Lote 1 a 180 (Leilão on-line) Segunda-feira - 3 de outubro de 2022 - 20h30 Clique na imagem para visualizá-la em tamanho maior |
001 |
Adorno para sela de cabeça
modelado em metal prateado com Brasão de Armas do
Brasil, em relevos, centralizado por dois pássaros, entre ramagens e
dois botões florais; 30,5 cm de comprimento e 13,3 cm de altura.
Brasil, séc. XX. Origem:
Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
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002 |
Louis
XVII - (1785 - 1795) Pintura
sobre placa de marfim, com moldura de madeira, retratando
Louis XVII, Rei da França. Assinada embaixo à direita: Gatti. Louis-Charles
de France, Delfim da França, segundo filho de Luís XVI e Maria
Antonieta da Áustria, nascido em Versalhes em 27 de março de
1785, morreu na prisão do Templo, segundo a versão oficial, em
8 de junho de 1795. Primeiro
intitulado "Duque da Normandia", tornou-se delfim com a morte, aos
sete anos, de seu irmão mais velho, Louis-Joseph-Xavier, em 4 de junho
de 1789. A partir de 28 de janeiro de 1793, sete dias depois, a
execução de seu pai Luís XVI, seu tio, o conde de
Provence, em um manifesto de Hamm, proclamou-o rei da França sob o
nome de Luís XVII. |
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003 |
Autoria
não identificada. Mulher
com colar. Escultura de pedra, modelada em um
único bloco, representando figura feminina nua, sentada sobre as
pernas com a mão esquerda camuflada entre elas, braço direito
levantado e flexionado sugerindo estar o antebraço e a mão
apoiados sobre as costas; 40 cm de alta. Brasil, séc. XX. |
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004 |
Arnold Montanus. America - I.
Itamaraca. Amsterdam, Jacob Van Meurs, 1671. 27,6 cm x 33,6 cm |
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005 |
Donzela
de vidro transparente; corpo bojudo e boca de corneta; 49
cm de altura e 17,6 cm de diâmetro de boca. Brasil, séc. XX. |
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006 |
Arnold Montanus. America - Sinu
Onminus Sanctoru -Bahia de Todos os Santos - Salvador Bahia. Amsterdam, Jacob Van Meurs, 1671; 28,5 cm x 36 cm. |
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007 |
Arte
Africana. Máscara
Punu, de madeira; 31 x 22,5 cm.
Gabão, África, séc. XX. |
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008 |
Arnoldus Montanus. Serinhaim - Pernambuco 1645. Parte do Atlas Die Niewe em Ombekende Weereld.
Amsterdam 1671; 29,3 cm x 35,5 cm. |
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009 |
Arte
Africana. Máscara
Yoruba, de madeira; 31,5 x
21 cm. Nigéria, África, séc. XX. |
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010 |
Cartógrafo
Joan Blaeu ( 1596-1673) Primeiro Mapa da
História de Sergipe, 1665; 42 cm x 54,3 cm |
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012 |
Cartógrafo
Joan Blaeu ( 1596-1673) Accuratissima
Brasilae Tabula. Costa
Brasileira; 37,8 cm x 49,3 cm. |
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013 |
Arte
Africana. Totem
de madeira; 33,8 cm de altura. África,
séc. XX. |
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014 |
Quirino
da Silva Girafa.
Medalhão de faiança policromada e esmaltada, de formato
circular, retratando uma girafa em paisagem árida com pouca
vegatação, sobre fundo azul degradê. No reverso inscrição
em verde: Comp Ceramica Brasileira / Mangueira Rio 933 / Quirino; -
etiqueta com anotações sobre o artista; 31 cm de
diâmetro. Origem: Ex-coleção Maria Helena e
Eldino da Fonseca Brancante Quirino
da Silva (Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 1897
- São Paulo, São Paulo, 1981). Crítico, pintor,
escultor, desenhista, ceramista, gravador. Entre 1920 e 1925 estuda escultura
no ateliê de Modestino Kanto (1889 - 1967) e pintura com Modesto Brocos
(1852-1936), na Escola Nacional de Belas Artes (Enba) no Rio de Janeiro. Em
1923 expõe suas pinturas no 1º Salão da Primavera, do qual
é organizador. Esse evento se encerra na segunda edição
em 1924. Sua primeira individual é apresentada em 1926, em São
Carlos, São Paulo. Nesse mesmo ano, organiza o Salão de Outono.
Em 1930 realiza painéis alegóricos para o Teatro João
Caetano, no Rio de Janeiro, com Di Cavalcanti (1897-1976), e edita a revista
Forma. Em 1933, atua como colaborador da Base - Revista de Arte,
Técnica e Pensamento, criada por Alexandre Altberg. Transfere-se para
São Paulo em 1934 e expõe cerâmicas na Casa Baloo.
Idealiza o Salão de Maio e conta com a participação de
Flávio de Carvalho (1899-1973) na comissão organizadora - o
evento ocorre de 1937 a 1939. A partir de 1938, atua como crítico de
arte no Diário de Notícias e nos Diários Associados.
Organiza o Salão de Arte da Feira Nacional das Indústrias em
1941. Em 1947 é fundado o Museu de Arte de São Paulo Assis
Chateaubriand (MASP), e Quirino da Silva é nomeado secretário
da primeira diretoria. Organiza em 1972, com doações de obras,
o Museu de Artes Plásticas de Mococa, São Paulo, que, em 1981,
se transforma no Museu de Artes Plásticas Quirino da Silva. Em 1977 o
Masp o homenageia com uma exposição retrospectiva. Fonte:
Itaú Cultural. |
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016 |
José
Wasth Rodrigues. Par
de aquarelas sobre papel com
inscrição em suas partes superiores: Esquadrão q. fez
a Guarda aos Srs. Vice-Reis / Rio de Janeiro / 1786. Soldado, uniforme
pequeno. Oficial, uniforme grande, respectivamente; 28 cm x 21 cm, cada. Siglados embaixo à esquerda J.W.R
e inscrição à direita: Arquivo Nac. Rio. |
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017 |
Arte
Africana. Totem
de madeira; 37,7 cm de altura. África,
séc. XX. |
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018 |
Par
de lanternas de procissão, triangulares e policromadas,
executadas em folhas de flandres. Ornadas com elementos fitomórficos e
sustentadas por varas cilíndricas de madeira. Adaptadas para luz
elétrica; 200 cm de altura total. Brasil, séc. XIX. |
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019 |
Jarro
de faiança policromada com corpo cilíndrico ornado
com doze figuras representativas em relevos, sobre fundo azul,
concêntrico à base almofadada e encimado por doze reservas com inscrições
em alemão relativas aos doze meses do ano e às figuras; gargalo
decorado com arabescos, também em relevos, encerrado por tampa de
pewter com puxador no formato de carranca, sobre alça recurva. No
reverso da base marca de identificação: Villeroy & Boch
/Mettlach; 38 cm de altura total. Alemanha, séc. XIX. "Este jarro com tampa
está listado como número 171 no catálogo de 1885 da
fábrica de grés Mettlach Villeroy & Boch. Uma lista tabular
de toda a gama fornece informações sobre a forma, tamanho e preço
dos itens. Neste caso, o jarro mostra as personificações dos
doze meses e tem capacidade para 3,2 litros. O preço dependia do
design da tampa. Os mais baratos eram jarros sem tampa, as variantes mais
caras tinham uma tampa incrustada em estanho ou feitas inteiramente de
estanho. Tal caneca deveria, portanto, custar 7,50 marcos. Mettlach em Saarland foi escolhido
como local de produção em 1836, quando o negócio de
cerâmica da família Boch - que estava em Mettlach desde 1809 -
se fundiu com a fábrica de faiança Nicolas Villeroys em
Wallerfang. A abadia barroca beneditina em Mettlach ainda hoje abriga a sede
corporativa da Villeroy & Boch. A cerâmica de Mettlach atingiu
seu auge na segunda metade do século XIX e parou completamente com a
Primeira Guerra Mundial e após um grande incêndio em 1921.
Partes dos equipamentos de produção e documentos da empresa
sobre o processo de fabricação também foram
destruídos neste incêndio, de modo que os detalhes da tecnologia
permanecem desconhecidos até hoje. Existem dois tipos de grés
Mettlach, chamados chromolith e phanolith. A primeira refere-se a grés
multicolorido - como este jarro - com decoração em relevo ou
plana, riscada. A decoração em relevo provavelmente foi feita com
modelos e depois aplicada ao objeto acabado. Os principais produtos da
empresa Villeroy & Boch eram canecas de cerveja com capacidade
de até sete litros. Mas a gama também incluía vasos,
jarros, canecas, pratos de parede, taças de ponche e louça.
Além do motivo dos doze meses aqui mostrado, também foram
usadas sagas germânicas, bem como motivos literários e
históricos." |
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020 |
Nicola
Fabricatore. Portão
Florido. Óleo sobre placa, 29,5 cm x 37 cm. Assinado embaixo à direita: N.
Fabricatore. |
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021 |
Arte
Africana. Totem
de madeira; 25,5 cm de altura. África,
séc. XX. |
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022 |
Arte
Africana. Totem
de madeira; 21,5 cm de altura. África,
séc. XX. |
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023 |
Mira
Schendel. Sem
título. Monotipia, 45 cm x
21 cm. |
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024 |
Antigo
relógio de parede com sistema pendular,
funcionando. Caixa de madeira envernizada, mostrador circular com algarismos
romanos, para marcação de horas, e algarismos arábicos
para marcação dos dias do mês; 82 cm de comprimento, 43
cm de largura e 11 cm de profundidade. Sem marcas de
identificação aparentes. Porém, pelo modelo, trata-se de
um relógio do fabricante Ansonia Clock Cº ", com
identificação internamente, em seu maquinário. Estados
Unidos, séc. XIX / XX. |
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025 |
Hércules
Barsotti Projeto
Roma. Desenho a caneta, 11 cm x 14 cm.
Período 1958. Lote: No
reverso etiqueta da Dan Galeria com a ficha técnica da obra. |
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026 |
Autoria
não identificada. Uruguaiana.
Aquarela sobre papel, 11 cm x 23,3 cm. No meio,
à esquerda, assinatura não identificada e abaixo,
inscrição: Paso de los libres 11 de julio de 1895. Abaixo,
no meio, inscrição: Uruguayana. |
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027 |
Dominique
Alonzo. Tinteiro
de bronze ormulu, ornado com galhos, folhas e
botões florais, em relevos. Apresenta base plana e avançada com
duas alças laterais, encimada por duas caixas para camuflagem de
receptáculos para tinta, ladeando compartimento central. Todos com tampa
de puxador no formato de botão floral. Acompanha, com a mesma
decoração: abridor de cartas, sinete e mata-borrão.
Sobre todas as peças assinatura, D. Alonzo; 39 cm de comprimento e
16,5 cm de largura. França, séc. XX. Está
ausente receptáculo do compartimento central. |
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028 |
Augustin
Salinas. Copacabana
- Rio de Janeiro. Óleo sobre madeira, 24 cm x 39,5 cm. Assinado, localizado e datado embaixo à
esquerda: A. Salinas / Rio de Janeiro -
1910. No reverso inscrição à caneta: Efects de .... / Copacabana / Rio de
Janeiro 6 ...
1910. |
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029 |
Nossa
Senhora. Imagem
de madeira policromada esculpida e modelada representando a
santa de pé, braços flexionados e apontados para a frente, com
cabeça recoberta por véu e manto longo; 16,5 cm de altura
total. Brasil, séc. XIX. Faltando
três dedos da mão direita, braço direito aparentando a
colagem e perdas na policromia. Origem: Ex-coleção
Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
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030 |
Dona
Leopoldina - Fazenda de Santa Cruz - Serviço dos Bichos.
Atribuição por Eldino da Fonseca Brancante. Serviço
tête-à-tête de porcelana francesa policromada e dourada
decorada em reservas opostas por animais, devidamente identificados nas
peças, conforme descrito abaixo: - Um bule para café de 23,5 cm
de altura - La Panthére e Le Chameau -Um bule para chá de 15,5 cm
de altura - La Lionne e Le Caracal - Uma cremeira de 18 cm de altura -
somente uma reserva - Le Lama - Duas xícaras de 6,5 cm de
altura e 6,5 de diâmetro de boca - somente uma reserva - Le Renard em
uma e Le Cougnar em outra. - Dois pires com 13 cm de
diâmetro - com decrações iguais - duas reservas opostas,
não nominadas - coelho e cabra. Uma das xícaras faltando
pequeno pedaço da ponta da asa e o bule para chá faltando,
internamente, pedaço no contorno de apoio para a tampa; os puxadores
das tampas dos bules estão colados. A atribuição do
serviço em questão foi feita pelo historiador e escritor Eldino
da Fonseca Brancante, sem citarmos inúmeros outros trabalhos por ele
realizados sobre porcelana, louça e cerâmica, dentre outros.
Citamos dois de seus livros editados: "O Brasil e a Louça da
Índia - 1930"; "O Brasil e a Cerâmica Antiga -
1981". Devemos ressaltar, com a devida
vênia, que não se tem notícias de outros exemplares do
serviço em questão, não sendo encontrado em outras
coleções, museus, livros e artigos sobre porcelana Imperial
Brasileira. Tem-se a informação que na coleção do
Museu Coronel David Carneiro - Curitiba, teria uma xícara com a mesma
classificação. |
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031 |
Sagrada
Família. Placa com representação da Sagrada
Família em madeira entalhada e policromada,
encimada por Deus Pai e o Espírito Santo em meio a rolos de nuvens, de
onde partem raios dourados concluídos, a cada extremidade por
cabeça de querubim. O Conjunto repousa sobre superfície de
madeira policromada e marmorizada, em cena que simula um portal. A imagem de
São José é guarnecida de "cajado" terminado em
lírios, símbolo de sua pureza. O todo acondicionado em caixa
antiga, outrora protegida por vidro frontal; 66 cm x
49 cm x 8,5 cm Bahia, séc. XVIII. |
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032 |
Bancada,
composta por quatro tocheiros e relicário, de madeira
entalhada e encerada com resquícios de cromia e
douração. Tocheiro com fuste em volutas invertidas e pés
anteriores revirados, sobre ponteiras torneadas. Custódia, encimada
por cruz, de corpo com lados movimentados, também ornada com entalhes
em volutas, e elementos conchóides, encimando base retangular elevada
de laterais côncovas. Alturas totais, 46 cm e 60,5 cm, respectivamente.
Brasil, séc. XVIII. |
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033 |
Par
de jarras de prata de lei repuxada e cinzelada; corpo bojudo
decorado com elementos conchoides e fitomorficos, pescoço curto com
bico no formato rosto de Bacco, alça com volutas, base circular com
perolado. No reverso da base marca de contraste do Porto Javali II titulo
e marca de ourives do Porto Serafim FerreiraValente registrada em
1911; 28 cm de altura, cada. Portugal, séc. XX. |
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034 |
Arthur
Luiz Piza. Sem
título. Arame galvanizado, zinco,
acrílica e madeira; 10 cm x 5 cm x 4 cm de
altura e 24 cm x 20 cm e 4,5 cm de altura. Assinado no reverso da caixa: Piza |
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035 |
Conde
de Itamaraty Tigeja
e pires de porcelana Cia-das-Índias; aba
decorada com folhas de parreira e cachos de uva, no centro torres e
pessegueiro, em tonalidades de azul, rouge de fer e dourado. Pertencente a Francisco
José da Rocha; tigela medindo 8,7 cm de diâmetro de boca e
4,5 cm de altura, pires 14 cm de diâmetro. China, séc. XIX. Apresenta
bicado e pequeno trincado na borda do pires. Peças
do mesmo serviço reproduzidas à pág. 124 no Livro
"Louça da Aristocracia do Brasil", por Jenny Dreyfus. Origem: Ex-coleção
Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
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036 |
Antonio
Ferrigno. Menino.
Óleo sobre tela, 35 cm x 27 cm. Assinado
embaixo à direita: A Ferrigno |
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037 |
Mestre
Cabelinho Xadrez - atribuição Santo
Onofre. Imagem de madeira esculpida, policromada, apresenta-se
em pé, cabelo repartido e solto, barba longa, ambos com os elementos
em xadrez característicos, panejamento primitivo, descalço,
mãos espalmadas, base circular; 27,2 cm de altura. São Paulo,
séc. XVIII. |
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038 |
Conjunto
de coroa e pequena esmoleira do Divino, de prata de lei
repuxada e cinzelada. Coroa com seis
hastes curvas e recotadas, com decoração floral e
pássaros, concêntricas ao topo com esfera mundi sob Pomba do
Divino; base de 7,7 cm de diâmetro, ornada com arabescos; 18 cm de
altura total. Esmoleira lisa, com prato de aba escalonada e Pomba do Divino
centralizada por guirlanda florida; fuste ornado com anelados, encimando base
campanular; 14,5 cm de diâmetro e 10 cm de altura. Brasil, séc.
XIX. |
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039 |
Anita
Malfatti. Moinho.
Aquarela, 34,5 x 44 cm as dimensões do papel.
Assinado embaixo à esquerda. Annita. Acompanha
documento de autenticação assinado em 23/12/2016 por Elisabeth
Cecília Malfatti e Stela Maria C. de Camargo, datando a obra para a
década de dez, do séc.passado. Ex-coleção:
Giuseppe Baccaro, colecionador e marchand |
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040 |
Coroa
do Divino de prata de lei repuxada e cinzelada. Seis hastes
recurvas, com decoração floral, concêntricas ao topo com
esfera mundi sob Pomba do Divino. Base vazada e escalonada, de borda
movimentada, ornada com elementos repetivos e conchóides; 15,2 cm de
altura e 5,4 cm de diâmetro da base. Brasil, séc. XIX. |
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041 |
Weigel. Paisagem
com Cabana. Óleo sobre tela, 27,5 cm x 22 cm. Assinado embaixo à direita: Weigel. |
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042 |
Coroa
de prata de lei repuxada e cinzelada; formato circular, decorada com vazados,
elementos repetitivos e volutas; sem marcas de
identificação aparentes; 10,8 cm de diâmetro e 8,2 cm de
altura. Brasil, séc. XVIII. |
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043 |
Bol
circular de porcelana Cia-das-Índias esmaltada.
Internamente decorado com paisagem, guardando alguma similaridade com as
peças do Serviço Vista Grande de D. João VI, da Fazenda
Santa Cruz. Externamente ornado com reservas decoradas com elementos florais
e animais; 4,5 cm de altura e 9 cm de diâmetro de boca. China,
séc. XVIII. Exemplar
do mesmo serviço reproduzido à página 319 do livro
“Chinese Export Porcelain in Private Brazilian Collections”, por
Jorge Getulio Veiga. Apresenta
pequenos bicados na borda e dois fios de cabelo. Origem: Ex-coleção
Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
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044 |
Menino
Jesus. Bela
Imagem de madeira esculpida e monocrômica representando O Menino
de pé, braços ligeiramente flexionados e levantados, com rosto
pulcro, cabeça ligeiramente inclinada para baixo e cabelo cacheado;
apoiado sobre base metálica preta; 44,5 cm de altura, a Imagem, e 48
cm de altura total. Brasil, séc. XVII / XVIII. |
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045 |
Charles
Garry. A
Corte. Óleo sobre tela, 61 cm x
46 cm. Assinado embaixo à esquerda: Charley Garry. |
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046 |
Prato
de porcelana Cia-das-Índias com decoração em
"grisaille" de cena familiar no campo, "Les
Pélérins de l'Ille Cythère; 22,9 cm de diâmetro.
China, séc. XVIII. Apresenta restauro. Reproduzido à página
372 do livro "O Brasil e a Cerâmica Antiga", por
Eldino da Fonseca Brancante, com a seguinte descrição: é
reprodução de uma estampa francesa conhecida por " Les
Pélérins de l'Ille Cythère". Origem:
Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
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047 |
Oratório
mineiro do século XIX, de madeira lavrada, de caixa retangular
encimada por frontão movimentado e, internamente, ornado com pinturas
de elementos fitomórficos; 73 cm x 30 cm x
128 cm de altura. |
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048 |
D. João VI. Serviço da Vista Pequena. Travessa oval de porcelana Cia-das-Índias, aba
delimitada por friso geométrico azul e dourado e no centro reserva com
cena campestre em sépia; 40,5 cm de comprimento e 34 cm de largura.
China, séc. XVIII. Origem: ex-coleção Maria Helena e Eldino da
Fonseca Brancante. |
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049 |
D. João VI. Serviço da Vista Pequena, travessa oval de porcelana Cia-das-Índias, aba
delimitada por friso geométrico azul e dourado, ao centro reserva com
cena campestre em sépia; 41 cm de comprimento e 34 cm de largura.
China, séc. XVIII. Origem: ex-coleção Maria Helena e Eldino
da Fonseca Brancante. |
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050 |
Oscar
Pereira da Silva. Carro
de Boi. Óleo sobre tela, 37,5 x
45,5 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Oscar P. da Silva 37. |
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051 |
Dois Anjos de madeira
entalhada e encerada, com vestígios de policromia. Ambos com cabelos
encaracolados, desnudos com faixa transversal iniciada no ombro e rematada na
pelve. Suspensos por estrutura metálica com base circular, patinada de
preto; 40 cm e 43 cm de alturas, respectivamente; 73,5 cm de altura total.
Brasil, séc. XVIII. Ausentes partes de pés, pernas
e braços. |
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052 |
Pietá
de pedra-sabão e oratório de madeira.
Grupo
escultórico esculpido e modelado representando Jesus Morto, com sendal
e braço esquerdo estirado, tronco sobre as pernas da Virgem Maria que
está sentada, com longo manto que encobre sua cabeça e
mãos postas, em posição de oração. Oratório
de madeira nobre encerada. Corpo retangular, com frontão curvo,
encerrado por duas portas almodadas sustentadas por bisagras antigas; 67,9 cm
de comprimento, 36,3 cm de largura e 18 cm de profundidade. Brasil,
séc. XIX, A
Pietá apresenta uma ligeira facetada em seu lado esquerdo. |
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053 |
Angelo
Cannone. Rio
Sena - Paris. Óleo sobre tela, 60 cm x 81 cm. Assinado, localizado e datado embaixo à
direita: Angelo Cannone/Paris 55. Reintelado. |
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054 |
São
Sebastião. Imagem
de madeira esculpida e policromada representando
o Santo em sua iconografia tradicional; de pé com sendal cobrindo sua
nudez, junto a tronco e sobre base de pedra, modelados de forma naturalista;
27 cm de altura total. Brasil, séc. XIX. Origem:
Ex-coleção Edgard Clat Gaspar. |
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055 |
Manoel
Faria Guimarães (1895-1980) Interior
de Floresta com Riacho. Óleo sobre tela, 65 cm x 80 cm. Assinado embaixo à direita: M. Faria. |
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056 |
Irmãos
Campana Cadeira
Vermelha. Estrutura de aço tecida com
cordas de algodão branco. Cada peça é única.
Projetado em 1993 e manufaturada no Estúdio Campana por Fernando &
Humberto Campana; comprimento 60 cm; altura 82 cm e 21
largura 80 cm. |
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057 |
Pequeno
móvel revisteiro de madeira nobre envernizada, de formato
retangular. Dois níveis, sendo o inferior com vão livre e lados
vazados, com base e tampo movimentados encimados por quantro escaninhos,
também vazados, sustentados por colunelos torneados. Pega de madeira;
bilro metálico sobre cada um dos ângulos; 44,5 cm de
comprimento, 36,5 cm de largura e 43,5 cm de altura total. Brasil,
séc. XX. |
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058 |
Cristo
Crucificado. Imagem
de madeira esculpida e policromada,
representando Cristo com sendal cobrindo a nudez, cabeça caída
para à direita, pé direito sobre o esquerdo, sustentado sobre
cruz de madeira; Imagem de 29 cm de altura e cruz, tardia, de 46,5 cm de
altura e 29 cm de largura, Brasil, séc. XIX. Origem:
Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
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059 |
Pintura Hispano Americana. Nossa Senhora das Mercês.
Óleo sobre tela, 125 cm x 165 cm.
América Espanhola, séc. XVIII. |
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060 |
Nossa
Senhora da Conceição. Imagem de madeira
policromada e partes com douração, esculpida a maneira de uma
Imagem de vestir. Encontra-se de pé sobre base com três grandes
cabeças de anjos ladeadas por meia lua metálica, trajando longa
veste com gola canoa, braços e joelho esquerdo flexionados,
mãos levantadas, rosto pulcro, cabeça lisa como as imagens de
roca e de vestir que recebiam perucas, e orelhas furadas para
colocação de brincos; ocada em seu lado posterior; 58,5 cm de
altura total. América Espanhola, séc. XVIII. Algumas
Imagens eram ocadas em suas partes posteriores. As grandes, não
só para diminuir o peso para mais facilmente serem transportadas em
procissões, mas também para evitar rachaduras e, como o dito
popular assim como várias referências em livros e estudos sobre Imaginária brasileira, para transporte de
valores camuflados, os chamados Santos do Pau Oco. As
pequenas, como esta, para guarda de pedidos, promessas e/ou oferendas, dos
fiéis. Até mesmo, em alguns casos, somente para facilitar o
ajuste de vestimentas. |
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061 |
Edouard Cortes. Port Saint-Denis. Guache
sobre papel, 59 cm x 30 cm. Assinado embaixo
à direita: E. Cortes. |
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062 |
Crucifixo
indo-português. Cristo
de marfim, corpo em monobloco, braços
encaixados, usando sendal drapeado, cravos de prata, perna direita sobre a
esquerda fixadas por um só cravo, sem a coroa de espinhos; Cruz de
madeira lavrada e policromada, ao alto placa de prata com a legenda INRI,
ponteiras de madeira, placa raiada de prata, base de madeira esculpidas e
policromadas; 79 cm de altura total, Cristo 23 cm. Índia portuguesa,
séc. XVIII. |
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063 |
Par
de anjos tocheiros simétricos de madeira entalhada e policromada;
de pé, cabelos longos com cacheados, braço levantado em
posição de sustentação de tocha, mão sobre
o tórax, pernas flexionadas e longo manto estreito e movimentado
envolvendo pescoço e parte do corpo, se estendendo até os
pés; 60 cm de altura total, cada. Portugal, séc. XVIII. |
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064 |
Conjunto
para sala de jantar de madeira nobre envernizada, estilo inglês, composto
por: mesa com tampo retangular, de cantos arredondados, apoiado em par de
colunas tornedas e pés trípodes terminados em garras, de
bronze; duas tábuas extensoras, sendo uma com saia, medindo 80 cm e
36,5 cm, respectivamente; 276 cm de comprimento total, 99 cm de largura e 80
cm de altura. Oito cadeiras com estrutura de madeira, pés anteriores
torneados, no formato de balaústre, com assento e encosto estofados e
forrados de tecido na tonalidade terracota; 102 cm de altura do espaldar.
Brasil, séc. XX. Uma
das cadeiras está com forração salmão claro. |
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065 |
Aparador
de madeira nobre envernizada, no estilo inglês,
com tampo movimentado de cantos anteriores arredondados, sobre caixa com
três gavetas lineares encimando par de colunas torneadas, cada uma
sobre quatro pés recurvos terminados em garras, de bronze; 199 cm de
comprimento, 45,5 cm de largura e 92 cm de altura; Brasil, séc. XX. Pequenos
arronhões sobre o tampo. |
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066 |
Par
de Serafins tocheiros simétricos de madeira entalhada, policromada e
dourada; cabelos longos com cacheados e
coque, braço levantado sustentando tocheiro no formato de
cornucópia modelada em torsade, mão sobre o tórax
parcialmente desnudo, belo e movimentado panejamento com drapeados recolhidos
às pernas rematados com botões florais e coturnos aos
pés, sobre base facetada; 73 cm de altura total, cada. Portugal,
séc. XVIII. |
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067 |
Xícara
de porcelana Cia-das-Índias decorada externamente com
pássaros e personagens em reservas delimitadas por frisos dourados.
Internamente monograma dourado, ilegível; 9 cm de diâmetro de
boca e 5,2 cm de altura. China, séc. XVIII. Reproduzido
à página 680 do livro "O Brasil e a Cerâmica
Antiga", por Eldino da Fonseca Brancante. |
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67-A |
Xícara
de faiança na tonalidade creme com manchas
marrons, vitrificada. Apresenta pequeno bicado na boca de 11,3 cm de
diâmetro, assim como imperceptível trincado em seu corpo; 8,2 cm
de altura. Brasil, séc. XX. Origem: Ex-coleção
Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
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068 |
Natalie
Burlin. Marinha
com Barcos. Óleo sobre tela, 46,5 cm x 65,5 cm. Assinado e datado embaixo à esquerda: N.
Burlin 1881. |
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069 |
Prato
fundo de porcelana Companhia-das-Índias, aba
delimitada por friso marrom entre filetes dourados, na caldeira ramo de rosa
em policromia; 24,5 cm de diâmetro. China, séc. XIX. Reproduzido à página
676 do livro "O Brasil e a Cerâmica Antiga", por Eldino
da Fonseca Brancante, com a seguinte descrição: O prato
à direita com um rosa ao centro, a maneira de
Meissen, faz parte de um aparelho que creditamos seja antigo no país,
pois colecionadores tradicionais o possuem; parte dele é propriedade
do Dr. Cândido Guinle de Paula Machado. Origem: ex-coleção Maria Helena e Eldino
F. Brancante. |
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070 |
Par
de belos tocheiros de bronze fundido, com patina do tempo; fustes retos e
anelados sobre robustas bases segmentadas e almofadadas, encimados por largas
bobeches circulares; 44 cm de altura total. Reproduzido à
página 76, prancha 147 do livro "Tradição e
Ruptura Síntese de Arte e Cultura Brasileiras", por
Fundação Bienal de São Paulo, que assim os descreve: "Par de tocheiros, final do
séc. XVII, Santana do Parnaiba, São Paulo, bronze fundido,
alt.46 cm." Brasil, São Paulo, séc. XVII. Origem:
Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
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071 |
Alfredo
Volpi. Marinha.
Óleo sobre tela, 24 cm x 36 cm. Assinado
embaixo à esquerda e no verso: A. Volpi. Aguardando
solicitação de catalogação no Instituto Alfreso
Volpi. |
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072 |
Excepcional
cama D. José I, dita de viuvo, de jacarandá
escuro. Cabeceira, pés e montantes ricamente lavrados; estrado com 104
cm x 205 cm; 150 cm de altura da cabeceira. Brasil,
séc. XVIII. |
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073 |
Lanterna
de procissão triangular, executada em folha de
flandres. Lisa, com pontas vazadas e sustentada por vara cilíndrica de
madeira; 175 cm de altura total. Brasil, séc. XX. Origem:
Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
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074 |
Santa Rita de Cássia. Imagem de madeira
esculpida, com vestígios de policromia, representado a Santa de
pé, sobre base elevada, sustentando com a mão direita crucifixo
e, com a esquerda, palma com três coroas, em seu tradicional traje de
Monja Agostiniana; 20,5 cm de altura total. Brasil, séc. XIX. Apresenta
rachadura em sua parte anterior. Origem:
Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
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075 |
Tarsila
do Amaral. Sem Titulo. Nanquim e
tinta ferrogálica sobre papel, 21,5 x 29,7
cm. Assinado embaixo à direita: Tarsila. Versão
de ilustração não utilizada para o livro Sol sem Tempo. Reproduzido
sob. n° DI 306 á pagina 93 do
catálogo Raisonné Tarsila do Amaral volume III. |
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076 |
Aldemir
Martins. Galo.
Serigrafia sobre papel, 56 cm x
36 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Aldemir Martins 86
e à esquerda: 41/100 |
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077 |
Missões
Jesuíticas. Anjo
lampadóforo de madeira esculpida e policromada,
ocado em seu reverso. Parcialmente ajoelhado sobre nuvem, pés com
sandálias romanas, braços direito esticado e outro flexionado,
torso seminu, com belo, longo e movimentado panejamento; 70 cm de
comprimento, 35,5 cm de largura e 98 cm de altura. Brasil. (Missões
Jesuíticas no Brasil, 1549 - 1759). Faltando
parte de quatro dedos da mão esquerda e apresenta alguns restauros
profissionais, antigos. |
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078 |
Aldemir
Martins. Galo.
Sergrafia sobre papel, 42 cm x 32,5 cm. Assinado e
datado embaixo à direita: Aldemir Martin 85 e numerado à
esquerda: 30/100. |
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079 |
Grande
salva de prata Vitoriana, de formato circular, sobre quatro
pés de garras com bola. Borda com godrões, dividida em seis
seções, delimitadas por folhas estilizadas, e centralizadas por
elementos conchoides. Plano com profusa decoração cinzelada de
elementos fitomórficos, esferas e volutas, centralizado por
botões florais e perolados onde, em seu reverso, encontram-se marcas
de identificação da prata de Londres, para os anos de 1884 /
1885, e do prateiro RM/EM, não identificado; 42 cm de
diâmetro. Inglaterra, séc. XIX. |
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080 |
Candido
Portinari. Casal
de Trabalhadores. Gravura a água-forte e
água tinta sobre papel, 25 cm x 18,3 cm.
Assinado a lápis embaixo à direita: Portinari. Reproduzido
à pagina 454, volume IV, do Catálogo Raisonné do
artista. Registrado
no Projeto Portinari. Atestado de autenticidade nº 1691-A, FCO 826 / CR
4642. |
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081 |
Louça
da Aristocracia no Brasil, por
Jenny Dreyfus. Monteiro Soares Editores e Livreiros, 1982; capa dura de 29,5
cm x 24 cm. Pequena perda de matéria no
aplique da capa e páginas com algumas manchas amarelas. Com
dedicatória da autora: Ao Eldino e Maria Helena, homenagem sincera
de Jenny Dreyfus, S. Paulo - 12.4-85. |
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082 |
São Sebastião. Imagem de madeira
policromada esculpida e modelada representando o Santo em iconografia
tradicional, de pé, junto a tronco naturalista, sobre base retangular;
23,7 cm de altura total. Brasil, séc. XIX. Origem:
Ex-coleção Edgard Clat Gaspar. |
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083 |
Aldemir
Martins. Cangaceiro.
Serigrafia sobre papel, 61,5 cm x 41 cm. Assinado e
datado embaixo à direita: Aldemir Martins 1980. |
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084 |
Raríssima
bacia lava-pés de prata batida, externamente com
vestígios de burilados; formato circular com corpo abaulado, aba
escalonada e borda ligeiramente revirada; 14,5 cm de altura e 46 cm de
diâmetro. Brasil, séc. XVII / XVIII. Utilizada
na "Cerimônia Lava-Pés" na Quinta-feira Santa e na
recepção de hábito de um noviço. |
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085 |
Aldemir
Martins. Galo.
Serigrafia sobre papel, 58 cm x 38 cm. Assinado e
datado embaixo à direita: Aldemir Martins 1966 e à
esquerda: 9/60. |
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086 |
Nossa
Senhora dos Prazeres. Imagem
de madeira entalhada e policromada,
representando a Santa de pé sobre nuvem com três cabeças
de anjos, braço esquerdo sustentando o Menino Jesus e cabelos coberto
por manto curto. Belo e movimentado panejamento; 54,5 cm de altura sem a coroa
e 60,5 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII. |
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087 |
Par
de pequenas ânforas, base de abajur, de madeira entalhada
com vestígios de pintura. Corpo no formato de vaso, com
decoração de folhas estilizadas e bobeche revirada com mesma
decoração. Apresenta perdas no anel superior. O todo sobre base
quadrada de 9,2 cm de lados; 27 cm de altura total. Brasil, séc. XX. Origem:
Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
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088 |
Nossa
Senhora do Rosário Imagem
de madeira entalhada policromada e dourada, com
a Santa de pé, mão esquerda espalmada sustentando Imagem do
Menino Jesus. Belo e movimentado panejamento, característico dos
grandes mestres do Barroco Brasileiro; 30,7 cm de altura total. Brasil,
séc. XVIII. Faltando
atributo da Imagem, o rosário. |
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089 |
Móvel
de dois corpos de madeira nobre envernizada, estilo
inglês. Parte inferior com tampo de frente movimentada e
avançada com pequenos arranhões, quatro portas lineares
encerrando vãos livres com prateleiras sendo, duas laterais
centralizando duas outras sob gavetas, também lineares. Corpo
superior, revestido internamente de tecido aveludado verde, encimado por
frontão com peão central e portas de vidro transparente ornadas
com filetes de madeira, com mesma distribuição das inferiores;
185 cm de comprimento, 49,5 de largura e 247,5 cm de altura total. Brasil,
séc. XX. |
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090 |
Francisco
Vieira Servas - atribuição Par
de anjos tocheiros, simétricos, em madeira esculpida,
policromada e partes com douração, modelados na figura de anjos
com braços posicionados para sustentação de tochas.
Delicado e refinado trato dos cabelos, rostos e olhares expressivos, seminus
protegidos com sendal movimentado e pernas flexionadas. A Harmonia, as
expessões com olhares definidos, a leveza de movimentos, a
força e, ao mesmo tempo, a delicadeza, deixam claro e traduzem toda a
genialidade do grande mestre; 58 cm de altura total, cada. Brasil,
séc. XVIII. Francisco
Vieira Servas nasceu na Freguesia de Sam Paio de Eira Vedra, Concelho de
Vieira, Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, Portugal, no ano
de 1720. Seu falecimento veio a ocorrer no dia 17 de julho do ano de 1811,
aos noventa e um anos de idade na cidade de São Domingos do Prata. Consta
em sua certidão de batismo, sugestiva referência a seu padrinho,
o entalhador Francisco Vieira da Torre, autor de dois retábulos
colaterais, um altar lateral (lado do evangelho) e talha do arco-cruzeiro,
com data de 1729, na Matriz de Torqueda, Concelho de Vila Real, em Portugal. Em
seu testamento datado de 1809, escrito por "Joam Fernandes Rodrigues de
Limae", sob sua aquiescência, Francisco Vieira Servas refere-se ao
seu sócio, o entalhador José Fernandes Lobo, na
condição de segundo herdeiro e testamenteiro, e a seu sobrinho,
José Vieira Servas, seu herdeiro universal, que no ano de 1829
trabalha como Juiz de Paz em São Domingos do Prata. Sua
trajetória em terras mineiras demarca com bastante clareza a
evolução de um artista daquele período que no seu caso
específico, após aprender o ofício no seio da
família em Portugal, vem para o Brasil iniciar suas atividades
artísticas como assistente de outros mestres entalhadores para, enfim,
trilhar o seu caminho próprio na condição máxima
de mestre nas artes da talha e da escultura. As
primeiras notícias em solo brasileiro sobre Servas datam de 1752, em
Catas Altas do Mato Dentro, onde ao lado de Manoel Pinto, Martinho
Gonçalves e Feliciano Pereira - todos contratados na
condição de oficiais entalhadores -, recebe da Irmandade do Santíssimo
Sacramento os honorários referentes a trabalhos já executados
na Matriz de Nossa Senhora da Conceição da referida localidade. Seu
legado de obras artísticas espalhado por diversas cidades do estado de
Minas Gerais prima pela classe e elegância reveladas pelo seu cinzel no
trato com a madeira. Contudo, é na decoração interna da
Igreja de Nossa Senhora do Rosário de Mariana onde reside a verdadeira
concepção dos retábulos e esculturas de Francisco Vieira
Servas, podendo ser visualizadas a estrutura formal de seus retábulos
compostos da famosa arbaleta, de rocalhas e elementos fitomorfos
característicos, suas variações anatômicas, seu
controle para a disposição das figuras em pontos distintos do
retábulo e ainda os detalhes fisionômicos dos seus pares de
querubins. Talvez,
sem as transformações ocorridas na Capitania, Servas fosse lembrado apenas como outro artista
português do período barroco. Entretanto, uma vez envolvido no
processo evolutivo que originou os chamados "novos templos"
construídos no território aurífero, é digna a
constatação de que ele assimilou as novidades estéticas
que vieram mudar de forma magistral o panorama da arte exercida na
então Capitania das Minas do Ouro. Apesar
de português de nascimento Servas foi, juntamente com um seleto grupo
de artistas da segunda metade do século XVIII, incluindo-se
Aleijadinho, um dos grandes responsáveis pela construção
dessa arte com características bastante peculiares e de extrema
originalidade que viria a ser denominada por estudiosos do tema de barroco
mineiro. Francisco
Vieira Servas. Por Adriano Reis Ramos. |
|
091 |
Medalhão
covo de faiança esmaltada. Formato circular com aba decorada
por reservas ornadas com arranjos florais em azul, separadas por elementos
repetitivos. No centro da caldeira reserva circular com paisagem e
pássaros. No reverso marca de identificação do
fabricante e origem: Old Chelsea Furnivals Limited / England e RD Nº
47812 que data o registro do padrão em 1915 e, gravado em baixo
relevo: Furnival, circundando a letra L; 36,8 cm de
diâmetro. Inglaterra, séc. XX. Origem: Ex-coleção
Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
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092 |
D.
Pedro II. Retrato
do Imperador. Pastel sobre cartão; 51 cm x 39 cm. Moldurado
por belíssima moldura antiga ornada em relevos dourados, em seu
entorno com volutas e, sobre o passe-partout preto, quatro apliques florais
centralizando janela oval para visualização do retrato em
questão. Origem: Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante |
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093 |
Donzela
de grosso vidro transparente; corpo bojudo e boca de
corneta; 42 cm de altura e 15,3 cm de diâmetro de boca. Brasil,
séc. XX |
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094 |
Nossa
Senhora do Rosário. Imagem
de madeira entalhada e policromada,
representando a Santa de pé sobre nuvem com cinco cabeças de
anjos, mão esquerda espalmada sustentando o Menino Jesus e cabelos
cobertos por manto curto. Belo e movimentado panejamento; 81 cm de altura sem
a coroa e 87,5 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII. Está
ausente o atributo da Imagem, o rosário. |
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095 |
Cartógrafo
Joan Blaeu ( 1596-1673) Praefecturae
Paranambucae pars Meridionalis; 42 cm x 44,8 cm |
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096 |
Par
de canecas de faiança policromada com corpo
cilíndrico azul, delimitado por duas faixas bege e ornado com cinco
figuras repressentativas, brancas. Alça recurva, tampa e puxador de
pewter. No reverso da base marca de identificação: Villeroy
& Boch /Mettlach; 18,5 cm de altura total, cada. Alemanha,
séc. XIX. |
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96-A |
Cremeira
de faiança azul com corpo bojudo e alça
recurva: Ornado com reservas de cenas mitólogicas, em relevos. No
reverso da base inscrições em baixo relevo: Wedgwood / England
e inscriçãoa lápis: data 1891 ....;
11,5 cm de altura. Inglaterra, séc. XIX. Origem: Ex-coleção
Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
|
097 |
Genaro
de Carvalho. Roda
Gigante. Serigrafia sobre papel, 38,8 cm x 29,7 cm. Assinado e localizado embaixo à direita,
titulado no centro e numerado à esquerda: Genaro de Carvalho /
Bahia 1858 - "Roda Gigante" - 15/60. |
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098 |
Nossa Senhora da
Conceição. Imagem de madeira; 80 cm de altura total e 76,5 cm
sem a cora. Índia Portuguesa, séc. XVIII. |
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099 |
Costa
Júnior. Cabeça
de Cavalo. Óleo sobre cartão,
20,5 cm x 14,5 cm. Assinado embaixo à
esquerda: C. Junior. |
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100 |
Dona
Leonor. Imagem
de pedra de Ançã policromada, profusamente esculpida,
apresentando Dona Leonor, Rainha de Portugal, de pé com braços
flexionados e ambas as mãos segurando saco de esmolas. Cabeça
encoberta por véu, veste longa e farto manto com movimentado e belo
panejamento, apoiado em ambos os braços. Aos seus pés,
ladeando-a, dois anjos ajoelhados com mãos postas, em prece; 58 cm de
altura total. Portugal, final séc. XVII. Uma
verdadeira Santa pelos seus feitos, como abaixo sabiamente descrito e
detalhado pelo Frade Jorge de São Paulo em A Rainha D. Leonor e as
Misericórdias Portuguesas. Explicando e justificando amplamente a
representação de sua imagem segurando saco de esmolas, ladeada
por dois anjos em prece. Casada
aos 12 anos de idade com o primo, jovem de 15, Dona Leonor só teve vasa,
no linguajar de Damião de Góis, dois anos depois. Realizara a
princesinha o mais lindo sonho de uma infanta de Portugal: casava com o
herdeiro do trono, e um dos mais belos rapazes de seu tempo. Aos dezessete
anos nasceu-lhe o filho, que recebeu o nome do avô paterno. Nessa
época, acesas andavam as lutas entre as casas reinantes de Castela e
Portugal, a propósito da sucessão de Henrique IV. A infanta,
dona Izabel, fez-se aclamar Rainha, em Segóvia, em prejuízo da
sobrinha, a Beltrajana, cujos direitos ao trono eram amparados por Dom Afonso
V, de Portugal. Nessa altura, o príncipe dom João conheceu a
formosa dona Ana de Mendonça, que tantas lágrimas fez Dona
Leonora derramar... A
guerra da sucessão na Espanha terminou pelo Tratado de
Alcaçovas, pelo qual o filho único de Dona Leonor, com menos de
cinco anos de idade, lhe foi tirado para ser entregue em
"terçaria" à Infanta D. Beatriz, só lhe sendo
restituído quatro anos depois. Parecia terminado, com a volta do
filho, o pesar da Rainha, mas na verdade, começa pouco depois o seu
calvário. Por morte de Afonso V, em agosto de 1481, sentara-se
novamente Dom João II no trono de Portugal, pois por ele já
havia passado cerca de um ano, quando seu pai abdicou e tornou a assumir o régio
governo. Balanceando o poderio e a riqueza dos nobres com o pouco que cabia
ao erário real, concluiu Dom João II: "Meu pai deixou-me
apenas as estradas do reino em senhorio". As
prerrogativas e apanágios dos fidalgos sofreram violento golpe. O Rei
saiu vencedor em tão feroz luta. E a Rainha, sem forças para
defender os que lhe eram caros, aproximou-se quanto pôe de Deus, a fim
de alcançar perdão pelo sangue derramado para
consolidação do poder real. Depois
de viúva, dona Leonor consagra-se inteiramente a obras de
benemerência. Dedicou-se às artes, às letras e aos
sofredores. Cuidou das capelas Imperfeitas (cujo nome deveria ser Capelas
Inacabadas), do famoso Mosteiro da Batalha, de Santa Maria da Vitória,
onde deveriam repousar eternamente seu avô, Dom Duarte; o tio e sogro
Dom Afonso V; o marido D. João II e o pranteado filho, o Infante D.
Afonso. Protegeu decisivamente a Gil Vicente, o fundador do teatro
português. Na infância ainda da arte de Guttemberg, Dona Leonor
fez imprimir à sua custa a famosa "Vita Chrissti", d.
Cartusiano, traduzida por Valentim Fernandez. Custeou a
publicação de muitos outros livros, entre os quais as Viagens
de Marco Pólo, os Atos dos Apóstolos e o Espelho de Cristina. Dona
Leonor já havia fundado, em vida do marido, o Hospital das Caldas,
nome mudado em sua honra para Caldas da Rainha. Sustentou-o com suas rendas
e, quando essas se esgotaram, vendeu suas jóias pessoais para pagar as
dívidas do Hospital. Fundou vários conventos, entre eles o da
Madre de Deus, em Lisboa, onde Dona Leonor repousa em campa rasa, ao lado de
sua irmã, a duquesa de Bragança, depois de ter feito, no dizer
de Carolina Michaelis de Vasconcelos, "a favor da
civilização e da humanidade, mais que qualquer outra rainha
portuguesa". O
maior ato de benemerência de Dona Leonor foi, sem dúvida, a
fundação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.
Iniciativa exclusivamente sua, lembrança do frade Contreiras,
idéia transplantada de Florença, ou imitação da
China, a verdade é que a instituição benemérita
medrou admiravelmente, e multiplicou-se em Portugal e Colônias,
conservando sempre o espírito magnânimo que lhe imprimiu a
rainha. As
obras de misericórdia da Santa Casa, prescritas pelo seu compromisso
original, eram sete espirituais e outras tantas temporais. As
espirituais obrigavam os irmãos: 1) a rezar pelos vivos e pelos
mortos; 2) a dar bom conselho a quem o pede; 3) a castigar com caridade os
que erram; 4) a consolar os aflitos; 5) a sofrer com paciência as
injúrias; 6) a anular as desavenças; 7) a amparar os expostos e
ensinar os simples. As
obras de misericórdia corporais, segundo o ideal de Dona Leonor,
são: 1) remir cativos; 2) visitar os presos, confortando-os; 3) cobrir
os nus; 4) dar de comer aos famintos; 5) curar os enfermos; 6) dar pousada
aos peregrinos pobres; 7) dar assistência aos condenados e enterrar os
mortos. O
hospital termal das Caldas - o primeiro em todo o mundo "Como
quer que uma obra tão grandiosa como a fundação deste
majestoso Hospital das Caldas não podia ter princípio
senão de algum motivo grande, e este não consta das
crônicas do Reino, nem nas memórias, que todas desta
matéria conhecerão com perfeição a virtude do
silêncio, valer-me-ei assim das inferências e conjecturas como de
algumas tradições, que nas coisas antigas têm grande
força de verdade, mormente quando na fundação de uma
obra tão superior havia de proceder algum motivo Santo, e de grande
piedade. Este Santo motivo declarou a mesma Rainha nas súplicas que
fazia aos Sumos Pontífices dizendo que, movida de piedade com os
pobres de Cristo, edificara com grandes despesas de sua fazenda no lugar das
Caldas, um magnífico hospital por louvor de D. e da Virgem Maria e por
usar de Caridade para com os próximos, e por ser bem de muitos pobres. E
em outra súplica diz: que desejando trocar os bens da Terra pelos do
céu, e os transitórios pelos eternos, movida de piedade para
com os pobres de Cristo, fundara um suntuoso hospital. De modo que este foi o
motivo santo e principal deste grandioso edifício, e talvez a moveria
o exemplo do Santo Rei Luiz IX da França, como se refere na sua vida
que depois da morte de sua mãe a Rainha D. Branqua se entregou todos
às obras de piedade: "Totus se dedit pietatis officiis: e assim,
com muita razão, podemos dizer que esta nossa Rainha D. Leonor, depois
que perdeu a companhia de seu filho o Príncipe D. Afonso e o amparo de
seu marido El Rei D. João II, tratou de exercitar todas as obras de
piedade, das esmolas, casar órfãs, amparar viúvas,
resgatar cativos, instituir Irmandades, edificar Conventos e a mais superior
de todas elas, continuar com fervoroso zelo com toda a
perfeição a fundação deste hospital, que em vida
do Rei seu marido, lhe tinha dado princípio, porém, entendo que
houve alguma intercadência na continuação da obra por
falta de sua pessoal assistência, por ser ela necessária no
governo de sua casa real em vida do marido Rei que diligências alheias
pouco valem se faltam as próprias". (Frade
Jorge de São Paulo em A Rainha D. Leonor e as Misericórdias
Portuguesas) |
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101 |
Krivoutz Vaso
com Flores. Óleo sobre madeira, 50 cm x 42 cm. Assinado embaixo à direita: Krivouts. Wladimir
Krivoutz (Petrogrado, Rússia 1904 - São Paulo SP 1972). Pintor,
decorador. Estuda na Escola de Belas Artes de Petrogrado. Viaja a Paris, e em
1922 forma-se na École Nationale Superieure des Beaux-Arts. De volta
à sua cidade natal, estuda com Soudeikine e Bakst. Em paralelo, atua
como representante especial do governo francês na Indochina, em 1925.
Entre 1927 e 1930, trabalha como cenógrafo dos teatros L'Opera e
Champs Elysées; do Ballet de Boris Kniaseff, todos em Paris, e realiza
uma série de desenhos para o balé de Anna Pavlova.
Também trabalha como cenógrafo para produções
cinematográficas, entre 1936 e 1943. É especialista em arte bizantina.
Em 1946, vem para o Brasil; reside no Rio de Janeiro e posteriormente em
Porto Alegre, em 1950. No ano seguinte, fixa residência em São
Paulo, onde faz a decoração da Catedral Ortodoxa. Fote:
Itau Cultural |
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102 |
Josef
Josephu (1889 - 1970). Leda
e o cisne. Escultura de bronze patinado, assinado na base Josef Josephus 1920/1922 e da
fundição Argentor Wien; 24 cm de altura. Áustria,
séc. XX. Leda,
na mitologia grega era rainha de Esparta, esposa de Tíndaro. Certa
vez, Zeus transformou-se em um cisne e seduziu-a. |
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103 |
Azulejo retangular de cerâmica
esmaltada ornado com cara de carneiro centralizada, com predominância
da tonalidade marrom claro; 7,5 cm de altura e 15 cm de comprimento. No
reverso anotações a lápis: Belga (+ - 1700 / Mercado
Municipal / Rio / Col. Paulo ... de Carvalho Machado. Peça
para colecionador de azulejaria. Reproduzido à página 469
do livro "O Brasil e a Cerâmica Antiga", por Eldino da
Fonseca Brancante, com a seguinte observação: "Os dois
frisos de baixo foram do antigo Mercado Municipal do Rio, já demolido
e note-se que um deles estampa a face de um porco e o outro a de um
carneiro." |
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104 |
Escultura
de bronze fundido e policromado, modelado na figura de cão,
da raça bulldog inglês; 31 cm de comprimento e 15 cm de altura.
Áustria, início séc. XX. |
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105 |
Mestre
Valentim. São
Cristóvão. Imagem de madeira, 100 cm de
altura. Pertenceu a Igreja Santa Cruz dos Militares. Adquirida
pelo colecionador, pesquisador e estudioso da obra do artista no
leilão patrocinado pela Irmandade da Santa Cruz dos Militares
após o incêndio ali acontecido em 1924, José Mariano
Filho. Participou
da exposição de "Arte Sacra, Retrospectiva
Brasileira", realizada em 1955 por ocasião do XXXVI Congresso
Eucarístico Internacional, organizada por D. Clemente da Silva Nigra,
constando do catálogo (disponível para consulta) sob o
número 127, à página 30: " SÃO
CRISTOVÃO. Madeira. c. 1730. Altura 100 cm. Atribuído ao Mestre
Valentim da Fonseca e Silva. Da Igreja Santa Cruz dos Militares. Pertence ao
Sr. Cláudio Mariano. Rio de Janeiro ". Participou
do leilão do grande e saudoso leiloeiro Hernani, em 1970
"Coleção Claudio Mariano", então herdeiro do
Sr. José Mariano Filho e cuja ex-esposa atesta em carta,
endereçada à pessoa para qual vendeu, todas as
informações acima. |
|
106 |
São
João Batista. Imagem
de madeira esculpida e policromada apresentando
o Santo de pé, com a mão esquerda segurando livro e
braço direito flexionado com a mão em posição de
segurar uma cruz, longo manto sobre o ombro, que se estende até os
pés descalços; sobre base de lados facetados; 27,5 cm de altura
total. Brasil, séc. XVIII. Está
ausente um dos atributos da Imagem, a Cruz. |
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107 |
Construtores
e Artistas do Mosteiro de São Bento do Rio de Janeiro, por D. Clemente
Mariano da Silva Nigri, Monge Beneditino. Tipografia
Beneditina Ltda - Salvador - Bahia, 1950. Três
volumes encadernados em bom estado de conservação sendo que, o
primeiro volume com dedicatória manuscrita pelo autor: São
Paulo, aos 19 de agosto de 1954 / Aos prezados amigos, D Helena e Eldino
Brancante a atenciosa dedicação do autor / D. Clemente Mariano
da Silva Nigri; 33 cm de altura e 24,5 cm de largura, cada volume. Origem:
Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
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107-A |
Medalha
de bronze comemorativa ao IV Centanário da Cidade de São Paulo
concedida, em 1954, pelo Instituto Histórico e Geográfico de
São Paulo por ocasião da realização do Congresso
de História. Anverso:
Brasões de Armas: do Império do Brasil e de Portugal, da
República, do Estado de São Paulo e da Cidade de São
Paulo. Reverso:
No centro Brasão do Instituto Histórico e geográfico de
São Paulo encimando: Congresso de Historia. O todo centralizado por:
IV Centenário da Fundação da Cidade de São Paulo.
1954; 69 mm de diâmetro. |
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108 |
Bruno
Zach. Hora
da Prece. Escultura de bronze fundido, pintado a frio, modelado na
figura de árabe em prece. Ajoelhado sobre base, como se tapete fosse,
com calçado ao lado, cabeça levantada e braços abertos,
em posição de súplica; 19,5 cm de altura. Na parte
posterior do tapete: assinatura do artista "Zach" e marca do
fundidor "Argento Wien". Áustria, início séc.
XX. |
|
109 |
Mesa
de madeira de lei revestida de rádica.
Tampo retangular com larga moldura centralizando vão de 125 cm de
comprimento e 69,5 cm de largura, encerrado por tampo de cristal
transparente. Pés recurvos apoiados em base com degraus, sendo o
primeiro de lados chanfrados; 221 cm de comprimento, 111 cm de largura e 79
cm de altura. Brasil, séc. XX. |
|
109-A |
Par
de mesas auxiliares de madeira envernizada; tampo
circular, fuste de torneado misto e quatro pés curvos terminados em
ponteiras de garras, metálicas; 49,5 cm de diâmetro e 53 cm de
altura total. Brasil, séc. XX. |
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110 |
Nossa
Senhora da Apresentação. Imagem
de madeira esculpida e policromada apresentado
a Santa de pé segurando com ambas as mãos O Menino. Rosto
formoso, cabelos compridos, delicadamente trabalhados, sobre manto e longa
veste vermelho camarão. Base circular elevada com rosto de anjo
centralizado; 28 cm de altura total. Brasil, séc. XVII / XVIII. |
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111 |
Prato
de porcelana policromada com
decoração floral e, em dourado, monograma de Francisco
José Alvares da Fonseca. No reverso marcas de
identificação do fabricante e origem: A. Hache & Cie
Vierzon, em vermelho e, em verde, A.H. & Cie. V. France; 21,2
cm de diâmetro. França, séc. XIX. Francisco
José Alvares da Fonseca foi chefe da Casa Civil dos Presidentes Afonso
Pena e Nilo Peçanha. Reproduzido à página
607 do livro "O Brasil e a Cerâmica Antiga", por
Eldino da Fonseca Brancante. Origem: Ex-coleção Maria Helena e
Eldino da Fonseca Brancante. |
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112 |
Luminária
de mesa, de bronze fundido, cinzelado e policromado,
modelada na figura de árabe de pé com braços abertos,
sob uma lanterna suspensa, sustentada por uma armação de bambu.
O todo encimando base ricamente trabalhada, como se tapete persa fosse onde,
em seu reverso, encontra-se marva do fabricante BK, não identificado; 51,5 cm de altura. Áustria,
início séc. XX. |
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113 |
Prato
circular e covo de porcelana Cia-das-Índias;
borda decorada por friso com elementos repetitivos em azul e reserva central
com paisagem lacustre, também delimitada por friso, similar ao da
borda; 22,9 cm de diâmetro. Apresenta pequeno trincado. China,
séc. XIX. Origem:
Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
|
114 |
Bruno
Zach. Lumiária
de mesa, de bronze fundido e cinzelado, policromado a
frio, representada por grupo escultórico com figura de árabe
sentado, com grande tapete sobre as pernas, que se alonga sobre o
chão, em reverência à dançarina, de pé e seminua,
em posição de dança com braços levantados segurando
com a mão direita pandeiro sobre a cabeça. Na parte posterior
do assento, assinatura e identificação do fundidor: B. Zach
/ Argentor. O todo encimando base retangular, também de bronze, de
26,5 cm de comprimento e 22 cm de largura; 38,5 cm de altura total.
Áustria, início séc. XX. |
|
115 |
Coroa de prata de lei
repuxada e cinzelada. Construída com quatro hastes recortadas
concêntricas ao topo com crucifixo. Base vazada com borda movimentada.
Decoração em relevos em volutas e elementos
fitomórficos; 6,1 cm de altura total e 1,5 cm de diâmetro da
base. Brasil, séc. XIX. |
|
116 |
Nossa
Senhora Menina. Imagem
de barro cozido esculpido e policromado, com belo e
movimentado panejamento, representando-a de pé, sobre nuvem com
cabeças de anjos em relevos, mãos postas, em
posição de oração, rosto pulcro, cabelos longos e
cacheados, com dois deles delicadamente apoiados sobre o tórax; 54,5
cm de altura. |
|
117 |
Prato
circular de porcelana Cia-das-Índias decorado com
policromia esmaltada Família Rosa. Aba, delimitada por dois frisos
marrons, com quatro reservas ornadas com arranjos florais separadas por
arabescos verdes, sobre fundo lilás; bojo com arranjo de flores e
frutos; 22,5 cm de diâmetro. China, séc. XVIII. Origem:
Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
|
118 |
Coroa de prata de lei,
repuxada e cinzelada. Construida com quatro hastes recortadas decoradas em
relevos por flores e volutas, concêntricas ao topo com esfera mundi sob
crucifíxo. Base vazada com borda movimentada e ornada com volutas e
elementos repetitivos; 12,6 cm de altura total e 3,3 cm de diâmetro da
base. Brasil, séc. XIX. |
|
119 |
Par
de cadeiras com braços,
D. José I; estrutura de jacarandá;
tabela vazada na parte inferior e decorada com elementos geométricos e
plumas; encimada por entalhes concheados; pernas em curvas, terminadas em
garras e bola; assento revestido de bordado no padrão folha de tabaco;
111 cm de altura do espaldar. Brasil, séc. XVIII. |
|
120 |
São
Joaquim Imagem
de madeira esculpida e policromada representando o Santo
de pé, calçando botas, com a mão direita espalmada sobre
o tórax e a esquerda segurando bandeja com duas pombas. Longo manto,
que se estende até os pés, com belo e rico panejamento; sobre
base de lados facetados; 23 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII. |
|
121 |
Albert
Breauté. Frisson
D'Autonne. Óleo sobre tela, 46,5 cm x 38,5 cm. Assinado encima à direita: A
Breauté. |
|
122 |
Coroa
de prata de lei filigranada. Construída com cinco hastes
recurvas, vazadas e ornadas por elementos repetitivos e volutas,
concêntricas ao topo com crucifíxo. Base vazada, com borda
movimentada e mesma decoração das hastes; 5,1 cm de altura
total e 2,2 cm de diâmetro da base. Brasil, séc. XIX. |
|
123 |
Mesa
de encostar de madeira nobre. Tampo retangular encimando caixa
com saia movimentada e duas gavetas, dispostas lado a lado, com puxadores de
madeira torneada no formato de botão. Quatro pernas recurvas
terminadas em pata de animal; 95,5 cm de comprimento, 60, 5 cm de largura e
87 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII / XIX. Pequena
mancha no tampo. Origem: adquirida, no passsado,
do antiquário Claus Reichenheim. |
|
124 |
Lucas
Pennacchi. Bicos
Ouro. Óleo sobre tela, 80 cm x
50 cm. Assinado e datado embaixo à direita: Lucas Pennacchi 6/2022. |
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125 |
Menino
Jesus. Escultura
de madeira esculpida e modelada na figura do
Menino Jesus com braços abertos, de pé sobre almofada vermelha
e dourada, ornada com pequenos bilros em suas quatro pontas, encimando nuvem
e esfera mundi azul com estrelas douradas. O todo sobre base retangular de
ângulos côncavos; 33 cm de altura total. Brasil, séc. XIX. Almofada
apresenta uma pequena rachadura na parte posterior e insignificante perda de
policromia em sua parte anterior. Origem: Ex-coleção
Edgard Clat Gaspar. |
|
126 |
Coroa
de prata de lei, repuxada e cinzelada. Construida com
quatro hastes, recortadas e vazadas, decoradas em relevos por elementos
fitomórficos e volutas, concêntricas ao topo, encimado por
crucifíxo. Base vazada também ornada com volutas e elementos
conchoides; 17 cm de altura total e 5,2 cm de diâmetro de base. Brasil,
séc. XIX. |
|
127 |
Conjunto
de dez taças para vinho, de vidro vermelho;
fustes facetados e pés circulares, transparentes; 22 cm de alturas e
8,6 cm de diâmetros de boca. Séc. XX. Origem:
Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
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128 |
Coroa de prata de lei
repuxada e estampada. Construída com quatro hastes recortadas
decoradas em relevos com elementos fitomórficos, concêntricas ao
topo, com crucifíxo. Base com borda movimentada, com
decoração elementos repetitivos; 5,3 cm de altura total e 1,5
cm de diâmetro da base. Brasil, séc. XX. |
|
129 |
Medalhão
covo de faiança policromada; formato circular com
aba movimentada dividida em seções côncavas e reservas
ornadas com paisagens urbanas. No centro paisagem com veleiros, pescador e
casario. Circundando as reservas e a paisagem central
volutas azuis, características à fainça da cidade
de Delft. No reverso marca em azul: D; 38 cm de diâmetro.
Holanda, séc. XVIII. Apresenta restauro. Reproduzido à página
326 do livro "O Brasil e a Cerâmica Antiga", por Eldino da
Fonseca Brancante, prancha 273 que, em sua descrição, faz a
datação da peça e indica o ateliê de fabricação:
A Greco de Delft, ano 1765. Origem:
Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
|
130 |
Coroa de prata de lei
repuxada e cinzelada. Construída com seis hastes recortadas ornadas
por flores em relevos, concêntricas ao topo, com esfera mundi sob
crucifixo. Base com borda movimentada e decorada com volutas e elementos
repetitvos; 7,1 cm de altura total e 3 cm de diâmetro da base. Brasil,
séc. XX. |
|
131 |
Arte
Africana. Máscara
Pwo Chokwe Zaire, de madeira; 33,5 x
21 cm. Congo, África, séc. XX. |
|
132 |
Coroa
de prata de lei, repuxada e cinzelada. Construida
com cinco hastes recortadas, decoradas em relevos por flores e volutas,
concêntricas ao topo com esfera mundi sob crucifíxo. Base
vazada, com borda movimentada, ornada com volutas e elementos repetitivos; 6
cm de altura total e 2 cm de diâmetro da base. Brasil, séc. XIX. |
|
133 |
Bellottey.
Pendant
- Flores. Óleo sobre seda, 25,5 cm x 33,5 cm. Um assinado embaixo à direita: Bellotey.
Apresenta
pequeno rompimento de trama. |
|
134 |
Coroa de prata de lei
repuxada e estampada. Construída com quatro hastes recortadas
decoradas em relevos com flores, concêntricas ao topo, com
crucifíxo. Base com borda movimentada, também com
decoração floral; 8,6 cm de altura total e 2,8 cm de
diâmetro da base. Brasil, séc. XX. |
|
135 |
Mikaïl
Iakovlev. Bateaux
à Zeebrugge. Óleo sobre tela, 40 cm x 50 cm. Assinado embaixo à direita em
cirílico e datado I. IX.924. No reverso
indicações manuscritas em francês e em cirílico:
I IX 924 Zeebruge Michel Iakovlev - Russie Moskou |
|
136 |
Coroa
de prata de lei filigranada. Construída com quatro hastes
curvas, vazadas e ornadas por elementos repetitivos e volutas,
concêntricas ao topo com crucifíxo. Base com borda movimentada e
mesma decoração das hastes; 5,1 cm de altura total e 2,2 cm de
diâmetro da base. Brasil, séc. XIX. |
|
137 |
São
Miguel Arcanjo. Belíssima
Imagem de madeira esculpida, prateada e dourada, representado São
Miguel Arcanjo segurando balança na
mão esquerda, um de seus atributos habituais e asas movimentadas. De
pé sobre nuvem, com capa vemelho camarão e partes
visíveis do corpo encarnadas, usando seu tradicional uniforme de
protetor e líder do exército de Deus contra as forças do
mal; 82 cm de altura total. Brasil, séc. XVIII. |
|
138 |
Coroa de prata de lei
repuxada e estampada. Construída com quatro hastes recortadas, decoradas
em relevos com elementos fitomórficos, concêntricas ao topo com
crucifíxo. Base com borda movimentada, também com floral; 6 cm
de altura total e 2,1 cm de diâmetro da base. Brasil, séc. XX. |
|
139 |
Pintura
Hispano Americana. São
João Batista. Óleo sobre tela, 75 cm x 98 cm. América Espanhola, séc. XVIII. |
|
140 |
São
Jerônimo. Imagem
de madeira esculpida e policromada representando o Santo com longos
cabelos e longa barba, tórax e pernas desnudos, estando à
direita ajoelhada sobre rocha modelada de forma naturalista, braços
dobrados, o direito segurando pedra próximo ao peito e, o esquerdo,
com a mão em posição para segurar uma cruz; 31,3 cm de
altura total. Brasil, séc. XVII / XVIII. Ausente
um dos atributos da Imagem, a Cruz. |
|
141 |
São
João Batista. Imagem
de madeira esculpida e encerada representando o Santo com
olhos puxados, barba longa e movimentado panejamento. De pé e
descalço sobre base oval escalonada; 53,5 cm de altura. Europa,
séc. XVII. Faltando o braço direito e vestigíos de antiga
presença de cupins, já tratados. |
|
142 |
Escola
Jesuítica Sul Americana. Profeta
Jonas. Óleo sobre tela, 85 x 70 cm. Séc. XVIII. Em formato oitavado, moldura
entalhada com resquícios de douramento, apresenta
inscrição em cima à direita "Iona P. tª" O
quadro representa o profeta em grande erudição, trajado
à maneira de dignatário da coroa espanhola. Mandado pelo Senhor
à cidade de Nínive para alertar a população da
eminente destruição, desobedeceu, foi engolido por um grande
peixe, arrependeu-se e foi vomitado na praia, quando finalmente dirigiu-se ao
destino ordenado. Lá, fica fora da cidade protegido por uma
árvore (representada à esquerda sobre sua cabeça, antes
que o Senhor também a mandasse destruir. O
profeta é reverenciado no Cristianismo, Judaísmo e Islamismo,
tendo sido inclusive representado por Michelangelo no teto da Capela Sistina.
|
|
143 |
Cavalo
de carrossel, de madeira entalhada e policromada,
apresentando os arreios pintados em tonalidade escura; 101,3 x 19,5 x 55 cm de altura, sem a base; 92,5 cm de altura
total. Acompanha base de ferro, que possibilita movimento empinado. Brasil,
início do séc. XX. |
|
144 |
Par de cadeiras de madeira nobre;
encosto e assento forrados e tacheados; braços no formato de delfim;
pernas ligeiramente recurvas; 90 cm de altura do espaldar. Europa,
séc. XX. |
|
144-A |
Cadeira
de braços com estrutura de madeira nobre
envernizada. Assento e encosto estofados e revestidos de tecido floral. Um
dos braços necessita ser recolado e, o outro, está quebrado,
necessitando de restauro; 105 cm de altura do espaldar. Acompanha almofada
solta com mesma forração. Brasil, séc. XX. Ex-coleção Maria Helena
e Eldino da Fonseca Brancante. |
|
145 |
G. Abell. Madame Du Barry. Escultura de bronze patinado e marfim, apresentando-se
de pé segurando ramo de flores, base circular de ônix,
identificada na frente da base e assinada atrás, G Abell; 68 cm
de altura total. França, séc. XIX. |
|
146 |
Santa
Luzia. Imagem de barro moldado, esculpido e queimado,
policromado, representando Santa Luzia em pé, olhos puxados, cabelos soltos
e descobertos, segurando com a mão esquerda pequeno cálice e patena
contendo dois olhos e na mão direita uma palma, bom panejamento,
apoiada sobre base retangular com cantos chanfrados; 43 cm de altura. Brasil,
São Paulo, séc. XVII. |
|
147 |
Di
Cavalcanti, Emiliano. Fusão. Lápís
sobre papel, 45,3 cm x 35,3 cm. Assinado embaixo
à esquerda: Di Cavalcanti. |
|
148 |
Mestre
Valentim (Atribuição) Florão
de madeira entalhada e policromada, de
contornos irregulares, encimado por elemento conchóide e, em suas
laterais, delicadamente ornado com volutas centralizando Decoração
esférica e em relevos; 57 cm x 40 cm. Rio de
Janeiro, séc. XVIII. Provavelmente
oriundo da Igreja São Pedro dos Clérigos, do Rio de Janeiro. |
|
149 |
Sammarco,
Amleto Nicola Daniele. Marinha.
Óleo sobre tela, 40 cm x 50 cm. Assinado
embaixo à direita: Sammarco. No
reverso: 20 Salão Paulista de Belas Artes. |
|
150 |
Rugendas,
Maurice - Voyage Pittoresque dans le Brésil 65
pp divididas em 4 partes: Parte 1, 48 pp., 30 pranchas; Parte 2, 34 pp., 20
pranchas; P3,51 pp., 30 pranchas; Parte 4, 32 pp., 20 pranchas. As pranchas
de cada parte são numeradas independentemente. Impressa por
Engelman& Cie, Paris, 1835. 55 x 35,2 cm.1ª
edição especial completa com as pranchas em papel china,
traduzida do alemão por Colbery.Citado: Borba de Moraes II: 221 Sabin
73935; Colas 2594; LipperheideMd 12; Palau 281204. |
|
151 |
Fuga Para o Egito. Conjunto
de Imagens de madeira policromada e dourada, representando
Nossa Senhora sobre um burrico segurando O Menino Jesus,
com São José caminhando à frente com cajado na
mão esquerda e olhando para trás. Base almofadada com detalhes
irregulares, como se pedra fosse, e árvore ao fundo sobre pequena elevação;
28,5 cm de comprimento e 32,5 cm de altura toral. Brasil, séc. XVIII. |
|
152 |
Carlota
Martins dos Santos. (Portugal, 1916) Paisagem
Imaginária. Óleo sobre tela, 31 cm x 43,5 cm. Assinado embaixo à direita: Carlota
Santos. Pintora
e restauradora. Transferiu-se para o Breasil em 1920 e naturalizou-se
brasileira. Fez curso na Escola Nacional de Belas Artes, Rio de Janeiro,
conquistando os prêmios:
medalha de bronze em 1955; medalha de prata em 1956 e medalha de ouro
em 1957. Por
duas vezes participou como Membro da Comissão do Salão Nacional
de Belas Artes, 1963 e 1969. Expôs
individualmente, em 1962, na Galeria Macunaima, Rio de Janeiro; GEAD, Rio de
Janeiro, em 1968; e Panorama, Salvador, Bahia, em 1969. Participou
do Salão Nacional de Belas Artes, medalha de Bronze, três
prêmios aquisição, medalha de ouro e prêmio de
Viagem ao estrangeiro, Rio de Janeiro, 1957 a 1965. Fonte: Dicionário Brasileiro de
Artistas Plásticos - Instituto Nacional do Livro - MEC; volume 4,
página 182. |
|
153 |
Par
de graciosos saleiros de prata inglesa com borda
revirada e movimentada decorada com godrons, assim como seu pega e três
pés no formato de caramujo. No reverso marcas de
identificação da prata de Londres, letra data para os anos de
1830 / 1831; 10 cm x 8,5 cm e 5,5 cm de altura
total. Inglaterra. séc. XIX. |
|
154 |
Jahn,
G. Agricultor.
Desenho a lápis, 33 cm x 27,5 cm. Assinado
embaixo à direita: G. Jahn. |
|
155 |
Nossa
Senhora. Imagem
de madeira, entalhada, com esparsos
vestígios de ter sido policromada. De acentuada antiguidade, com
perdas e desgastes, apresenta elementos do repertório
escultórico sacro português, do período pré
Barroco; 116 cm de altura. Brasil, séc. XII. |
|
156 |
Djanira
da Motta e Silva. Sem
Título. Nanquim sobre papel, 21,5 cm x13,7
cm (a mancha). Assinado embaixo à direita: Djanira.No reverso: Coleção
Abelardo Rodrigues - Recife/Djanira/1949/N.Y./ assinatura ilegível. |
|
157 |
Chaleira
e seu fogareiro de metal espessurado de prata
- electroplated silver -. Corpo bojudo ornado com godrons em sua metade e em
sua tampa com puxador no formato de peão, sustentado por alça
recurva. Suporte trípode com travas centralizando depósito para
pavio e combustível. No reverso da base marcas de identificação:
"JT & Co S" E.P.B.M, de John Turton & Co, usada
entre os anos de 1898 a 1909; 27 cm de altura total. Inglaterra, séc.
XIX / XX. |
|
158 |
Arte
Africana. Totem
de madeira; 50,5 cm de altura. África,
séc. XX. |
|
159 |
Arte
Africana. Totem
de madeira; 52,3 cm de altura. África,
séc. XX. |
|
160 |
Antônio
Gomide. Espera
na EstaçãoFerroviária. Desenho a
lápis crayon, 29 cm x 47 cm. Assinado embaixo
à esquerda: Gomide. |
|
161 |
Santa
Bárbara Imagem
de madeira entalhada, policromada e dourada
representando a Santa em sua iconografia tradicional, de pé sobre base
de cantos chanfrados, segurando na mão esquerda torre e braço
direito estendido com mão em posição para sustentação
de um cálice, seu outro atributo, ausente; 78,5 cm de altura total.
Brasil, séc. XVIII. Apresenta
alguns dedos colados. |
|
162 |
Par
de peanhas de cedro com lados lavrados com ornato
fitomórfico, folhas em relevos; 41 x 20 x
28,5 cm de altura. Brasil, séc. XVIII. |
|
163 |
Antonio
Bandeira - atribuição. Abstrato.
Técnica mista, 3,8 x 9,2 cm. Assinado e
datado embaixo à esquerda: Bandeira/ 56. |
|
164 |
O
Brasil e a Cerâmica Antiga, por Eldino da Fonseca Brancante.
São Paulo, ano MCMLXXXI. Livro novo, sem uso, com pequenas manchas
amarelas nas páginas em branco; capa dura de 29,7 cm de altura e 22,6
cm de largura. Com documento
autógrafo na folha de rosto. Origem:
Ex-coleção Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
|
164-A |
Os
Ourives na História de São Paulo,
por Maria Helena Brancante; 24,3 cm x 24,3 cm x 2,3
cm. Novo, sem uso. |
|
165 |
Cabeça
de anjo em pedra lavrada, onde são visíveis
traços de policromia parcialmente encobertos pela acentuada
pátina. Remanescente decorativo dos antigos chafarizes de nossas cidades
históricas; 31 cm de altura. Brasil, séc. XVIII. |
|
166 |
Prato de porcelana
Cia-das-Índias com decoração
esmaltada da Familia Rosa; formato circular, borda com fino friso rouge de
fer centralizando aba e bojo ornados com arranjos de flores diversas; 23 cm
de diâmetro. China, séc. XVIII. Apresenta
três pequenos fios de cabelo, próximos à borda. Origem: Ex-coleção
Maria Helena e Eldino da Fonseca Brancante. |
|
167 |
Di
Cavalcanti, Emiliano. Mulheres
do Mangue. Gravura em metal, 38 cm x 30 cm (a imagem). Assinado embaixo à direita: E.
di Cavalcanti e à esquerda: H C (hors commerce). |
|
168 |
Ouseley,
W. Gore.Ouseley Serra
dos Orgaos - Cabeça do Fraile. Litogravura
colorida, litografo J. Needham; 35
x 41 cm. |
|
169 |
Arte
Africana. Totem
de madeira; 84,5 cm de altura. África,
séc. XX. |
|
170 |
Osmar
Santos. Árvore.
Ácrilica sobre tela, 80 cm x 60 cm. Assinado
embaixo à esquera: OASantos 2022. No reverso: Osmar/ Santos/
2022. |
|
171 |
Visconti
Cavalleiro, Yvone. Vaso
com Flores. Óleo sobre tela fixada em
cartão, 35 cm x 43 cm. Assinado embaixo
à direita: Yvone Visconti Cavalleiro. Necessita de pequeno
restauro. |
|
172 |
Arte
Africana. Totem
de madeira; 48,7 cm de altura. África,
séc. XX. |
|
173 |
Paulo
Merten. São
Paulo antigo - Rua São Francisco. Xilogravura,
36 cm x 26,5 cm. Assinada e datada embaixo à
direita: Paulo Merten1974. Tiragem embaixo à esquerda:
3/60. |
|
174 |
Papf,
Karl Ernest. Flor.
Desenho a lápis, 14 cm x 10,5 cm. Assinado e
datado embaixo à esquerda: E.Papf 1888. |
|
175 |
Porta joias oval de porcelana policromada; na tampa representação de anjo deitado
lendo; laterais em relevo; 15 cm x 10 cme 13 cm de altura. Europa séc. XX. |
|
176 |
Lasar
Segall. Duas
Figuras. Litigrafia sobre papel, 24,5 cm x 17,5 cm. Assinado na chapa embaixo à esquerda: Segall.
Pequeno rasgo no canto superior direito. |
|
177 |
Nossa
Senhora da Apresentação. Imagem
de madeira policromada, entalhada e dourada, representando
a Santa de pé sobre base retangular de cantos facetados; 21,5 cm de
altura total. Brasil, séc. XIX. Faltando
a Imagem do Menino Jesus. Apresenta alguns pontos de desgaste na policromia. |
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178 |
Gilberto
Ferrez. A
Muito Leal e Heróica Cidade de São Sebastião do Rio de
Janeiro. Em comemoração do
IVº Centenário da Fundação da Cidade; 259 pp. As
reproduções a cores foram coloridas a mão pelo processo «au
pochoir» no Atelier d'Art L'Ibis e nos Etablissements Nervet. Tiragem
única, sendo 1000 exemplares numerados de 1 a 1000 e 100 exemplares
numerados em algarismos romanos, sendo este o de nº 761, com
dedicatória do autor para João Moreira Garcez. |
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179 |
Biombo
oriental constituído por 6 painéis decorados,
cada um, por quatro reservas hexagonais, em laca, sobre os quais estão
apostas esculturas em pedra dura, em relevo, de animais e modelos de vasos
das várias dinastias chinesas. Fundo
decorado com elementos fitomorfos em nácar, enquanto o reverso traz
singela decoração floral, de contornos dourados; 40 cm x 183 cm de altura. China, séc. XX. |
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180 |
Carlos
Bracher. Natureza
Morta com Flores e Frutas. Óleo sobre tela, 74 cm x 92,5 cm. Assinado no canto inferior direito: Bracher. No
reverso: Assinatura Carlos Bracher/"FLORES E FRUTASs"/Ouro Preto
1989/100 x 81cm/GCB 007 92 X 73 |