 cm de altura.

 

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D. João VI.

Serviço da Vista Pequena. Travessa oval de porcelana Cia-das-Índias, aba delimitada por friso geométrico azul e dourado e no centro reserva com cena campestre em sépia; 40,5 cm de comprimento e 34 cm de largura. China, séc. XVIII.

 

Origem: ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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049

D. João VI.

Serviço da Vista Pequena, travessa oval de porcelana Cia-das-Índias, aba delimitada por friso geométrico azul e dourado, ao centro reserva com cena campestre em sépia; 41 cm de comprimento e 34 cm de largura. China, séc. XVIII.

 

Origem: ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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Oscar Pereira da Silva.

Carro de Boi. Óleo sobre tela, 37,5 x 45,5 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Oscar P. da Silva 37.

 

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Dois Anjos de madeira entalhada e encerada, com vestígios de policromia. Ambos com cabelos encaracolados, desnudos com faixa transversal iniciada no ombro e rematada na pelve. Suspensos por estrutura metálica com base circular, patinada de preto; 40 cm e 43 cm de alturas, respectivamente; 73,5 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII.

Ausentes partes de pés, pernas e braços.

 

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Pietá de pedra-sabão e oratório de madeira.

Grupo escultórico esculpido e modelado representando Jesus Morto, com sendal e braço esquerdo estirado, tronco sobre as pernas da Virgem Maria que está sentada, com longo manto que encobre sua cabeça e mãos postas, em posição de oração.

Oratório de madeira nobre encerada. Corpo retangular, com frontão curvo, encerrado por duas portas almodadas sustentadas por bisagras antigas; 67,9 cm de comprimento, 36,3 cm de largura e 18 cm de profundidade. Brasil, séc.  XIX,

A Pietá apresenta uma ligeira facetada em seu lado esquerdo.

 

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Angelo Cannone.

Rio Sena - Paris. Óleo sobre tela, 60 cm x 81 cm. Assinado, localizado e datado embaixo à direita: Angelo Cannone/Paris 55. Reintelado.

 

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São Sebastião.

Imagem de madeira esculpida e policromada representando o Santo em sua iconografia tradicional; de pé com sendal cobrindo sua nudez, junto a tronco e sobre base de pedra, modelados de forma naturalista; 27 cm de altura total. Brasil, séc. XIX.

 

Origem: Ex-coleção Edgard Clat Gaspar.

 

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Manoel Faria Guimarães (1895-1980)

Interior de Floresta com Riacho. Óleo sobre tela, 65 cm x 80 cm. Assinado embaixo à direita: M. Faria.

 

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Irmãos Campana

Cadeira Vermelha. Estrutura de aço tecida com cordas de algodão branco. Cada peça é única. Projetado em 1993 e manufaturada no Estúdio Campana por Fernando & Humberto Campana; comprimento 60 cm; altura 82 cm e 21 largura 80 cm.

 

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Pequeno móvel revisteiro de madeira nobre envernizada, de formato retangular. Dois níveis, sendo o inferior com vão livre e lados vazados, com base e tampo movimentados encimados por quantro escaninhos, também vazados, sustentados por colunelos torneados. Pega de madeira; bilro metálico sobre cada um dos ângulos; 44,5 cm de comprimento, 36,5 cm de largura e 43,5 cm de altura total. Brasil, séc. XX.

 

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Cristo Crucificado.

Imagem de madeira esculpida e policromada, representando Cristo com sendal cobrindo a nudez, cabeça caída para à direita, pé direito sobre o esquerdo, sustentado sobre cruz de madeira; Imagem de 29 cm de altura e cruz, tardia, de 46,5 cm de altura e 29 cm de largura, Brasil, séc. XIX.

 

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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Pintura Hispano Americana.

Nossa Senhora das Mercês. Óleo sobre tela, 125 cm x 165 cm. América Espanhola, séc. XVIII.

 

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Nossa Senhora da Conceição. Imagem de madeira policromada e partes com douração, esculpida a maneira de uma Imagem de vestir. Encontra-se de pé sobre base com três grandes cabeças de anjos ladeadas por meia lua metálica, trajando longa veste com gola canoa, braços e joelho esquerdo flexionados, mãos levantadas, rosto pulcro, cabeça lisa como as imagens de roca e de vestir que recebiam perucas, e orelhas furadas para colocação de brincos; ocada em seu lado posterior; 58,5 cm de altura total. América Espanhola, séc. XVIII.

Algumas Imagens eram ocadas em suas partes posteriores. As grandes, não só para diminuir o peso para mais facilmente serem transportadas em procissões, mas também para evitar rachaduras e, como o dito popular assim como várias referências em livros e estudos sobre Imaginária brasileira, para transporte de valores camuflados, os chamados Santos do Pau Oco.

As pequenas, como esta, para guarda de pedidos, promessas e/ou oferendas, dos fiéis. Até mesmo, em alguns casos, somente para facilitar o ajuste de vestimentas.

 

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Edouard Cortes.

Port Saint-Denis. Guache sobre papel, 59 cm x 30 cm. Assinado embaixo à direita: E. Cortes.

 

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Crucifixo indo-português.

Cristo de marfim, corpo em monobloco, braços encaixados, usando sendal drapeado, cravos de prata, perna direita sobre a esquerda fixadas por um só cravo, sem a coroa de espinhos; Cruz de madeira lavrada e policromada, ao alto placa de prata com a legenda INRI, ponteiras de madeira, placa raiada de prata, base de madeira esculpidas e policromadas; 79 cm de altura total, Cristo 23 cm. Índia portuguesa, séc. XVIII.

 

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Par de anjos tocheiros simétricos de madeira entalhada e policromada; de pé, cabelos longos com cacheados, braço levantado em posição de sustentação de tocha, mão sobre o tórax, pernas flexionadas e longo manto estreito e movimentado envolvendo pescoço e parte do corpo, se estendendo até os pés; 60 cm de altura total, cada. Portugal, séc. XVIII.

 

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Conjunto para sala de jantar de madeira nobre envernizada, estilo inglês, composto por: mesa com tampo retangular, de cantos arredondados, apoiado em par de colunas tornedas e pés trípodes terminados em garras, de bronze; duas tábuas extensoras, sendo uma com saia, medindo 80 cm e 36,5 cm, respectivamente; 276 cm de comprimento total, 99 cm de largura e 80 cm de altura. Oito cadeiras com estrutura de madeira, pés anteriores torneados, no formato de balaústre, com assento e encosto estofados e forrados de tecido na tonalidade terracota; 102 cm de altura do espaldar. Brasil, séc. XX.

Uma das cadeiras está com forração salmão claro.

 

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Aparador de madeira nobre envernizada, no estilo inglês, com tampo movimentado de cantos anteriores arredondados, sobre caixa com três gavetas lineares encimando par de colunas torneadas, cada uma sobre quatro pés recurvos terminados em garras, de bronze; 199 cm de comprimento, 45,5 cm de largura e 92 cm de altura; Brasil, séc. XX.

Pequenos arronhões sobre o tampo.

 

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066

Par de Serafins tocheiros simétricos de madeira entalhada, policromada e dourada; cabelos longos com cacheados e coque, braço levantado sustentando tocheiro no formato de cornucópia modelada em torsade, mão sobre o tórax parcialmente desnudo, belo e movimentado panejamento com drapeados recolhidos às pernas rematados com botões florais e coturnos aos pés, sobre base facetada; 73 cm de altura total, cada. Portugal, séc. XVIII.

 

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067

Xícara de porcelana Cia-das-Índias decorada externamente com pássaros e personagens em reservas delimitadas por frisos dourados. Internamente monograma dourado, ilegível; 9 cm de diâmetro de boca e 5,2 cm de altura. China, séc. XVIII.

Reproduzido à página 680 do livro "O Brasil e a Cerâmica Antiga", por Eldino da Fonseca Brancante.

 

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67-A

Xícara de faiança na tonalidade creme com manchas marrons, vitrificada. Apresenta pequeno bicado na boca de 11,3 cm de diâmetro, assim como imperceptível trincado em seu corpo; 8,2 cm de altura. Brasil, séc. XX.

 

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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068

Natalie Burlin.

Marinha com Barcos. Óleo sobre tela, 46,5 cm x 65,5 cm. Assinado e datado embaixo à esquerda: N. Burlin 1881.

 

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069

Prato fundo de porcelana Companhia-das-Índias, aba delimitada por friso marrom entre filetes dourados, na caldeira ramo de rosa em policromia; 24,5 cm de diâmetro. China, séc. XIX.

Reproduzido à página 676 do livro "O Brasil e a Cerâmica Antiga", por Eldino da Fonseca Brancante, com a seguinte descrição: O prato à direita com um rosa ao centro, a maneira de Meissen, faz parte de um aparelho que creditamos seja antigo no país, pois colecionadores tradicionais o possuem; parte dele é propriedade do Dr. Cândido Guinle de Paula Machado.

 

Origem: ex-coleção Maria Helena e Eldino F. Brancante.

 

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070

Par de belos tocheiros de bronze fundido, com patina do tempo; fustes retos e anelados sobre robustas bases segmentadas e almofadadas, encimados por largas bobeches circulares; 44 cm de altura total. Reproduzido à página 76, prancha 147 do livro "Tradição e Ruptura Síntese de Arte e Cultura Brasileiras", por Fundação Bienal de São Paulo, que assim os descreve:  "Par de tocheiros, final do séc. XVII, Santana do Parnaiba, São Paulo, bronze fundido, alt.46 cm." Brasil, São Paulo, séc. XVII.

 

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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071

Alfredo Volpi.

Marinha. Óleo sobre tela, 24 cm x 36 cm. Assinado embaixo à esquerda e no verso: A. Volpi. Aguardando solicitação de catalogação no Instituto Alfreso Volpi.

 

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072

Excepcional cama D. José I, dita de viuvo, de jacarandá escuro. Cabeceira, pés e montantes ricamente lavrados; estrado com 104 cm x 205 cm; 150 cm de altura da cabeceira. Brasil, séc. XVIII.

 

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073

Lanterna de procissão triangular, executada em folha de flandres. Lisa, com pontas vazadas e sustentada por vara cilíndrica de madeira; 175 cm de altura total. Brasil, séc. XX.

 

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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074

Santa Rita de Cássia.

Imagem de madeira esculpida, com vestígios de policromia, representado a Santa de pé, sobre base elevada, sustentando com a mão direita crucifixo e, com a esquerda, palma com três coroas, em seu tradicional traje de Monja Agostiniana; 20,5 cm de altura total. Brasil, séc. XIX.

Apresenta rachadura em sua parte anterior.

 

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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075

Tarsila do Amaral.

Sem Titulo. Nanquim e tinta ferrogálica sobre papel, 21,5 x 29,7 cm. Assinado embaixo à direita: Tarsila.

Versão de ilustração não utilizada para o livro Sol sem Tempo.

Reproduzido sob. n° DI 306 á pagina 93 do catálogo Raisonné Tarsila do Amaral volume III.

 

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076

Aldemir Martins.

Galo. Serigrafia sobre papel, 56 cm x 36 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Aldemir Martins 86 e à esquerda: 41/100

 

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077

Missões Jesuíticas.

Anjo lampadóforo de madeira esculpida e policromada, ocado em seu reverso. Parcialmente ajoelhado sobre nuvem, pés com sandálias romanas, braços direito esticado e outro flexionado, torso seminu, com belo, longo e movimentado panejamento; 70 cm de comprimento, 35,5 cm de largura e 98 cm de altura. Brasil. (Missões Jesuíticas no Brasil, 1549 - 1759).

Faltando parte de quatro dedos da mão esquerda e apresenta alguns restauros profissionais, antigos.

 

 

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078

Aldemir Martins.

Galo. Sergrafia sobre papel, 42 cm x 32,5 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Aldemir Martin 85 e numerado à esquerda: 30/100.

 

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079

Grande salva de prata Vitoriana, de formato circular, sobre quatro pés de garras com bola. Borda com godrões, dividida em seis seções, delimitadas por folhas estilizadas, e centralizadas por elementos conchoides. Plano com profusa decoração cinzelada de elementos fitomórficos, esferas e volutas, centralizado por botões florais e perolados onde, em seu reverso, encontram-se marcas de identificação da prata de Londres, para os anos de 1884 / 1885, e do prateiro RM/EM, não identificado; 42 cm de diâmetro. Inglaterra, séc. XIX.

 

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080

Candido Portinari.

Casal de Trabalhadores. Gravura a água-forte e água tinta sobre papel, 25 cm x 18,3 cm. Assinado a lápis embaixo à direita: Portinari.

Reproduzido à pagina 454, volume IV, do Catálogo Raisonné do artista.

Registrado no Projeto Portinari. Atestado de autenticidade nº 1691-A, FCO 826 / CR 4642.

 

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Louça da Aristocracia no Brasil, por Jenny Dreyfus. Monteiro Soares Editores e Livreiros, 1982; capa dura de 29,5 cm x 24 cm. Pequena perda de matéria no aplique da capa e páginas com algumas manchas amarelas. Com dedicatória da autora: Ao Eldino e Maria Helena, homenagem sincera de Jenny Dreyfus, S. Paulo - 12.4-85.

 

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São Sebastião.

Imagem de madeira policromada esculpida e modelada representando o Santo em iconografia tradicional, de pé, junto a tronco naturalista, sobre base retangular; 23,7 cm de altura total. Brasil, séc. XIX.

 

Origem: Ex-coleção Edgard Clat Gaspar.

 

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083

Aldemir Martins.

Cangaceiro. Serigrafia sobre papel, 61,5 cm x 41 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Aldemir Martins 1980.

 

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084

Raríssima bacia lava-pés de prata batida, externamente com vestígios de burilados; formato circular com corpo abaulado, aba escalonada e borda ligeiramente revirada; 14,5 cm de altura e 46 cm de diâmetro. Brasil, séc. XVII / XVIII.

Utilizada na "Cerimônia Lava-Pés" na Quinta-feira Santa e na recepção de hábito de um noviço.

 

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085

Aldemir Martins.

Galo. Serigrafia sobre papel, 58 cm x 38 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Aldemir Martins 1966 e à esquerda: 9/60.

 

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086

Nossa Senhora dos Prazeres.

Imagem de madeira entalhada e policromada, representando a Santa de pé sobre nuvem com três cabeças de anjos, braço esquerdo sustentando o Menino Jesus e cabelos coberto por manto curto. Belo e movimentado panejamento; 54,5 cm de altura sem a coroa e 60,5 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII.

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Par de pequenas ânforas, base de abajur, de madeira entalhada com vestígios de pintura. Corpo no formato de vaso, com decoração de folhas estilizadas e bobeche revirada com mesma decoração. Apresenta perdas no anel superior. O todo sobre base quadrada de 9,2 cm de lados; 27 cm de altura total. Brasil, séc. XX.

 

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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Nossa Senhora do Rosário

Imagem de madeira entalhada policromada e dourada, com a Santa de pé, mão esquerda espalmada sustentando Imagem do Menino Jesus. Belo e movimentado panejamento, característico dos grandes mestres do Barroco Brasileiro; 30,7 cm de altura total.

Brasil, séc. XVIII.

Faltando atributo da Imagem, o rosário.

 

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089

Móvel de dois corpos de madeira nobre envernizada, estilo inglês. Parte inferior com tampo de frente movimentada e avançada com pequenos arranhões, quatro portas lineares encerrando vãos livres com prateleiras sendo, duas laterais centralizando duas outras sob gavetas, também lineares. Corpo superior, revestido internamente de tecido aveludado verde, encimado por frontão com peão central e portas de vidro transparente ornadas com filetes de madeira, com mesma distribuição das inferiores; 185 cm de comprimento, 49,5 de largura e 247,5 cm de altura total. Brasil, séc. XX.

 

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Francisco Vieira Servas - atribuição

Par de anjos tocheiros, simétricos, em madeira esculpida, policromada e partes com douração, modelados na figura de anjos com braços posicionados para sustentação de tochas. Delicado e refinado trato dos cabelos, rostos e olhares expressivos, seminus protegidos com sendal movimentado e pernas flexionadas. A Harmonia, as expessões com olhares definidos, a leveza de movimentos, a força e, ao mesmo tempo, a delicadeza, deixam claro e traduzem toda a genialidade do grande mestre; 58 cm de altura total, cada. Brasil, séc. XVIII.

 

Francisco Vieira Servas nasceu na Freguesia de Sam Paio de Eira Vedra, Concelho de Vieira, Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, Portugal, no ano de 1720. Seu falecimento veio a ocorrer no dia 17 de julho do ano de 1811, aos noventa e um anos de idade na cidade de São Domingos do Prata.

Consta em sua certidão de batismo, sugestiva referência a seu padrinho, o entalhador Francisco Vieira da Torre, autor de dois retábulos colaterais, um altar lateral (lado do evangelho) e talha do arco-cruzeiro, com data de 1729, na Matriz de Torqueda, Concelho de Vila Real, em Portugal.

Em seu testamento datado de 1809, escrito por "Joam Fernandes Rodrigues de Limae", sob sua aquiescência, Francisco Vieira Servas refere-se ao seu sócio, o entalhador José Fernandes Lobo, na condição de segundo herdeiro e testamenteiro, e a seu sobrinho, José Vieira Servas, seu herdeiro universal, que no ano de 1829 trabalha como Juiz de Paz em São Domingos do Prata.

Sua trajetória em terras mineiras demarca com bastante clareza a evolução de um artista daquele período que no seu caso específico, após aprender o ofício no seio da família em Portugal, vem para o Brasil iniciar suas atividades artísticas como assistente de outros mestres entalhadores para, enfim, trilhar o seu caminho próprio na condição máxima de mestre nas artes da talha e da escultura.

As primeiras notícias em solo brasileiro sobre Servas datam de 1752, em Catas Altas do Mato Dentro, onde ao lado de Manoel Pinto, Martinho Gonçalves e Feliciano Pereira - todos contratados na condição de oficiais entalhadores -, recebe da Irmandade do Santíssimo Sacramento os honorários referentes a trabalhos já executados na Matriz de Nossa Senhora da Conceição da referida localidade.

Seu legado de obras artísticas espalhado por diversas cidades do estado de Minas Gerais prima pela classe e elegância reveladas pelo seu cinzel no trato com a madeira. Contudo, é na decoração interna da Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Mariana onde reside a verdadeira concepção dos retábulos e esculturas de Francisco Vieira Servas, podendo ser visualizadas a estrutura formal de seus retábulos compostos da famosa arbaleta, de rocalhas e elementos fitomorfos característicos, suas variações anatômicas, seu controle para a disposição das figuras em pontos distintos do retábulo e ainda os detalhes fisionômicos dos seus pares de querubins.

Talvez, sem as transformações ocorridas na Capitania, Servas fosse lembrado apenas como outro artista português do período barroco. Entretanto, uma vez envolvido no processo evolutivo que originou os chamados "novos templos" construídos no território aurífero, é digna a constatação de que ele assimilou as novidades estéticas que vieram mudar de forma magistral o panorama da arte exercida na então Capitania das Minas do Ouro.

Apesar de português de nascimento Servas foi, juntamente com um seleto grupo de artistas da segunda metade do século XVIII, incluindo-se Aleijadinho, um dos grandes responsáveis pela construção dessa arte com características bastante peculiares e de extrema originalidade que viria a ser denominada por estudiosos do tema de barroco mineiro.

Francisco Vieira Servas. Por Adriano Reis Ramos.

 

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Medalhão covo de faiança esmaltada. Formato circular com aba decorada por reservas ornadas com arranjos florais em azul, separadas por elementos repetitivos. No centro da caldeira reserva circular com paisagem e pássaros. No reverso marca de identificação do fabricante e origem: Old Chelsea Furnivals Limited / England e RD Nº 47812 que data o registro do padrão em 1915 e, gravado em baixo relevo: Furnival, circundando a letra L; 36,8 cm de diâmetro. Inglaterra, séc. XX.

 

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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D. Pedro II.

Retrato do Imperador. Pastel sobre cartão; 51 cm x 39 cm.

Moldurado por belíssima moldura antiga ornada em relevos dourados, em seu entorno com volutas e, sobre o passe-partout preto, quatro apliques florais centralizando janela oval para visualização do retrato em questão.

 

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante

 

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Donzela de grosso vidro transparente; corpo bojudo e boca de corneta; 42 cm de altura e 15,3 cm de diâmetro de boca. Brasil, séc. XX

 

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Nossa Senhora do Rosário.

Imagem de madeira entalhada e policromada, representando a Santa de pé sobre nuvem com cinco cabeças de anjos, mão esquerda espalmada sustentando o Menino Jesus e cabelos cobertos por manto curto. Belo e movimentado panejamento; 81 cm de altura sem a coroa e 87,5 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII.

Está ausente o atributo da Imagem, o rosário.

 

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Cartógrafo Joan Blaeu ( 1596-1673)

Praefecturae Paranambucae pars Meridionalis; 42 cm x 44,8 cm

 

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Par de canecas de faiança policromada com corpo cilíndrico azul, delimitado por duas faixas bege e ornado com cinco figuras repressentativas, brancas. Alça recurva, tampa e puxador de pewter. No reverso da base marca de identificação: Villeroy & Boch /Mettlach; 18,5 cm de altura total, cada. Alemanha, séc. XIX.

 

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Cremeira de faiança azul com corpo bojudo e alça recurva: Ornado com reservas de cenas mitólogicas, em relevos. No reverso da base inscrições em baixo relevo: Wedgwood / England e inscriçãoa lápis: data 1891 ....; 11,5 cm de altura. Inglaterra, séc. XIX.

 

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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Genaro de Carvalho.

Roda Gigante. Serigrafia sobre papel, 38,8 cm x 29,7 cm. Assinado e localizado embaixo à direita, titulado no centro e numerado à esquerda: Genaro de Carvalho / Bahia 1858 - "Roda Gigante" - 15/60.

 

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Nossa Senhora da Conceição.

Imagem de madeira; 80 cm de altura total e 76,5 cm sem a cora. Índia Portuguesa, séc. XVIII.

 

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Costa Júnior.

Cabeça de Cavalo. Óleo sobre cartão, 20,5 cm x 14,5 cm. Assinado embaixo à esquerda: C. Junior.

 

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100

Dona Leonor.

Imagem de pedra de Ançã policromada, profusamente esculpida, apresentando Dona Leonor, Rainha de Portugal, de pé com braços flexionados e ambas as mãos segurando saco de esmolas. Cabeça encoberta por véu, veste longa e farto manto com movimentado e belo panejamento, apoiado em ambos os braços. Aos seus pés, ladeando-a, dois anjos ajoelhados com mãos postas, em prece; 58 cm de altura total. Portugal, final séc. XVII.

Uma verdadeira Santa pelos seus feitos, como abaixo sabiamente descrito e detalhado pelo Frade Jorge de São Paulo em A Rainha D. Leonor e as Misericórdias Portuguesas. Explicando e justificando amplamente a representação de sua imagem segurando saco de esmolas, ladeada por dois anjos em prece.

 

Casada aos 12 anos de idade com o primo, jovem de 15, Dona Leonor só teve vasa, no linguajar de Damião de Góis, dois anos depois. Realizara a princesinha o mais lindo sonho de uma infanta de Portugal: casava com o herdeiro do trono, e um dos mais belos rapazes de seu tempo. Aos dezessete anos nasceu-lhe o filho, que recebeu o nome do avô paterno. Nessa época, acesas andavam as lutas entre as casas reinantes de Castela e Portugal, a propósito da sucessão de Henrique IV. A infanta, dona Izabel, fez-se aclamar Rainha, em Segóvia, em prejuízo da sobrinha, a Beltrajana, cujos direitos ao trono eram amparados por Dom Afonso V, de Portugal. Nessa altura, o príncipe dom João conheceu a formosa dona Ana de Mendonça, que tantas lágrimas fez Dona Leonora derramar...

 

A guerra da sucessão na Espanha terminou pelo Tratado de Alcaçovas, pelo qual o filho único de Dona Leonor, com menos de cinco anos de idade, lhe foi tirado para ser entregue em "terçaria" à Infanta D. Beatriz, só lhe sendo restituído quatro anos depois. Parecia terminado, com a volta do filho, o pesar da Rainha, mas na verdade, começa pouco depois o seu calvário. Por morte de Afonso V, em agosto de 1481, sentara-se novamente Dom João II no trono de Portugal, pois por ele já havia passado cerca de um ano, quando seu pai abdicou e tornou a assumir o régio governo. Balanceando o poderio e a riqueza dos nobres com o pouco que cabia ao erário real, concluiu Dom João II: "Meu pai deixou-me apenas as estradas do reino em senhorio".

 

As prerrogativas e apanágios dos fidalgos sofreram violento golpe. O Rei saiu vencedor em tão feroz luta. E a Rainha, sem forças para defender os que lhe eram caros, aproximou-se quanto pôe de Deus, a fim de alcançar perdão pelo sangue derramado para consolidação do poder real.

 

Depois de viúva, dona Leonor consagra-se inteiramente a obras de benemerência. Dedicou-se às artes, às letras e aos sofredores. Cuidou das capelas Imperfeitas (cujo nome deveria ser Capelas Inacabadas), do famoso Mosteiro da Batalha, de Santa Maria da Vitória, onde deveriam repousar eternamente seu avô, Dom Duarte; o tio e sogro Dom Afonso V; o marido D. João II e o pranteado filho, o Infante D. Afonso. Protegeu decisivamente a Gil Vicente, o fundador do teatro português. Na infância ainda da arte de Guttemberg, Dona Leonor fez imprimir à sua custa a famosa "Vita Chrissti", d. Cartusiano, traduzida por Valentim Fernandez. Custeou a publicação de muitos outros livros, entre os quais as Viagens de Marco Pólo, os Atos dos Apóstolos e o Espelho de Cristina.

 

Dona Leonor já havia fundado, em vida do marido, o Hospital das Caldas, nome mudado em sua honra para Caldas da Rainha. Sustentou-o com suas rendas e, quando essas se esgotaram, vendeu suas jóias pessoais para pagar as dívidas do Hospital. Fundou vários conventos, entre eles o da Madre de Deus, em Lisboa, onde Dona Leonor repousa em campa rasa, ao lado de sua irmã, a duquesa de Bragança, depois de ter feito, no dizer de Carolina Michaelis de Vasconcelos, "a favor da civilização e da humanidade, mais que qualquer outra rainha portuguesa".

 

O maior ato de benemerência de Dona Leonor foi, sem dúvida, a fundação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Iniciativa exclusivamente sua, lembrança do frade Contreiras, idéia transplantada de Florença, ou imitação da China, a verdade é que a instituição benemérita medrou admiravelmente, e multiplicou-se em Portugal e Colônias, conservando sempre o espírito magnânimo que lhe imprimiu a rainha.

 

As obras de misericórdia da Santa Casa, prescritas pelo seu compromisso original, eram sete espirituais e outras tantas temporais.

 

As espirituais obrigavam os irmãos: 1) a rezar pelos vivos e pelos mortos; 2) a dar bom conselho a quem o pede; 3) a castigar com caridade os que erram; 4) a consolar os aflitos; 5) a sofrer com paciência as injúrias; 6) a anular as desavenças; 7) a amparar os expostos e ensinar os simples.

 

As obras de misericórdia corporais, segundo o ideal de Dona Leonor, são: 1) remir cativos; 2) visitar os presos, confortando-os; 3) cobrir os nus; 4) dar de comer aos famintos; 5) curar os enfermos; 6) dar pousada aos peregrinos pobres; 7) dar assistência aos condenados e enterrar os mortos.

 

O hospital termal das Caldas - o primeiro em todo o mundo

 

"Como quer que uma obra tão grandiosa como a fundação deste majestoso Hospital das Caldas não podia ter princípio senão de algum motivo grande, e este não consta das crônicas do Reino, nem nas memórias, que todas desta matéria conhecerão com perfeição a virtude do silêncio, valer-me-ei assim das inferências e conjecturas como de algumas tradições, que nas coisas antigas têm grande força de verdade, mormente quando na fundação de uma obra tão superior havia de proceder algum motivo Santo, e de grande piedade. Este Santo motivo declarou a mesma Rainha nas súplicas que fazia aos Sumos Pontífices dizendo que, movida de piedade com os pobres de Cristo, edificara com grandes despesas de sua fazenda no lugar das Caldas, um magnífico hospital por louvor de D. e da Virgem Maria e por usar de Caridade para com os próximos, e por ser bem de muitos pobres.

 

E em outra súplica diz: que desejando trocar os bens da Terra pelos do céu, e os transitórios pelos eternos, movida de piedade para com os pobres de Cristo, fundara um suntuoso hospital. De modo que este foi o motivo santo e principal deste grandioso edifício, e talvez a moveria o exemplo do Santo Rei Luiz IX da França, como se refere na sua vida que depois da morte de sua mãe a Rainha D. Branqua se entregou todos às obras de piedade: "Totus se dedit pietatis officiis: e assim, com muita razão, podemos dizer que esta nossa Rainha D. Leonor, depois que perdeu a companhia de seu filho o Príncipe D. Afonso e o amparo de seu marido El Rei D. João II, tratou de exercitar todas as obras de piedade, das esmolas, casar órfãs, amparar viúvas, resgatar cativos, instituir Irmandades, edificar Conventos e a mais superior de todas elas, continuar com fervoroso zelo com toda a perfeição a fundação deste hospital, que em vida do Rei seu marido, lhe tinha dado princípio, porém, entendo que houve alguma intercadência na continuação da obra por falta de sua pessoal assistência, por ser ela necessária no governo de sua casa real em vida do marido Rei que diligências alheias pouco valem se faltam as próprias".

 

(Frade Jorge de São Paulo em A Rainha D. Leonor e as Misericórdias Portuguesas)

 

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Krivoutz

Vaso com Flores. Óleo sobre madeira, 50 cm x 42 cm. Assinado embaixo à direita: Krivouts.

 

Wladimir Krivoutz (Petrogrado, Rússia 1904 - São Paulo SP 1972). Pintor, decorador. Estuda na Escola de Belas Artes de Petrogrado. Viaja a Paris, e em 1922 forma-se na École Nationale Superieure des Beaux-Arts. De volta à sua cidade natal, estuda com Soudeikine e Bakst. Em paralelo, atua como representante especial do governo francês na Indochina, em 1925. Entre 1927 e 1930, trabalha como cenógrafo dos teatros L'Opera e Champs Elysées; do Ballet de Boris Kniaseff, todos em Paris, e realiza uma série de desenhos para o balé de Anna Pavlova. Também trabalha como cenógrafo para produções cinematográficas, entre 1936 e 1943. É especialista em arte bizantina. Em 1946, vem para o Brasil; reside no Rio de Janeiro e posteriormente em Porto Alegre, em 1950. No ano seguinte, fixa residência em São Paulo, onde faz a decoração da Catedral Ortodoxa.

Fote: Itau Cultural

 

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Josef Josephu (1889 - 1970).

Leda e o cisne. Escultura de bronze patinado, assinado na base Josef Josephus 1920/1922 e da fundição Argentor Wien; 24 cm de altura. Áustria, séc. XX.

Leda, na mitologia grega era rainha de Esparta, esposa de Tíndaro. Certa vez, Zeus transformou-se em um cisne e seduziu-a.

 

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Azulejo retangular de cerâmica esmaltada ornado com cara de carneiro centralizada, com predominância da tonalidade marrom claro; 7,5 cm de altura e 15 cm de comprimento. No reverso anotações a lápis: Belga (+ - 1700 / Mercado Municipal / Rio / Col. Paulo ... de Carvalho Machado.

Peça para colecionador de azulejaria.

 

Reproduzido à página 469 do livro "O Brasil e a Cerâmica Antiga", por Eldino da Fonseca Brancante, com a seguinte observação: "Os dois frisos de baixo foram do antigo Mercado Municipal do Rio, já demolido e note-se que um deles estampa a face de um porco e o outro a de um carneiro."

 

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Escultura de bronze fundido e policromado, modelado na figura de cão, da raça bulldog inglês; 31 cm de comprimento e 15 cm de altura. Áustria, início séc. XX.

 

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Mestre Valentim.

São Cristóvão. Imagem de madeira, 100 cm de altura. Pertenceu a Igreja Santa Cruz dos Militares.

Adquirida pelo colecionador, pesquisador e estudioso da obra do artista no leilão patrocinado pela Irmandade da Santa Cruz dos Militares após o incêndio ali acontecido em 1924, José Mariano Filho.

Participou da exposição de "Arte Sacra, Retrospectiva Brasileira", realizada em 1955 por ocasião do XXXVI Congresso Eucarístico Internacional, organizada por D. Clemente da Silva Nigra, constando do catálogo (disponível para consulta) sob o número 127, à página 30: " SÃO CRISTOVÃO. Madeira. c. 1730. Altura 100 cm. Atribuído ao Mestre Valentim da Fonseca e Silva. Da Igreja Santa Cruz dos Militares. Pertence ao Sr. Cláudio Mariano. Rio de Janeiro ".

Participou do leilão do grande e saudoso leiloeiro Hernani, em 1970 "Coleção Claudio Mariano", então herdeiro do Sr. José Mariano Filho e cuja ex-esposa atesta em carta, endereçada à pessoa para qual vendeu, todas as informações acima.

 

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São João Batista.

Imagem de madeira esculpida e policromada apresentando o Santo de pé, com a mão esquerda segurando livro e braço direito flexionado com a mão em posição de segurar uma cruz, longo manto sobre o ombro, que se estende até os pés descalços; sobre base de lados facetados; 27,5 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII.

Está ausente um dos atributos da Imagem, a Cruz.

 

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Construtores e Artistas do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, por D. Clemente Mariano da Silva Nigri, Monge Beneditino. Tipografia Beneditina Ltda - Salvador - Bahia, 1950.

Três volumes encadernados em bom estado de conservação sendo que, o primeiro volume com dedicatória manuscrita pelo autor: São Paulo, aos 19 de agosto de 1954 / Aos prezados amigos, D Helena e Eldino Brancante a atenciosa dedicação do autor / D. Clemente Mariano da Silva Nigri; 33 cm de altura e 24,5 cm de largura, cada volume.

 

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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107-A

Medalha de bronze comemorativa ao IV Centanário da Cidade de São Paulo concedida, em 1954, pelo Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo por ocasião da realização do Congresso de História.

Anverso: Brasões de Armas: do Império do Brasil e de Portugal, da República, do Estado de São Paulo e da Cidade de São Paulo.

Reverso: No centro Brasão do Instituto Histórico e geográfico de São Paulo encimando: Congresso de Historia. O todo centralizado por: IV Centenário da Fundação da Cidade de São Paulo. 1954; 69 mm de diâmetro.

 

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Bruno Zach.

Hora da Prece. Escultura de bronze fundido, pintado a frio, modelado na figura de árabe em prece. Ajoelhado sobre base, como se tapete fosse, com calçado ao lado, cabeça levantada e braços abertos, em posição de súplica; 19,5 cm de altura. Na parte posterior do tapete: assinatura do artista "Zach" e marca do fundidor "Argento Wien". Áustria, início séc. XX.

 

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Mesa de madeira de lei revestida de rádica. Tampo retangular com larga moldura centralizando vão de 125 cm de comprimento e 69,5 cm de largura, encerrado por tampo de cristal transparente. Pés recurvos apoiados em base com degraus, sendo o primeiro de lados chanfrados; 221 cm de comprimento, 111 cm de largura e 79 cm de altura. Brasil, séc. XX.

 

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Par de mesas auxiliares de madeira envernizada; tampo circular, fuste de torneado misto e quatro pés curvos terminados em ponteiras de garras, metálicas; 49,5 cm de diâmetro e 53 cm de altura total. Brasil, séc. XX.

 

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Nossa Senhora da Apresentação.

Imagem de madeira esculpida e policromada apresentado a Santa de pé segurando com ambas as mãos O Menino. Rosto formoso, cabelos compridos, delicadamente trabalhados, sobre manto e longa veste vermelho camarão. Base circular elevada com rosto de anjo centralizado; 28 cm de altura total. Brasil, séc. XVII / XVIII.

 

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Prato de porcelana policromada com decoração floral e, em dourado, monograma de Francisco José Alvares da Fonseca. No reverso marcas de identificação do fabricante e origem: A. Hache & Cie Vierzon, em vermelho e, em verde, A.H. & Cie. V. France; 21,2 cm de diâmetro. França, séc. XIX.

Francisco José Alvares da Fonseca foi chefe da Casa Civil dos Presidentes Afonso Pena e Nilo Peçanha.

Reproduzido à página 607 do livro "O Brasil e a Cerâmica Antiga", por Eldino da Fonseca Brancante.

 

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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Luminária de mesa, de bronze fundido, cinzelado e policromado, modelada na figura de árabe de pé com braços abertos, sob uma lanterna suspensa, sustentada por uma armação de bambu. O todo encimando base ricamente trabalhada, como se tapete persa fosse onde, em seu reverso, encontra-se marva do fabricante BK, não identificado; 51,5 cm de altura. Áustria, início séc.  XX.

 

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Prato circular e covo de porcelana Cia-das-Índias; borda decorada por friso com elementos repetitivos em azul e reserva central com paisagem lacustre, também delimitada por friso, similar ao da borda; 22,9 cm de diâmetro. Apresenta pequeno trincado. China, séc. XIX.

 

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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Bruno Zach.

Lumiária de mesa, de bronze fundido e cinzelado, policromado a frio, representada por grupo escultórico com figura de árabe sentado, com grande tapete sobre as pernas, que se alonga sobre o chão, em reverência à dançarina, de pé e seminua, em posição de dança com braços levantados segurando com a mão direita pandeiro sobre a cabeça. Na parte posterior do assento, assinatura e identificação do fundidor: B. Zach / Argentor. O todo encimando base retangular, também de bronze, de 26,5 cm de comprimento e 22 cm de largura; 38,5 cm de altura total. Áustria, início séc. XX.

 

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Coroa de prata de lei repuxada e cinzelada. Construída com quatro hastes recortadas concêntricas ao topo com crucifixo. Base vazada com borda movimentada. Decoração em relevos em volutas e elementos fitomórficos; 6,1 cm de altura total e 1,5 cm de diâmetro da base. Brasil, séc. XIX.

 

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Nossa Senhora Menina.

Imagem de barro cozido esculpido e policromado, com belo e movimentado panejamento, representando-a de pé, sobre nuvem com cabeças de anjos em relevos, mãos postas, em posição de oração, rosto pulcro, cabelos longos e cacheados, com dois deles delicadamente apoiados sobre o tórax; 54,5 cm de altura.

 

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Prato circular de porcelana Cia-das-Índias decorado com policromia esmaltada Família Rosa. Aba, delimitada por dois frisos marrons, com quatro reservas ornadas com arranjos florais separadas por arabescos verdes, sobre fundo lilás; bojo com arranjo de flores e frutos; 22,5 cm de diâmetro. China, séc. XVIII. 

 

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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Coroa de prata de lei, repuxada e cinzelada. Construida com quatro hastes recortadas decoradas em relevos por flores e volutas, concêntricas ao topo com esfera mundi sob crucifíxo. Base vazada com borda movimentada e ornada com volutas e elementos repetitivos; 12,6 cm de altura total e 3,3 cm de diâmetro da base. Brasil, séc. XIX.

 

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Par de cadeiras com braços, D. José I; estrutura de jacarandá; tabela vazada na parte inferior e decorada com elementos geométricos e plumas; encimada por entalhes concheados; pernas em curvas, terminadas em garras e bola; assento revestido de bordado no padrão folha de tabaco; 111 cm de altura do espaldar. Brasil, séc. XVIII.

 

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São Joaquim

Imagem de madeira esculpida e policromada representando o Santo de pé, calçando botas, com a mão direita espalmada sobre o tórax e a esquerda segurando bandeja com duas pombas. Longo manto, que se estende até os pés, com belo e rico panejamento; sobre base de lados facetados; 23 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII.

 

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Albert Breauté.

Frisson D'Autonne. Óleo sobre tela, 46,5 cm x 38,5 cm. Assinado encima à direita: A Breauté.

 

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Coroa de prata de lei filigranada. Construída com cinco hastes recurvas, vazadas e ornadas por elementos repetitivos e volutas, concêntricas ao topo com crucifíxo. Base vazada, com borda movimentada e mesma decoração das hastes; 5,1 cm de altura total e 2,2 cm de diâmetro da base. Brasil, séc. XIX.

 

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Mesa de encostar de madeira nobre. Tampo retangular encimando caixa com saia movimentada e duas gavetas, dispostas lado a lado, com puxadores de madeira torneada no formato de botão. Quatro pernas recurvas terminadas em pata de animal; 95,5 cm de comprimento, 60, 5 cm de largura e 87 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII / XIX.

Pequena mancha no tampo. Origem: adquirida, no passsado, do antiquário Claus Reichenheim.

 

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Lucas Pennacchi.

Bicos Ouro. Óleo sobre tela, 80 cm x 50 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Lucas Pennacchi 6/2022.

 

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Menino Jesus.

Escultura de madeira esculpida e modelada na figura do Menino Jesus com braços abertos, de pé sobre almofada vermelha e dourada, ornada com pequenos bilros em suas quatro pontas, encimando nuvem e esfera mundi azul com estrelas douradas. O todo sobre base retangular de ângulos côncavos; 33 cm de altura total. Brasil, séc. XIX.

Almofada apresenta uma pequena rachadura na parte posterior e insignificante perda de policromia em sua parte anterior.

 

Origem: Ex-coleção Edgard Clat Gaspar.

 

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Coroa de prata de lei, repuxada e cinzelada. Construida com quatro hastes, recortadas e vazadas, decoradas em relevos por elementos fitomórficos e volutas, concêntricas ao topo, encimado por crucifíxo. Base vazada também ornada com volutas e elementos conchoides; 17 cm de altura total e 5,2 cm de diâmetro de base. Brasil, séc. XIX.

 

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Conjunto de dez taças para vinho, de vidro vermelho; fustes facetados e pés circulares, transparentes; 22 cm de alturas e 8,6 cm de diâmetros de boca. Séc. XX.

 

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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Coroa de prata de lei repuxada e estampada. Construída com quatro hastes recortadas decoradas em relevos com elementos fitomórficos, concêntricas ao topo, com crucifíxo. Base com borda movimentada, com decoração elementos repetitivos; 5,3 cm de altura total e 1,5 cm de diâmetro da base. Brasil, séc. XX.

 

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Medalhão covo de faiança policromada; formato circular com aba movimentada dividida em seções côncavas e reservas ornadas com paisagens urbanas. No centro paisagem com veleiros, pescador e casario. Circundando as reservas e a paisagem central volutas azuis, características à fainça da cidade de Delft. No reverso marca em azul: D; 38 cm de diâmetro. Holanda, séc. XVIII.

Apresenta restauro.

Reproduzido à página 326 do livro "O Brasil e a Cerâmica Antiga", por Eldino da Fonseca Brancante, prancha 273 que, em sua descrição, faz a datação da peça e indica o ateliê de fabricação: A Greco de Delft, ano 1765.

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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Coroa de prata de lei repuxada e cinzelada. Construída com seis hastes recortadas ornadas por flores em relevos, concêntricas ao topo, com esfera mundi sob crucifixo. Base com borda movimentada e decorada com volutas e elementos repetitvos; 7,1 cm de altura total e 3 cm de diâmetro da base. Brasil, séc. XX.

 

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Arte Africana.

Máscara Pwo Chokwe Zaire, de madeira; 33,5 x 21 cm. Congo, África, séc. XX.

 

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Coroa de prata de lei, repuxada e cinzelada. Construida com cinco hastes recortadas, decoradas em relevos por flores e volutas, concêntricas ao topo com esfera mundi sob crucifíxo. Base vazada, com borda movimentada, ornada com volutas e elementos repetitivos; 6 cm de altura total e 2 cm de diâmetro da base. Brasil, séc. XIX.

 

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Bellottey.

Pendant - Flores. Óleo sobre seda, 25,5 cm x 33,5 cm. Um assinado embaixo à direita: Bellotey.

Apresenta pequeno rompimento de trama.

 

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Coroa de prata de lei repuxada e estampada. Construída com quatro hastes recortadas decoradas em relevos com flores, concêntricas ao topo, com crucifíxo. Base com borda movimentada, também com decoração floral; 8,6 cm de altura total e 2,8 cm de diâmetro da base. Brasil, séc. XX.

 

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Mikaïl Iakovlev.

Bateaux à Zeebrugge. Óleo sobre tela, 40 cm x 50 cm. Assinado embaixo à direita em cirílico e datado I. IX.924. No reverso indicações manuscritas em francês e em cirílico: I IX 924 Zeebruge Michel Iakovlev - Russie Moskou

 

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Coroa de prata de lei filigranada. Construída com quatro hastes curvas, vazadas e ornadas por elementos repetitivos e volutas, concêntricas ao topo com crucifíxo. Base com borda movimentada e mesma decoração das hastes; 5,1 cm de altura total e 2,2 cm de diâmetro da base. Brasil, séc. XIX.

 

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São Miguel Arcanjo.

Belíssima Imagem de madeira esculpida, prateada e dourada, representado São Miguel Arcanjo segurando balança na mão esquerda, um de seus atributos habituais e asas movimentadas. De pé sobre nuvem, com capa vemelho camarão e partes visíveis do corpo encarnadas, usando seu tradicional uniforme de protetor e líder do exército de Deus contra as forças do mal; 82 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII.

 

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Coroa de prata de lei repuxada e estampada. Construída com quatro hastes recortadas, decoradas em relevos com elementos fitomórficos, concêntricas ao topo com crucifíxo. Base com borda movimentada, também com floral; 6 cm de altura total e 2,1 cm de diâmetro da base. Brasil, séc. XX.

 

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Pintura Hispano Americana.

São João Batista. Óleo sobre tela, 75 cm x 98 cm. América Espanhola, séc. XVIII. 

 

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São Jerônimo.

Imagem de madeira esculpida e policromada representando o Santo com longos cabelos e longa barba, tórax e pernas desnudos, estando à direita ajoelhada sobre rocha modelada de forma naturalista, braços dobrados, o direito segurando pedra próximo ao peito e, o esquerdo, com a mão em posição para segurar uma cruz; 31,3 cm de altura total. Brasil, séc. XVII / XVIII.

Ausente um dos atributos da Imagem, a Cruz.

 

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São João Batista.

Imagem de madeira esculpida e encerada representando o Santo com olhos puxados, barba longa e movimentado panejamento. De pé e descalço sobre base oval escalonada; 53,5 cm de altura. Europa, séc. XVII. Faltando o braço direito e vestigíos de antiga presença de cupins, já tratados.

 

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Escola Jesuítica Sul Americana.

Profeta Jonas. Óleo sobre tela, 85 x 70 cm. Séc. XVIII. Em formato oitavado, moldura entalhada com resquícios de douramento, apresenta inscrição em cima à direita "Iona P. tª"

O quadro representa o profeta em grande erudição, trajado à maneira de dignatário da coroa espanhola. Mandado pelo Senhor à cidade de Nínive para alertar a população da eminente destruição, desobedeceu, foi engolido por um grande peixe, arrependeu-se e foi vomitado na praia, quando finalmente dirigiu-se ao destino ordenado. Lá, fica fora da cidade protegido por uma árvore (representada à esquerda sobre sua cabeça, antes que o Senhor também a mandasse destruir.

O profeta é reverenciado no Cristianismo, Judaísmo e Islamismo, tendo sido inclusive representado por Michelangelo no teto da Capela Sistina.

 

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Cavalo de carrossel, de madeira entalhada e policromada, apresentando os arreios pintados em tonalidade escura; 101,3 x 19,5 x 55 cm de altura, sem a base; 92,5 cm de altura total. Acompanha base de ferro, que possibilita movimento empinado. Brasil, início do séc. XX.

 

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Par de cadeiras de madeira nobre; encosto e assento forrados e tacheados; braços no formato de delfim; pernas ligeiramente recurvas; 90 cm de altura do espaldar. Europa, séc. XX.

 

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Cadeira de braços com estrutura de madeira nobre envernizada. Assento e encosto estofados e revestidos de tecido floral. Um dos braços necessita ser recolado e, o outro, está quebrado, necessitando de restauro; 105 cm de altura do espaldar. Acompanha almofada solta com mesma forração. Brasil, séc. XX.

 

Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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G. Abell.

Madame Du Barry. Escultura de bronze patinado e marfim, apresentando-se de pé segurando ramo de flores, base circular de ônix, identificada na frente da base e assinada atrás, G Abell; 68 cm de altura total. França, séc. XIX.

 

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Santa Luzia. Imagem de barro moldado, esculpido e queimado, policromado, representando Santa Luzia em pé, olhos puxados, cabelos soltos e descobertos, segurando com a mão esquerda pequeno cálice e patena contendo dois olhos e na mão direita uma palma, bom panejamento, apoiada sobre base retangular com cantos chanfrados; 43 cm de altura. Brasil, São Paulo, séc. XVII.

 

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Di Cavalcanti, Emiliano.

Fusão. Lápís sobre papel, 45,3 cm x 35,3 cm. Assinado embaixo à esquerda:

Di Cavalcanti.

 

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Mestre Valentim (Atribuição)

Florão de madeira entalhada e policromada, de contornos irregulares, encimado por elemento conchóide e, em suas laterais, delicadamente ornado com volutas centralizando

Decoração esférica e em relevos; 57 cm x 40 cm. Rio de Janeiro, séc. XVIII.

Provavelmente oriundo da Igreja São Pedro dos Clérigos, do Rio de Janeiro.

 

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Sammarco, Amleto Nicola Daniele.

Marinha. Óleo sobre tela, 40 cm x 50 cm. Assinado embaixo à direita: Sammarco.

No reverso: 20 Salão Paulista de Belas Artes.

 

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Rugendas, Maurice - Voyage Pittoresque dans le Brésil

65 pp divididas em 4 partes: Parte 1, 48 pp., 30 pranchas; Parte 2, 34 pp., 20 pranchas; P3,51 pp., 30 pranchas; Parte 4, 32 pp., 20 pranchas. As pranchas de cada parte são numeradas independentemente. Impressa por Engelman& Cie, Paris, 1835. 55 x 35,2 cm.1ª edição especial completa com as pranchas em papel china, traduzida do alemão por Colbery.Citado: Borba de Moraes II: 221 Sabin 73935; Colas 2594; LipperheideMd 12; Palau 281204.

 

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Fuga Para o Egito.

Conjunto de Imagens de madeira policromada e dourada, representando Nossa Senhora sobre um burrico segurando O Menino Jesus, com São José caminhando à frente com cajado na mão esquerda e olhando para trás. Base almofadada com detalhes irregulares, como se pedra fosse, e árvore ao fundo sobre pequena elevação; 28,5 cm de comprimento e 32,5 cm de altura toral. Brasil, séc. XVIII.

 

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Carlota Martins dos Santos. (Portugal, 1916)

Paisagem Imaginária. Óleo sobre tela, 31 cm x 43,5 cm. Assinado embaixo à direita: Carlota Santos.

 

Pintora e restauradora. Transferiu-se para o Breasil em 1920 e naturalizou-se brasileira. Fez curso na Escola Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro, conquistando os prêmios:  medalha de bronze em 1955; medalha de prata em 1956 e medalha de ouro em 1957.

Por duas vezes participou como Membro da Comissão do Salão Nacional de Belas Artes, 1963 e 1969.

Expôs individualmente, em 1962, na Galeria Macunaima, Rio de Janeiro; GEAD, Rio de Janeiro, em 1968; e Panorama, Salvador, Bahia, em 1969.

Participou do Salão Nacional de Belas Artes, medalha de Bronze, três prêmios aquisição, medalha de ouro e prêmio de Viagem ao estrangeiro, Rio de Janeiro, 1957 a 1965.

Fonte:  Dicionário Brasileiro de Artistas Plásticos - Instituto Nacional do Livro - MEC; volume 4, página 182.

 

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Par de graciosos saleiros de prata inglesa com borda revirada e movimentada decorada com godrons, assim como seu pega e três pés no formato de caramujo. No reverso marcas de identificação da prata de Londres, letra data para os anos de 1830 / 1831; 10 cm x 8,5 cm e 5,5 cm de altura total. Inglaterra. séc. XIX.

 

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Jahn, G. 

Agricultor. Desenho a lápis, 33 cm x 27,5 cm. Assinado embaixo à direita: G. Jahn.

 

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Nossa Senhora.

Imagem de madeira, entalhada, com esparsos vestígios de ter sido policromada. De acentuada antiguidade, com perdas e desgastes, apresenta elementos do repertório escultórico sacro português, do período pré Barroco; 116 cm de altura. Brasil, séc. XII.

 

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Djanira da Motta e Silva.

Sem Título. Nanquim sobre papel, 21,5 cm x13,7 cm (a mancha). Assinado embaixo à direita: Djanira.No reverso: Coleção Abelardo Rodrigues - Recife/Djanira/1949/N.Y./ assinatura ilegível.

 

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Chaleira e seu fogareiro de metal espessurado de prata - electroplated silver -. Corpo bojudo ornado com godrons em sua metade e em sua tampa com puxador no formato de peão, sustentado por alça recurva. Suporte trípode com travas centralizando depósito para pavio e combustível. No reverso da base marcas de identificação: "JT & Co S" E.P.B.M, de John Turton & Co, usada entre os anos de 1898 a 1909; 27 cm de altura total. Inglaterra, séc. XIX / XX.

 

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Arte Africana.

Totem de madeira; 50,5 cm de altura. África, séc. XX.

 

 

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Arte Africana.

Totem de madeira; 52,3 cm de altura. África, séc. XX.

 

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Antônio Gomide.

Espera na EstaçãoFerroviária. Desenho a lápis crayon, 29 cm x 47 cm. Assinado embaixo à esquerda: Gomide.

 

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Santa Bárbara

Imagem de madeira entalhada, policromada e dourada representando a Santa em sua iconografia tradicional, de pé sobre base de cantos chanfrados, segurando na mão esquerda torre e braço direito estendido com mão em posição para sustentação de um cálice, seu outro atributo, ausente; 78,5 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII.

Apresenta alguns dedos colados.

 

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Par de peanhas de cedro com lados lavrados com ornato fitomórfico, folhas em relevos; 41 x 20 x 28,5 cm de altura. Brasil, séc. XVIII.

 

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Antonio Bandeira - atribuição.

Abstrato. Técnica mista, 3,8 x 9,2 cm. Assinado e datado embaixo à esquerda: Bandeira/ 56.

 

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O Brasil e a Cerâmica Antiga, por Eldino da Fonseca Brancante. São Paulo, ano MCMLXXXI. Livro novo, sem uso, com pequenas manchas amarelas nas páginas em branco; capa dura de 29,7 cm de altura e 22,6 cm de largura. Com documento autógrafo na folha de rosto.

 

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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Os Ourives na História de São Paulo, por Maria Helena Brancante; 24,3 cm x 24,3 cm x 2,3 cm. Novo, sem uso.

 

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Cabeça de anjo em pedra lavrada, onde são visíveis traços de policromia parcialmente encobertos pela acentuada pátina. Remanescente decorativo dos antigos chafarizes de nossas cidades históricas; 31 cm de altura. Brasil, séc. XVIII.

 

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Prato de porcelana Cia-das-Índias com decoração esmaltada da Familia Rosa; formato circular, borda com fino friso rouge de fer centralizando aba e bojo ornados com arranjos de flores diversas; 23 cm de diâmetro. China, séc. XVIII.

Apresenta três pequenos fios de cabelo, próximos à borda.

 

Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante.

 

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Di Cavalcanti, Emiliano.

Mulheres do Mangue. Gravura em metal, 38 cm x 30 cm (a imagem). Assinado embaixo à direita: E. di Cavalcanti e à esquerda: H C (hors commerce).

 

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Ouseley, W. Gore.Ouseley

Serra dos Orgaos - Cabeça do Fraile. Litogravura colorida, litografo J. Needham;

35 x 41 cm.

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Arte Africana.

Totem de madeira; 84,5 cm de altura. África, séc. XX.

 

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Osmar Santos.

Árvore. Ácrilica sobre tela, 80 cm x 60 cm. Assinado embaixo à esquera: OASantos 2022. No reverso: Osmar/ Santos/ 2022.

 

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Visconti Cavalleiro, Yvone.

Vaso com Flores. Óleo sobre tela fixada em cartão, 35 cm x 43 cm. Assinado embaixo à direita: Yvone Visconti Cavalleiro. Necessita de pequeno restauro.

 

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Arte Africana.

Totem de madeira; 48,7 cm de altura. África, séc. XX.

 

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Paulo Merten.

São Paulo antigo - Rua São Francisco. Xilogravura, 36 cm x 26,5 cm. Assinada e datada embaixo à direita: Paulo Merten1974. Tiragem embaixo à esquerda: 3/60.

 

 

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Papf, Karl Ernest.

Flor. Desenho a lápis, 14 cm x 10,5 cm. Assinado e datado embaixo à esquerda: E.Papf 1888.

 

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Porta joias oval de porcelana policromada; na tampa representação de anjo deitado lendo; laterais em relevo; 15 cm x 10 cme 13 cm de altura.

Europa séc. XX.

 

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Lasar Segall.

Duas Figuras. Litigrafia sobre papel, 24,5 cm x 17,5 cm. Assinado na chapa embaixo à esquerda: Segall. Pequeno rasgo no canto superior direito.

 

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Nossa Senhora da Apresentação.

Imagem de madeira policromada, entalhada e dourada, representando a Santa de pé sobre base retangular de cantos facetados; 21,5 cm de altura total. Brasil, séc. XIX.

Faltando a Imagem do Menino Jesus. Apresenta alguns pontos de desgaste na policromia.

 

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Gilberto Ferrez.

A Muito Leal e Heróica Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Em comemoração do IVº Centenário da Fundação da Cidade; 259 pp. As reproduções a cores foram coloridas a mão pelo processo «au pochoir» no Atelier d'Art L'Ibis e nos Etablissements Nervet. Tiragem única, sendo 1000 exemplares numerados de 1 a 1000 e 100 exemplares numerados em algarismos romanos, sendo este o de nº 761, com dedicatória do autor para João Moreira Garcez.

 

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Biombo oriental constituído por 6 painéis decorados, cada um, por quatro reservas hexagonais, em laca, sobre os quais estão apostas esculturas em pedra dura, em relevo, de animais e modelos de vasos das várias dinastias chinesas.

Fundo decorado com elementos fitomorfos em nácar, enquanto o reverso traz singela decoração floral, de contornos dourados; 40 cm x 183 cm de altura. China, séc. XX.

 

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Carlos Bracher.

Natureza Morta com Flores e Frutas. Óleo sobre tela, 74 cm x 92,5 cm. Assinado no canto inferior direito: Bracher. 

No reverso: Assinatura Carlos Bracher/"FLORES E FRUTASs"/Ouro Preto 1989/100 x 81cm/GCB  007 92 X 73 

 

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